Ao tomar a decisão de me divorciar, além de toda a dor que tinha que levar comigo, ficaram colocadas algumas decisões que teria que tomar.

Para onde ir, com quem contar com que dinheiro ia viver. Passei um tempo planejando esses passos ao mesmo tempo em que a tristeza me corroia e trazia lágrimas aos meus olhos.

Pensei em todos parentes e amigos que podiam me ajudar, avaliei um a um. E nesse momento delicado de minha vida escolhi meu pai como apoio mais apropriado e que eu podia confiar. Além de poder me proporcionar o sigilo que eu necessitava naquele momento.

Disse a ele que gostaria de viver em uma pequena cidade onde ninguém me conhecesse e trabalhar como professora, além de morar em um lugar tranquilo onde me sentisse protegida.

Doutor Assunção, meu pai, me instalou em uma cidade no interior de São Paulo, onde ninguém nos conhecia. Fiquei em uma pensão familiar, ele se identificou como um viúvo que trabalhava viajando e precisava de um lugar seguro para sua filha.

Imediatamente ele caiu nas graças de Dona Rita a proprietária da pensão uma senhora solteira que havia dedicado sua vida cuidando da igreja da cidade, e das coisas de DEUS

Com essa amizade veio também o meu emprego, pois Dona Rita nos informou que Dona Socorro Diretora da Escola estava precisando de uma nova professora, pois a atual ia casar e mudar de cidade.

Depois que já estava com os documentos do divórcio em mãos fui vivendo um dia de cada vez, sem fazer muitos planos, sabia que tinha chegado até alí, mas não sabia os caminhos que tinha pela frente.


Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.