Amor Platônico?

Banho Juntinhos e Ida ao Restaurante


Ficamos "na atividade" até de noite.

Quando estávamos mortos de cansados, de fome e de sede (afinal foram umas 24 horas com só uma pausa!) o Pedro falou:

╼ Vamos comer alguma coisa? Sei lá, podemos ir num restaurante aqui por perto.

Nesse momento, já havia parado de chover e a água já havia baixado, portanto, poderíamos sair.

╼ Pode ser. - respondi - Mas será que você não vai ser reconhecido? Não é melhor pedir uma pizza pra comer aqui?

╼ Ah, mas se formos no restaurante o máximo que vai ter são algumas fãs - respondeu o Pedro - e eu adoro de atendê-las. E além do mais, o restaurante mais próximo daqui não costuma ficar lotado. E vai ser bom dar uma volta por aqui né? Essa cidade é tão linda... Depois, voltamos para o nosso cantinho. – ele deu um sorrisinho.

Eu amei esse “nosso”. Parecíamos namorados de anos, sei lá, era muito mais forte que só uma ficada.

Ah, eteve mais uma coisa que eu amei: O carinho com que ele falou das fãs, e ele ter falado que adora atendê-las. Afinal de contas, eu sou uma fã, e é muito bom saber que tudo que eu sempre imaginei do Pedro era verdade, ele realmente ama muito suas fãs.

╼ O senhor que manda - falei em tom, de brincadeira, levantando as mãos em forma de rendição - Vai ser muito bom mesmo dar uma voltinha. Vou me arrumar.

Pedro riu e disse:

╼ Eu também.

Botei minha calcinha e a blusa que o Pedro me emprestou para pegar minhas roupas que estavam encharcadas e eu havia deixado no varal logo que vesti as do Pedro (que agora já haviam secado). Depois disso, entrei no banheiro da suíte do quarto da Tia Leni e do Tio Mauro (quarto que eu e o Pedro ficamos juntos) e tirei novamente minha roupa para tomar banho.

Quando eu entro no box, ouço o barulho de alguém abrindo a porta: Era o Pedro. Ele veio "prontinho para o banho" (se é que vocês me entendem) e entra no banheiro e no box também.

Ele ligou o chuveiro e ficamos nós dois lá, tomando banho juntinhos. Ele me ensaboou e eu o ensaboei. Nos beijamos. Ele me tocava de um jeito que fazia eu me arrepiar da ponta do dedão até o fio de cabelo, e sempre foi assim. O toque do Pedro era muito mais que um simples toque, era um momento de graça, eram momentos que eu jamais iria esquecer de nenhum detalhe. Depois, acabou ACONTECENDO (você sabe o quê) NOVAMENTE. Tudo foi muito romântico e libidionoso.

Depois, nos arrumamos (eu coloquei a mesma roupa que fui na cachoeira, já que eu não sabia que iria dormir lá e por isso não tinha outra roupa). Detalhe: O Pedro me vestiu e eu o vesti. Cada peça, cada detalhe, um vestindo o outro. Até as roupas íntimas.

Depois que nos arrumamos, chamamos um táxi que logo chegou.

O Pedro abriu a porta de trás do táxi para mim e entrou logo em seguida. Disse para o taxista o nome do restaurante e ele já sabia onde era.

Até que chegamos na porta do restaurante.