O próprio doutor Cullen veio nos chamar e nos levou até aonde a Darcy estava. Alec veio conosco. Ele que conversou com o Dr, pois nem eu nem Sara queríamos ouvir nada. O Dr Cullen nos trouxe mais calmantes e água já que os que a enfermeira trouxe não tomamos. Nos disse que Darcy precisa de repouso e nós também. Ele pediu para que fossemos para casa, mas nós não arredamos os pés dali.

Quando nosso pai chegou a Tânia estava logo atrás. Ele nos abraçou e disse que Tânia ficaria ali. Que era bom que fossemos para casa descansar um pouco. Provavelmente o Dr havia conversado com ele. Papai perdeu a paciência com nossa teimosia e pediu que Alec nos levasse para casa. Então dissemos que esperaríamos na sala de espera, mas não sairíamos daquele hospital sem a Darcy consciente. Ele assentiu compreensivo. Sara, Alec e eu fomos para a sala de espera então. Cada minuto passava como se fosse um novo século. Coloquei as mãos no bolso e lembrei do livro. Então o abri e comecei a ler. Quem sabe eu não achava alguma pista. Naquele momento mais do que nunca eu precisava me distrair.

:- O que é isto?(Sara)

:- Um livro que eu achei quando estava procurando as chaves (Bella) O calmante estava fazendo efeito, já havíamos parado chorar.

:- Hmm. Sobre o que é? (Sara)

:- Não tenho a mínima idéia (Bella)

:- Hmm. Qual é o nome? (Sara)

:- Ange de feu (Bella)

:- Ange de feu?(Sara)

:- Anjo do fogo? Que nome diferente. Deve ser um livro bem interessante (Alec)

:- Anjo do fogo? É isso o que significa? Realmente. Diferente (Bella)

:- Isso(Alec)

:- Deve ser uma história bonita (Sara)

Sara ainda estava melancólica. E tinha toda a razão em estar. Alec lhe entregou uma revista de moda e ela começou a folhear a revista. Parecia ter se animado um pouco. Os dois eram um casal muito fofo juntos. Isso já me distraia um pouco. Resolvi ir pegar um pouco de ar lá fora. Logo avistei um carro familiar estacionado na frente do hospital. Um volvo prata de vidro fumé. Ele saiu do carro junto de mais quatro pessoas. Será que ele nunca está sozinho naquele carro? Eram três garotas e dois rapazes. A que estava de mãos dadas com o loiro era baixa e tinha os cabelos pretos arrepiados. Ainda havia uma loira alta, muito bonita por sinal, e o namorado dela. Estavam todos vindo em direção a porta do hospital. Ele me viu e ficou me encarando. Eu desviei o olhar e sai dali fui até o carro de Alec e me encostei la. A namorada dele me olhava com raiva. Coitada, pensa que mete medo em alguém. Nem barata morta tem medo dela.

:- Olá (Peter) Quem está falando comigo?

:- Oi (Bella)

:- Tudo bem? (Peter) Até que esse loirinho é bonitinho

:- Tudo sim e com você? (Bella)

:- Melhor agora. Eu tava passando quando te vi aqui sozinha na chuva. Você não quer ir ali onde não pega chuva?(Peter)

:- Ah. Claro (Bella)

Ele até que era legal. Caminhamos até a parte coberta e ele começou

:- O que faz aqui? Algum conhecido la dentro? (Peter)

:- Sim, minha prima. Ela sofreu um acidente e esta inconsciente (Bella)

:- Lamento. Sei que ela vai melhorar. Não se preocupe(Peter)

Ele não fazia o tipo de serial killer procurando uma vítima fácil. Nem aqueles estupradores maníacos. Ele passava um tipo de calma, serenidade. O cheiro dele me lembrava muito grama recém cortada e dia de sol.

:- Como é o seu nome? (Peter)

:- Bella. O seu? (Bella)

:- Bonito nome, mas ainda não te faz justiça. O meu é Peter (Peter)

Fique muito sem graça com o comentário, mas fingi não ter notado

:- Então. Mora em Forks ou está só de visita? (Peter)

:- Estou morando aqui com meu pai (Bella)

:- Hmm. Eu estava só de visita por aqui. Mas agora resolvi ficar. Gosto da chuva (Peter) Ele tinha um sorriso meigo

:- Sério?! Quando decidiu isso Peter? (Ânica)

:- Oi Ânica. Agora mesmo. Hahaha. Está é Bella. Bella esta é, minha amiga, Ânica (Peter)

:- Olá Bella. Prazer em conhecê-la (Ânica) Ela veio me cumprimentando com beijo no rosto. E eu retribui

:- Oi Ânica. O prazer é meu (Bella)

:- Então Peter. Te vejo depois? (Ânica)

Ela deu um sorriso que faria até a pessoa mais lerda do mundo entender. Foi super engraçado. Até porque ele me olhou torcendo (inutilmente) para eu não ter notado.