Cristina narrando- Fiz uma macarronada caprichada pra Helena, ela não comeu nada o dia todo, tadinha da minha filha, eu estou sofrendo pois perdi o meu neto... ela está sofrendo pois perdeu o filho, o meu sofrimento não chega aos pés do dela!

Helena narrando- minha mãe me falou que vai fazer uma macarronada, é o meu prato favorito e ela sabe disso, mas não tenho fome minha vontade é só chorar, eu tenho que sair daqui!. Saí sem minha mãe perceber e fui até a delegacia onde a Mariana está presa eu precisava olhar nos olhos dela e perguntar porque ela fez isso com o meu filho! O policial trouxe ela para a sala onde eu já a esperava.

Mariana- Ora, ora quem eu encontro aqui?

Helena- Por que você fez isso?

Mariana- Você ainda pergunta? Eu quero o René! Pra isso eu tenho que te tirar do caminho.

Helena- E você acha que depois do que você fez ele ainda vai querer olhar na tua cara? Você matou o filho dele!

Mariana- O que? A criança morreu? Mas não era pra ele morrer, eu só queria te dar um susto!- Falou desesperada.

Helena- Você é uma assassina, uma psicopata, você matou o meu filho! Como você vai atropelar uma criança de 3 anos e querer que ele saia ileso apenas com alguns arranhões? Você é louca!- Falei chorando - Se sua intenção com tudo isso era me destruir, parabéns você conseguiu, mas destruiu também a vida de um garoto de 3 anos, ele não tinha culpa nenhuma!

Mariana- Não eu não sou nenhuma assassina, eu não queria que ele morresse, eu não queria!

Helena- Você vai pagar por tudo o que você fez com o meu filho!- Saí e a deixei desesperada.

–-Um tempo depois na casa de ReNa

Cris- Filha a macarronada está pronta! Vem comer! Filha? Helena?

René- Tudo bem D.Cristina?- Falei entrando em casa

Cris- A Helena não está aqui!

Marcelo- Como assim não está aqui, eu falei pra ela não sair daqui!

René- Helena onde você estava? Falei ao ver ela entrando em casa.

Helena- Eu fui até a delegacia!

Cris- Delegacia? Fazer o que lá?

Helena- Fui falar com a Mariana!

René- Helena porque você foi falar com ela?

Helena- Eu precisava olhar na cara dela e perguntar o por que de tudo isso!

Cris- Helena você não deveria ter ido até lá!

Helena- Já chega! Eu tô cansada de todo mundo me dizendo o que fazer, me deixem em paz, vocês não sabem o que é perder um filho!- Falei chorando e em seguida subi pro meu quarto.

René narrando- Como assim não sei o que é perder um filho? Por acaso ela esqueceu que eu sou o pai dele, estou sofrendo tanto quanto ela. Eu não sei como ainda não cai no choro aqui, eu fui resolver o enterro do meu filho, ela por acaso sabe como eu me senti? Não pensei duas vezes e fui atrás dela.

René- Como assim eu não sei o que é perder um filho? Foi eu que o eduquei, que o criei, eu estou sofrendo tanto quanto você!

Helena- Não, você não está! Eu acho até que você tá feliz, assim não precisa criar o filho dos outros!

René- Como você pode dizer uma coisa dessas? Eu amo aquele garoto, como se ele fosse meu própio filho! Eu entendo que você esteja sofrendo, mas eu não admito que você diga isso! Eu jamais ficaria feliz com o sofrimento dos outros, ainda mais do meu filho.

Helena- Tá bom! Agora me deixa sozinha por favor!- Falei irritada

René- Helena, eu preciso de você!

Helena- René me deixa sozinha por favor!- Estava com a cabeça curvada e com as mãos a cobrindo, chorava muito.

René- Você precisa de mim também!- Cheguei perto dela e a abracei, dei um beijo em sua cabeça a encostando em meu peito.

Helena- Desculpa, eu não deveria ter falado assim com você!

René- Tudo bem! Eu te amo tá, nunca esquece disso.

Continua...