Amor Platônico?

Conversas, Beijos no quarto e no Táxi


Depois, eu o Pedro e meus pais continuamos conversando. Uma conversa muito animada e agradável. Uma conversa entre família.

Era tão bom ter o Pedro na família, ainda mais como meu namorado. Meu ídolo era da família!

Ficamos horas assim, até que meus pais foram para o quarto para nos deixar sozinhos. O Pedro iria embora mais tarde, eles queriam me deixar mais a vontade com ele para aproveitar cada segundo que restava.

Fomos para o meu quarto, e lá conversamos mais. Até que começamos a nos beijar. Ficamos horas entre conversas e beijos, só nós dois, no meu quarto. Até fechei a porta e a tranquei, mas LÓGICO que não passaram de beijos, porque o quarto dos meus pais era do lado do meu.

Lógico, com os beijos vinham os famosos "acompanhamentos". O Pedro me tocava de um jeito que eu me arrepiava por inteira. Ora ele agarrava com força meus cabelos e minha cintura, ora ele ia passando sua mão por minhas costas. Eu retribuia as carícias dele.

Em um momento agarrei no cabelo dele de uma forma que só depois fui me dar conta que podia estar doendo. É que eu tinha uma vontade incontrolável de aproveitar cada segundo restante.

Mas, pelo jeito, meu "puxão" de cabelo não doeu. A cara do Pedro era de satisfação e prazer.

Igual à minha.

Ele começou a beijar meu pescoço, devagar, e começou a subir, beijar meu queixo e finalmente voltar aos meus lábios e me beijar até nossos pulmões esvaziarem.

Eu estava completamente entregue a ele.

Se não fosse o fato de meus pais estarem no quarto ao lado... COM CERTEZA teria rolado.

Até que eram 23:30.

O Pedro tinha que pegar o voô à meia - noite.

Fomos nos recompondo (principalmente arrumando os cabelos, pois com todo aquele amasso estávamos todos despenteados), nos despedimos de meus pais, ligamos pro taxista, o Pedro botou seu casaco com capuz, para se esconder caso houvesse uma fã. Não era por má vontade, era porque já deveríamos estar no aeroporto, não dava tempo de atender algum fã no momento.

Depois, ele pegou as suas malas e nós descemos.

Novamente, ninguém o reconheceu.

Pouco tempo depois que chegamos na portaria do prédio o táxi chegou. Novamente o Pedro abriu a porta do carro para mim e depois entrou. Ele tirou o capuz da cabeça e falou ao taxista nosso destino. Enquanto estávamos a caminho do aeroporto, conversamos muito, e começamos a nos beijar. Parece estranhanho começar a se beijar no táxi com o taxista vendo tudo, mas é que tínhamos pouco tempo para ficarmos juntos, queríamos aproveitar ao máximo.

Se tínhamos que nos despedir, que isso fosse bem feito.

Até que chegamos no aeroporto.