Angel with a shotgun

Capítulo 1: Conversando francamente


P.O.V. Nina.

Meu pai estava me dando aulas de direção.

—E aquele seria o sinal de pare.

Eu freei o carro.

—Ok. Calma pai, não tenha um ataque de pânico por isso. Não é como se pudesse nos matar.

Então, a Hope falou do banco de trás.

—E eu já estou morrendo então...

—É absolutamente necessário que vocês destruam essa obra de arte no processo?

—Eu sei o que estão fazendo. Com aulas de direção e Milkshake, os pequenos prazeres da vida. Eu não sou suicida se é isso que te preocupa tio Elijah. Não foi o que eu quis dizer quando disse que seria melhor eu morrer.

—E você certamente não parece interessada em sobreviver.

—Não é como se eu quisesse morrer, mas eu não acho que fosse pra eu ou a Nina existirmos pra começar. Eu penso nas coisas doidas que nos levaram a nascer. Quer dizer, meu pai vive mil anos, faz um ritual maluco pra destrancar seu lado lobisomem, minha mãe biológica pula de um lar adotivo para o outro para acabar em Mystic Falls quando meu pai ficou triste e bêbado e eles tiveram um lance de uma noite só...

—Ok.

—Como alguém pode ser um milagre e um erro ao mesmo tempo?

—Ninguém é um erro Hope. Nem você e nem a Nina.

—Ela meio que tá certa pai. Você viveu mil anos como o tio Klaus, passou séculos caçando as duplicatas, minha mãe é parte bruxa, parte vampira e duplicata. Ela te usou pra ter um bebê.

—Esta família lutou com unhas e dentes para manter vocês duas vivas desde o momento em que soubemos da sua existência.

—Eu sei tio Elijah, mas o universo está tentando nos matar desde antes da gente nascer para restabelecer o equilíbrio. Eu sou grata por vocês terem lutado com tanto afinco por mim, mas eu sabia quando tomei o poder da Hollow de volta que eu poderia morrer. Foi a minha decisão.

—Nós não queremos que você morra Hope. Nós te amamos e vamos encontrar um jeito de te salvar.

—Obrigado Nina.

—Mas, enquanto não encontramos, nós vamos sair pra dançar! Pequenos prazeres da vida né?

—É.