Capítulo 11 - sintomas

BPOV

Deixei Lizzie com os avôs que já estavam reclamando sobre a ausência da neta e fui ao hospital.

- Boa tarde – disse uma das enfermeiras – O doutor Cullen esta com um paciente.

- Tudo bem, eu queria falar com a enfermeira Heide – eu disse toda inocente.

- Ela deve estar na sala de doação de sangue – disse a enfermeira.

- Obrigado – eu disse indo ao encontro de Heide.

- Boa tarde senhora Cullen – disse ela assim que me viu entrar.

- Boa tarde uma ova – eu disse chegando perto dela – Fique longe do meu marido.

- Acho isso meu difícil senhora Cullen trabalhamos juntos.

- Não se faça de idiota – eu disse batendo meu dedo no ombro dela – Se você ficar me ligando com ameaças estúpidas mais uma vez eu juro que deformo tanto seu rosto que ninguém vai te identificar.

- Sabe Isabella você deviria procurar um medico – disse ela toda cínica.

- Em primeiro lugar eu já tenho um medico que é meu marido e se você quer dizer que eu tenho que procurar ajuda psicológica, acho que você errou de pessoa porque é você que precisa de ajuda.

O cheiro do sangue estava me deixando enjoada e um pouco fraca, mas ignorei.

- Isabella eu juro que não sei do que você esta falando, eu gosto muito do seu marido, mas como um amigo.

- Não se faça de inocente – eu disse chegando perto dela perigosamente.

- Eu juro que não sei do que você esta falando.

- Que tal isso, ligações, mensagens e marca de batom.

- Ainda não sei do que você esta falando – repetiu ela, mas havia um sorriso maldoso no seu rosto.

- Fica longe do meu marido e arranja um homem pra você – eu disse puxando o cabelo dela com força.

- Não toque em mim – disse ela segurando minha mão.

- Então não tente tocar no que é meu – eu disse tirando a mão dela da minha – Eu não fui considerada uma rebelde e bati o recorde de castigo na escola por ser boazinha, eu não sou boa.

- Estou tremendo de medo – disse ela – Se o Edward te ama ninguém vai tirá-lo de você a não ser que você não confie em você mesmo.

Então ela estava mostrando as garras.

- Eu confio nele eu não confio é nas vadias principalmente as que se chamam Heide – eu disse saindo da sala.

- Por falar nisso eu amo a tatuagem de dragão do seu marido – disse ela rindo.

Cachorra.

EPOV

- Você viu a sua esposa? Perguntou a enferme Julia.

- Não – eu disse o que Bella estava fazendo aqui.

Vi Bella chegando do meu lado e a enfermeira se despediu com um aceno.

- Oi amor – disse Bella me dando um selinho.

- Oi. O que você esta fazendo aqui, você não esta passando mal né?

- Não só vim aqui pra ver meu marido – disse ela me abraçado.

- Eu tenho um paciente agora, mas se você esperar uns minutinhos saímos juntos pra almoçar.

- Então eu espero – disse ela, mas Bella estava um pouco pálida.

- Você esta bem mesmo? Você esta meio pálida.

- Sim, eu estava falando com a Heide e ela estava mexendo com sangue – disse ela me abraçando.

- Ok, você e a Heide estão se dado bem?

- Claro desde que ela fique longe de você – disse ela, mas suou como uma ironia.

- Bella eu só a vejo como amiga.

- Você costuma mostrar sua tatuagem pra todas suas amigas?

- O que? Eu não mostrei pra ninguém.

Na verdade eu nem usava camisas que a mostrasse.

- Mas ela viu.

- Mas eu não sei como – eu disse beijando sua mão – Você acredita em mim né?

- Por incrível que pareça sim e sabe por quê?

- Não.

- Eu te amo.

- Eu também te amo, mas agora me espera que logo já venho pra almoçar.

- Tudo bem.

BPOV

Depois do almoço em qual eu tive que convencer Edward que estava tudo bem fui para uma reunião com minha editora.

- Oi amor – disse Edward entrando em casa.

- Oi – eu disse o beijando – Você vai comigo buscar a Lizzie?

- Sim, só vou tomar um banho antes.

- Ok.

Assim que Edward foi tomar banho fiquei lavando a louça.

- A senhora não precisa limpar nada senhora Cullen, porque o que senão o que eu a empregada vou fazer – disse Maria.

- Quantas vezes tenho que te dizer pra me chamar de Bella e eu gosto de limpar.

- Tudo bem Bella eu já vou embora, até amanhã – disse ela saindo.

- Estou pronto – disse Edward me abraçando por trás.

- Hum como você esta cheiroso – eu disse me virando.

- Obrigado minha linda, mas você esta mais – disse ele cheirando meu pescoço.

EPOV

Assim que chegamos na casa dos meus pais a primeira coisa que vimos foi um borrão de cabelos cobres pulando no meu colo.

- Mamãe, papai – disse Lizzie elétrica.

- Vocês deram doce pra ela – deduziu Bella.

- Sim – disse meu pai culpado.

- Lizzie vai pegar suas coisas para irmos embora.

- Tá pai – disse Lizzie correndo pelas escadas.

- Mas vocês já vão? Perguntou minha mãe triste.

- Sim, dia puxado no hospital – eu disse.

- Mas vocês podem visitar a Lizzie quando quiserem – disse Bella.

- Eu sei, mas como faz pouco tempo que vocês se reconciliaram, nós achamos que vocês mereciam um tempo em família.

- Obrigado Esme – disse Bella a abraçando – Espero que vocês tenham de divertido.

- Sim muito, mas tinha me esquecido de como cansa cuidar de uma criança – disse Carlisle.

Bella e eu rimos.

- Sim Lizzie dá trabalho – disse Bella me abraçando.

- O pior é quando ela sobe na casa da arvore eu tenho que ameaçar subir se ela não descer – disse Esme rindo – Claro que eu não iria subir né.

- A culpa foi de vocês que resolveram fazer aquela casa – eu disse.

- Mas ela pediu – disse meu pai.

- Nós temos sorte que em casa a casa de boneca é no chão – disse Bella.

- Verdade, a Lizzie tem três esconderijos – disse meu pai – Um aqui, um na casa de vocês e uma na dos pais da Bella.

- Na verdade a dos meus pais não é só da Lizzie mais, também é da Aimeé e a da arvore é também no Nico, Damon e Aimeé.

- Sim nisso você tem razão e falando em dividir a casa de bonecas, ainda bem que a Lizzie parou de ter ciúmes da Nessie né – disse minha mãe.

- Mas também agora Nessie já é uma moça e a irmã dela a Jolie apesar de eu gostar muito não é a mesma coisa que era com a Nessie.

- Estou pronta – disse Lizzie descendo com a mochila.

- Então se despeça dos seus avôs para irmos – disse Bella.

Lizzie beijou os avôs e fomos embora.

Demorou um pouco para fazê-la dormir já que ela estava muito agitada, mas enfim ela dormiu.

- Então você não brigou com Heide hoje? Eu perguntei me deitando e a abraçando estava muito cansado.

- Não.

- Sobre o que falaram? Tirando minha tatto.

Tinha medo, Bella não era fã de Heide.

- Nada só disse pra ela ficar longe de você – disse ela inocente.

- Eu não sei por que você acha que ela dá sem cima de mim, pra mim ela só é minha amiga – eu disse serio.

- Você é tão inocente – disse ela zombando.

- Inocente é? Eu perguntei acariciando seus seios por cima da camisola.

Bella riu.

- O que foi? Eu perguntei ofendido era pra ela ter gemido não rido.

- Meus seios estão sensíveis – disse ela ainda rindo.

A virei pra poder ver.

- Pra mim eles estão lindos – eu disse observando, era impressão minha ou eles estavam maiores?

- Eu acho que é porque logo eu vou estar naqueles dias – disse ela – Eles estão mais pesados e inchados.

- Lembra quando você estava amamentando o tamanho que ficaram? Eu perguntei lembrando-se de como ficaram ainda mais lindos.

- A se eu lembro – disse ela com uma careta – Eu parecia uma atriz pornô.

- Exagerada – eu disse dando um beijo de boa noite.

BPOV

Acordei no meio da noite com uma fome enorme.

- Edward – eu chamei o cutucando.

- Hum? Gemeu ele ainda dormindo.

- Edward – chamei de novo – Acorda.

- O que foi? Perguntou ele sentando na cama – Você esta passando mal?

- Não, só estou com fome – eu disse.

- Você me acordou pra me mandar pegar comida pra você?

- Sim, você não é o marido que me ama? Eu perguntei zangada.

- Sim, mas Bella era só você levantar não precisava me acordar – disse ela zangado porque eu o acordei do seu sono.

- Tudo bem eu vou buscar, mas greve de sexo pra você – eu disse puxando o lençol.

- Não deixa que eu vou buscar – disse ele agora desperto e levantando – O que você quer comer as 3:00 da madrugada?

- Hum eu to com vontade comer sorvete com pasta de amendoim – eu disse achando estranho o meu pedido – Nojento, eu sei.

- Não é só isso, é que você nem gosta de pasta de amendoim – disse ele na porta.

- Mas me deu vontade, agora pare de reclamar e vai buscar – eu reclamei.

Depois de comer, fui dormir feliz.

***

Acordei no outro dia com a voz da Alice. Alice?

- Bom dia dorminhoca – disse Alice sentada do meu lado.

- O que você faz aqui? Eu perguntei levantando e procurando por Edward.

- Ele já saiu, foi ele que me deixou entrar – disse Alice como se lesse minha mente – E também já levou a Lizzie pro colégio.

- Tínhamos combinado ir fazer compras né, mas aonde esta a R... – não consegui completar a frase, pois me deu um enjôo tão grande que corri pro banheiro.

Maldito sorvete.

- Bella esta tudo bem? Perguntou Alice da porta.

- Sim, só foi um enjôo – eu disse já me sentindo bem – Comi um negocio nojento ontem.

- Você anda sentindo mais alguma coisa estranha? Perguntou Alice desconfiada.

Contei a ela sobre as vertigens, a sensibilidade nos meus seios e o desejo de pasta de amendoim.

- A sua menstruação esta atrasada?

- Sim, mas isso esta acontecendo desde o aborto e o medico disse que é normal.

- Você e o Edward estão usando preservativo?

- Claro que não Alice – eu disse triste – Lembra impossível engravidar.

Alice me ignorou e pegou o celular.

- Rose você já esta vindo? Perguntou ela no celular.

- Passe na farmácia e traga um teste de gravidez – continuou ela – Depois eu explico.

- Alice você não acha que eu... – deixei a frase incompleta.

- Só vamos saber quando a Rose chegar – disse ela.

Mas isso é impossível. Não é?

Mas mesmo assim a esperança estava plantada.