Amor em Roma

Capítulo 11


Lorena POV

Ai, meu Deus. Eu não podia ACREDITAR nisso. Finalmente consegui encontrar Claudio, falar, conversar com ele. Ele tem 18 anos, era servo de um feudo um pouco mais ao sul do que o do meu pai, ele fugiu do feudo porque seu pai, que estava muito doente (e a dívida ENORME que eles tinham para com o senhor deles) o convenceram.
Ele adora cozinhar, adora crianças e não suportava membros da nobreza que se achavam melhores do que seu povo só por causa de seu título.

"É claro que não odeio todos os membros da nobreza" - disse ele - "porque você é a melhor pessoa que já conheci e é nobre."

Ele também é muito preocupado. Ficou meio embasbacado com o fato de, com todas as cavernas que existem, eu ter parado justo na que ele estava. Eu falei que era o destino, mas ele foi muito cético para acreditar em mim (não podia ser perfeito). Ficou meio admirado com a minha coragem de fugir de casa, bem perto do meu (argh) casamento.

"Eu não podia ficar mais lá" - expliquei - "não com todos virando a cara para mim e me obrigando a casar com uma pessoa só para unir os feudos. Me senti um objeto, uma ferramente para eles usarem quando bem entendessem."

"Mas agora toda a cavalaria deve estar atrás de você." - ele disse.

"E de você também" - repliquei.

Ele riu. "Mas também fiquei ppreocupado. E se você tivesse sido atacada por um desses bandidos da estrada?"

Fiquei muda. É verdade que tinha uma faca no bolso, mas nunca lutei muito bem. Então finalmente falei:

"Você podia me ajudar. A saber lutar."

"Também nunca pratiquei muito" - ele disse, com uma cara meio triste.

"Mas eu, sim" - ecoou uma voz na caverna. Não sabia quem era, então tomei um susto. Quando vi a criatura, caí na gargalhada.