_ Bom, acho que obviamente vocês sabem que vulcões têm lava e que ela é muito quente, às vezes essa lava acaba se espalhando pelo solo e o fazendo que como essa água que é gerada do solo fique quente. Oooooou pode ser apenas uma bobagem da capital. – complementou Pâmela.

_ Nem vou te perguntar como você sabe isso – disse Nathan

_ É pode ser, mais se aquilo é um vulcão, alguma hora vai entrar em erupção, então, melhor nos mantermos longe dele. – Disse Priscila

_ É acho que a Capital não esperava que descobríssemos – eu disse – que vergonha Pâmela você estragou a surpresa

_ Enfim, melhor nós irmos, estamos perto de mais – disse Pâmela.

Continuamos seguindo, quando começou a ventar e ficar meio frio, o céu estava escuro e parecia que ia chover, ah que maravilha, isso é tudo que eu preciso.

_ Acho que vamos ter que construir um abrigo, parece que vai chover – eu disse

_ Pois é, se virmos alguma coisa como folhas e galhos grandes no caminho, peguem para que possamos construí-lo – disse Aaron, e todos acenaram que sim

Estávamos andando acho que num ritmo muito lento por que estava demorando muito pra chegar, mais percebi que na verdade a gente tava andando em curva ou zig-zag alguma coisa assim.

_ Gente, é melhor acharmos a trilha, ou nunca vamos chegar na cornucópia – eu disse – Alguém suba numa árvore e veja quanto falta.

_ Por que você própria não sobre? – disse Nathan

_ Ta, eu subo – respondi

Olhei pros lados a procura de uma árvore que fosse fácil subir, achei uma, que talvez não fosse tão difícil, e comecei a subir, quando estava suficientemente alto eu estava com medo que o vento me derrubasse, pois estava realmente forte, e o cheiro da chuva estava absurdo, não sei se isso é comum mais eu consigo muito bem sentir o cheiro da chuva, antes que a própria comesse, mais enfim, fiquei apoiada no galho e tentei avistar a cornucópia, para nossa alegria, não estava tão longe, talvez a uns 200 metros. Desci e disse:

_ Graças aos deuses, deve estar a uns 200 metros naquela direção, mais alguma coisa esta acontecendo, e garanto que não é nada bom.

_ Na cornucópia? – perguntou Priscila

_ Não, com a arena – respondi – mais vamos continuar.

Andamos uns 10 minutos e por fim chegamos na cornucópia, estava vazia, mais agora era mais fácil ver o céu estava todo fechado e nublado uma escuridão e um vento impossível, e o cheiro, estava bem mais forte agora, mais não era de chuva, era pior muito mais ostensivo, mais resolvi ignorar, talvez o cheiro tivesse modificado por ser artificial ou coisa assim.

No meio do caminho havíamos pegado galhos fortes e folhas grandes, de fizéssemos direito a cabana seria suficiente pra nos proteger. Começamos a colocar os galhos de uma forma que houvesse espaço suficiente pra todos nós ficarmos, e colocamos as folhas e prendemos com pedaços de arame, estendemos os sacos de dormir dentro da cabana e armamos uma fogueira, pois a cada minuto que se passava ficava cada vez mais frio, ascendemos a fogueira e ficamos deitados nos sacos de dormir em absoluto silêncio. Até que Nathan disse:

_ Podem dormir, vou ficar de vigia primeiro, depois eu troco com a Paloma.

_ Tudo bem – eu disse no meio dessa caminhada eu já havia esquecido completamente que a Pâmela havia rolado um penhasco, mais ela parecia bem.

_ Você matou a garota do 4 ou ela morreu quando rolou o penhasco? – perguntei

_ Sinceramente eu não sei – respondeu Pâmela.

Silencio, e logo eu estava dormindo.

Acordei com Nathan me sacudindo, o vento estava muito forte tanto que a cabana estava tremendo e se puxando pra se soltar, o cheiro estava insuportável.

_ Gente acorda – falei e eles despertaram levemente, mais se alertaram quando sentiram o vento – estão sentindo esse cheiro?

_ Eu não sinto cheiro de nada – disse Aaron

Resolvi me calar por que agora eu sabia que era coisa de filha de Zeus, por que qualquer pessoa que consegui sentir pelo menos um pouco de cheiro sentiria esse cheiro que com certeza não era de chuva. E de repente me surgiu:

_ Gente, vai ter um furacão.