- FILHA, FILHO, chegamos - Ouvi o Grito da minha mãe e dei um pulo da cama, MEU DEUS o Justin estava do meu lado dormindo e completamente nu, se a minha mãe pega ela mata a gente, prometemos que isso nunca mais ia acontecer... Sem pensar, eu empurrei o Justin e ele caiu da cama acordando assustado


- VOCÊ TA MA.. – Antes dele terminar dei um chute pra ver se o idiota cala a boca


- Fala baixo merda, nossos pais chegaram – Eu sussurrei e ele passou a mão aonde eu dei o chute fazendo cara de dor


- Precisava me bater? – ele falou baixinho mas ainda sim com raiva, ouvi a voz da minha mãe se aproximando e me desesperei


- Entra logo debaixo dessa cama, porra - Ele entrou ainda resmungando e dois minutos depois minha mãe adentrou no quarto


- Filhinha, ainda não dormiu?


- Ér, não consegui, muito calor sabe – falei a primeira coisa que veio a cabeça e jurei ter ouvido o Justin soltar um risinho abafado e eu tossi pra disfarça


- Mas filha, aqui ta gelado, o ar-condicionado ta quase no máximo


- AAAAAAAAAAAH então era isso


- Isso o que?


- Não era calor, era frio


- Filha você tomou os remédios?


- Que remédio? – não estava entendendo mais nada


- Sei la, o que o psiquiatra receitou


- Mãe, que psiquiatra?


- Ah é filha, não te levei em um ainda


- E NEM VAI, ENLOUQUECEU?
-Não minha menininha linda, quem ta com probleminha é você – ela disse alisando meus cabelos, ok minha mãe pirou


- Eu não tenho “probleminha nenhum”


- Ôôô querida assim que seu pai acalmar com fogo e me der um minuto sem sexo eu te levo ta? Não se preocupe tudo vai se resolver


- MÃE, VOCÊ ESTA BEBADA? – haha agora eu entendi


- Que nada querida, foram só umas 3 garrafas de vodca


- DONA PATTIE – eu comecei a rir, nem quero imaginar o que ela e meu pai fizeram nessa boate... Ouvi a voz do meu pai no andar de baixo


- MINHA LEOA CADÊ VOCÊ QUERO TREINAR AQUELA POSIÇÃO DE NOVO – ele gritou e eu quase vomitei, oh gosh meus pais estão bêbados e tarados eu não vou aguentar


- Querida vou ter que ir, sabe como é né – Ela já ia saindo e parou na porta


- Você sabe onde o seu irmão está


- Hum, não


- Deve ta se drogando – Ok ela estava MUITO bêbada


- MÃE – eu gritei pasma


- Que foi Lu? Qual o problema de ficar doidão um pouco? Eu hein, ah e avisa o Justin que vou levar ele num médico


- Pra quê? - Eu perguntei curiosa mesmo sabendo que ela estava bêbada


- Só pra ver se o tamanho do pênis dele é favorável sabe, o seu pai disse que sempre é bom cuidar dos filhos, talvez ele esteja tão deprimido esses últimos dia por causa disso, o tamanho pode ser minúsculo e ele pode até entrar em depressão por sua impotência sexual – eu comecei a rir euforicamente, aposto que o Justin a qualquer momento sairia debaixo da cama


- É mesmo mãe, acho que é isso que está incomodado


- Filhinha agora a leoa aqui já vai – ela bateu a porta e saiu e logo em seguida o Justin saiu debaixo da cama soltando fogo


- MEU PÊNIS É MUITO GRANDE TA? E EU SOU MUITO POTENTE

- E você é muito humilde também ne?


- Sempre, mas só quero defender meu bebê grandão


- Atah, deixa de palhaçada Justin quero conversar com você – ele pulou em MINHA cama e deitou na maior cara de pau, decidi não discutir e deitei ao seu lado


- Sobre o que? – Ele perguntou


- Lembra de quando a gente se amava? – eu queria esclarecer as coisas, queria conversar sobre o que aconteceu


- Claro que sim, tem pouco tempo isso ainda é recente, como eu esqueceria? – ele falou prestando mais atenção na conversa


- É estranho né? Há alguns meses nós éramos irmãos


- Ainda somos


- Irmão não faz o que a gente fez


- Foi uma recaída, eu ainda gosto de você ta bom? - ele falou e eu não consegui responder, eu ainda o AMAVA e jurava que ele tinha me esquecido


- Ér ... – comecei a falar, eu iria dizer que também gostava dele mas ele me interrompeu


- Vai passar, ok? Eu não vou sentir isso pro resto da vida – ele falou e me deu vontade de chorar, eu queria tanto que fosse pro resto de nossas vidas


- É, vai passar – disse tentando convencer a mim mesma


- Lu, posso te perguntar uma coisa? Eu não perguntei antes porque não tinha coragem fui um covarde em relação a isso...


- Pergunta


- Sobre o bebê que você perdeu... ér ....

- Jus, eu não gosto de falar sobre isso, pode não parecer mais ainda dói, eu... eu ... só quer-ria esque...cer – disse entre soluços derramando rios de lágrimas, ele se aproximou mais e me abraçou

- Vai passar ok? Eu estou aqui, sempre estive, só fui um idiota as vezes


- Eu tenho tanto medo


- Não tenha minha linda, eu vou te proteger – ele falou alisando meus cabelos


- Eu...eu ainda te amo – falei, foi involuntário mais era o que eu sentia.