Diálogos

- Sim dois suspeitos! – Cath confirmava.

- Ok, Nick esta interrogando eles. – falei me virando – Sara! – ela me olhou.

- Sim?!

- Quer fazer uma caminhada? – apontei para o pequeno morro. Ela olhou pra lá e saiu do carro, fazendo que sim com a cabeça.

- então pegue seu kit e vamos. – fiquei esperando por ela.

- Tudo na mochila. – ela era encantadora.

- Ah, leve água, esta quente.

- Já esta aqui! – ela disse e se virou pegando seu boné – agora sim, vamos.

O Sol da manhã já estava quente e a brisa não era fresca.

- Por que estamos subindo? – Sara perguntou ajeitando sua pequena mochila.

- Talvez Apolo tenha se jogado ou simplesmente foi jogado. Então tem que haver algo lá em cima.

- Não vou mais fazer perguntas. – ela sorriu e eu acabei rindo baixo enquanto subíamos.

Faltava bem pouco pra chegarmos ao topo.

- ai! – olhei pra trás e Sara estava parada.

- Quer ajuda? – perguntei. Ela me olhou por um instante.

- Não, obrigada. – e então ela se movimentou, me virei e continuei a subir.

- Hank parece ser bom pra você. – eu estava a fim de ouvir sua voz.

- Ele se preocupa comigo. – se ela soubesse o quanto eu me preocupo com ela.

- Acho que você merece o amor dele. – falei parando.

- É assim, quando não a mais opções. – ela parou logo atrás de mim. E eu senti que aqui foi pra mim.

- Provavelmente veio da estrada. – falei olhando pro carro.

- como não vimos isso lá de cima? – Sara fez um bico.

- Acho que não queríamos ver.

- Às vezes me pergunto como você pode ter tanta certeza das coisas. – Sara passou por mim pegando a câmera – E ainda esta certo no final.

- Nem sempre. – falei baixo e peguei o celular, disquei o numero de Brass e esperei.

- aonde você esta?

- Preciso de um reboque e do Nick. – falei enquanto observa Sara.

- Ok. Mas aonde você esta?

- Olha pra cima que me verá. – ele soltou um assobio baixo.

- Brass, melhor, pede pra Nick ir pra garagem do laboratório. Sara o encontrara por lá.

- Ta bom. – e Brass desligou.

- Aqui só tem embalagens de comida vazia – ela me olhou pela janela – e parece ser mais um carro... Nojento.

- Você vai voltar pro laboratório pra analisar o carro, com Nick. – falei me virando.

- Pra onde você vai? – ela me olhou do carro alarmante.- Tudo que sobe, precisa descer. – ela riu e eu desci o pequeno morro.

- Cadê cath? – parei ao lado de Brass que deu um pulo.

- Não faça mais isso. – ele me olhou – está com Dr. Robbins vendo a causa da morte da vitima.

- quem são as duas? – perguntei olhando pras duas mulheres que estavam sentadas em uma viatura. Brass olhou.

- Oh, a namorada e a mãe. – Brass suspirou – A namorada diz ter brigado com ele, que por sua vez a largou no meio da estrada...

- E a mãe? – cruzei os braços.

- Eu sei que é estranho, mas ela apareceu do nada. – Brass fez uma cara de suspense.

- então... Ta. Vou andar e vê se acho algo pela estrada.

- Grissom! – olhei pra ele – Greg esta perturbando pra falar com você.

- Obrigada, depois ligo pra ele. – pisquei e andei.

- e vou levar as duas, vou interrogar elas. Sabe né. – ele riu.

Não tinha nada por aquela parte da estrada. Eu tinha olhado bastante e Greg já tinha me bipado umas vinte vezes. Peguei meu carro e voltei pro laboratório.

Logo que passei pela porta do laboratório Greg veio falar comigo.

- Oi Grissom. Não viu o meu bip ou as chamadas perdidas? – parei olhando pra ele.

- Fale Greg.

- Primeiro que aquela torta estava horrível, tinha gosto de... de... Ah, de algo horrível, segundo, Hodges me deixa de cabelos brancos e terceiro...

- quer um pouco de ar? – levantei a sobrancelha.

- você é tão engraçadinho Grissom, você poderia me ouvir pelo menos uma vez! – ele reclamava de tudo.

- é só isso Greg? – o encarei.

Ele fez uma cara de paisagem e um bico e saiu andando. Balancei a cabeça sorrindo e fui em direção a garagem.

- Grissom. – Nick sorria – O garoto curtia umas drogas. – ele olhou pro saquinho – cocaína. – ele me amostrava o conteúdo de dentro do saco.

- tem...

- Sara ainda está analisando. – Nick ainda sorria e saiu andando. Olhei pra ele e quando me virei cath estava parada na minha frente.

- Dr. Robbins encontrou...

- cocaína?!

- Odeio quando você me da uma resposta. – ela sorriu com os olhos e fez um bico.

- Só isso? – perguntei.

- Acho que sabe o que tinha no cadarço dele... – Cath me desafiou.

- Essa parte você pode me contar. – pisquei.

- Saliva. – ela sempre sorria – quando Wendy me contou até que não acreditei, mas vi no papel... Ele mesmo se amarrou.

- Ou mandaram-no se amarrar. – Tombei a cabeça para o lado. E Cath olhou pro lado.

- e do que ele morreu? – perguntei, mas eu já sabia a resposta.

- Dr. Robbins esta analisando ainda, porque fica difícil de saber, muitos ossos foram quebrados. – eu olhei pra ela e ela olhava pra alem de mim, me virei e era Warrick andando em nossa direção com alguns papeis na mão. Cath me olhou, sorriu e foi em direção ao Warrick.