Desde de pequena eu gosto de cantar, cantava qualquer tipo de música desde que tivesse o ritmo legal. Embora eu gostasse muito disso e que todos me incentivassem a seguir o caminho musical, eu nunca conseguia cantar na frente de pessoas que eu não tinha intimidade, então eu não queria.
No dia do meu 13º aniversário, eu e meus pais estávamos voltando de noite da praia, que a gente tinha ficado o dia todo, dirigindo tranquilamente. Ao passar por um cruzamento com semáforo verde para nós, meus pais nem se tocaram que estavam olhando para tráz sorrindo de uma piada que eu estava contando.
Olhei para o meu lado direito encenando a piada para diverti-los, foi aí que eu vi um vulto, com o que pareciam assas de anjo, me encarando a minha frente no cruzamento. Atrás dele havia uma luz cegante que ficava cada vez mais forte a medida que o carro se movia.
O que me lembro depois disso é algo se chocando com o nosso carro e o impacto me fazendo voar através da janela para fora do veículo, porém eu não me lembro de cair no chão depois, algo me segurava no ar. O resto são apenas cenas como flashs em minha mente, vem e vão rapidamente sem mostrar uma lógica ou uma sequência significativa entre si.
Depois da morte dos meus pais nesse acidente, eu resolvi me dedicar a música, entrava em todo o concurso que tinha durante o ano e ganhava sempre o quarto lugar, ás vezes até conseguia o segundo, mas nada de especial.
Como não tinha quem cuidasse de mim, fiquei sobre a guarda da minha tia parte pai, porém acabei morando sozinha com minha gata de extimação em um apartamento perto da minha escola onde eu todo ano ganho bolsa, assim eu não tazia muitos custos para ela, pois comecei a trabalhar com quinze como garçonete em um pequeno restaurante também perto de casa.
Engraçado que uma semana depois do meu acidente, tem aparecido na televisão a notícia de um \"ladrão alado\", ou \"zorro alado\" o que preferir, só sei que quase ninguém consegue tirar uma foto se quer dele e a única gravação que consiguiram foi a dele fugindo de um museu atravês de uma janela de vidro mas logo ele desapareceu na escuridão da noite (quando ele sempre atua).
Até hoje, com meus dezaseis anos, tenho sonhos e pesadelos com o acidente e com o misterioso anjo negro, nesses sonhos eu não vejo seu rosto totalmente mas o reconheço de algum lugar, ele também ás vezes aparece chorando e repetindo \"me desculpa\" o tempo todo. Nesses sonhos... o nome dele é Dark.
Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.
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