POV Padre Belisário

Hoje era um dia de mentira novamente.Maria e Estevão iriam batizar Maria Fernanda, sendo seus padrinhos os verdadeiros pais.Eu não queria batizar a menina,porém Maria insistiu muito desde que se apegou a essa menina.Eu não suportava ideia de Maria e Estevão agora estarem mentindo as origens dessa menina.Quando eu temo que daqui a alguns anos possa descobrir tudo.Mais por outro lado também haveria o batizado de Fernando Luiz, que por sua parte seus padrinhos eram Da Vinci e Socorro.

—Eu ainda não entendo porque você e Estevão não entregam Maria Fernanda a Victoria e Otavio,Maria.—Falo olhando para Maria que carregava Maria Fernanda nos braços.

—Padre,a partir do momento em que ela foi deixada na porta da minha casa eu a amo como se a tivesse a colocado no mundo.—Fala ninando a menina.—Eu a amo do jeito que amo os meus outros filhos.

—Maria...—Começo a falar.—Algo em diz que essa menina e a desgraça em sua vida.—Falo e ela me olha incrédula.—E um anjo pecador...

—Como o senhor fala isso de uma criança que nem um mês de vida tem?—Pergunta incrédula e nervosa.

—Sua vida esta em paz,Maria.E algo me diz que ela irá tirar seu sorriso, seu olhar...—Falo.

—Este me dando medo,Padre.—Fala reajeitando a menina em seus braços.—Ela não irá fazer isso.

—O que houve?—Victoria vem segurando Fernando Luiz.

—Uma segurando um filho da outra.—Falo e elas se olham com medo.—Quando as duas sentirem os gosto amargo com as ações desses anjos, iram sofrer.Um sofrimento que irá preencher as duas.—Falo e me viro para sair de perto delas.

POV Victoria

Quando o padre falou aquelas coisa para mim e Maria, desde aquela hora ficamos sem entender absolutamente nada.Não entendi o que ele falou e muito menos o porque!Ele parecia estar louco ou com maus olhares para Maria Fernanda.Maria não soltava a minha filha assim como eu não soltava o seu filho.Parecia ter sido uma troca um tanto injusta.Mais na realidade não era uma troca.Eu apenas seria a madrinha de batismo da minha filha,enquanto Maria estava usurpando o meu lugar.Mais maldita seja aquela hora em que eu abandonei a minha filha na casa de Maria.Agora eu viria minha filha crescer como a filha de Maria e Estevão.Eles deveriam me entregar Maria Fernanda e nos deixarmos sermos felizes a partir de agora.Porque se um dia minha filha soubesse de tudo iria me odiar para sempre, mais talvez também odiasse Maria.

—O que tem?—Maria pergunta e eu volto a realidade.

—Eu não vou mais me internar.—Falo e ela me olha surpresa.—Quero ficar mais perto de Maria Fernanda.—Falo decidida.

—A ama tanto assim?

—Qual mãe não ama seus filhos?—Pergunto seria.—Você se converteu a ser madrasta dos seus filhos por amor a eles.—Falo e ela me olha seriamente.—Como eu decidi ser madrinha da minha filha.

—E um grande sacrifício.—Fala paparicando Maria Fernanda.

—Mãe faz sacrifícios.—Falo e ela gela.—Mãe sabe o que e melhor para os filhos.—Falo e começo a brincar com Fernando Luiz.—Se um dia você estivesse no meu lugar, e não pudesse chamar seu filho de filho, e ele te visse apenas como uma madrinha...O que sentiria?

—Eu nunca abandonaria meu filho.Nem mesmo doente.—Fala seca e com raiva.

—Eu lhe fiz uma pergunta!—Exclamo brava.Ela parecia pensar...

—Eu já fui madrasta dos meus filhos.Se fosse madrinha de um deles e eles só me vissem assim eu aceitaria.—Fala e se levanta com a minha filha.—Seria mais mãe.—Fala e vai embora.

POV Maria

Eu sai apressada dali de onde tinha acabado de falar com Victoria.Ela sabia como inverter as coisas, e me deixar com medo.O piro de tudo e que ela e Otavio iriam almoçar aqui em casa hoje.—Fica aqui enquanto a mamãe vê o que foi deram a ela...—Falo contente e deixo Maria Fernanda em cima da cama.Logo vejo o que tem dentro da sacola.Era uma miniatura de carro e uma boneca com os cabelos cor de rosa.tinha também um bilhete que dizia `` Sou um colego do passado.Nos conhecíamos desde jovens...´´.Depois de ler aquilo algo me deixou agoniada com um mal pressentimento.—Quem poderia ser?—Pergunto olhando para Maria Fernanda.

—Já viu de quem e?—Estevão pergunta um pouco ciumento.—Ou melhor descobriu quem e esse colega misterioso.

—Talvez,Bruno.—Falo.—Quando voltei disse a todos que era uma amiga do passado.Lembra?—Pergunto e ele acena com a cabeça que sim.

—Bruno e Fabíola viajaram.Quando voltarem saberemos disso.—Estevão fala serio e pega Maria Fernanda nos braços.—E a minha filha linda como esta?—Pergunta paparicando Maria Fernanda.Eu sorrio vendo ele brincar com ela, mais, fico preocupada com esse `` colega do passado ``.

—Victoria passou o tempo todo com Fernando Luiz.—Falo e ele me olha.—E o padre falou umas coisas estranhas para nos duas.

—O que?—Pergunta ainda concentrado em Maria Fernanda.

—Que Maria Fernanda me faria muito mal.Que iria tirar meu sorriso e meu olhar...—Desabafo e ele me olha incrédulo.

—A idade.—Diz brincando e sorrimos.

—Ele esta só nervoso.—Falo para eu mesma me acalmar.

—Isso e coisa passageira,Maria.—Fala e eu sorrio forçado.—Ah sim,amor.—Estevão fala com Maria Fernanda e eu morro de rir.