Maria Joaquina narrando

Depois que finalmente Daniel e eu nos acertamos, decidimos sair daquele quarto e ver se Mário e Marcelina já haviam se acertado, a porta do quarto deles ainda estava trancada, mas estava um silêncio, talvez tenham se acertado sim, mas é melhor não incomodá-los agora. Então, escutamos um barulho vindo da sala, fomos até lá e vimos Paulo e Alícia jogando no PS3 dele.

–E aí?- disse Daniel, fazendo os dois pausarem o jogo e olharem pra nós.

–Pelo que estou vendo, já fizeram as pazes.- disse Paulo.

–É mesmo.- Daniel e eu nos entreolhamos, sorrindo.

–Isso é muito bom. E a Marcelina?- perguntou Alícia.

–Não sei, até agora não saíram do quarto.- eu disse, preocupada.

–Vamos esperar mais um pouco. Por quê vocês não sentam aqui e assistem a gente jogar?- sugeriu Paulo.

–Pode ser, não estou com fome.- eu disse.

–Nem eu.- falou Daniel.

Então nós sentamos com Paulo e Alícia e ficamos assistindo eles jogarem. Por mais que Paulo tivesse crescido, se tornado bem maduro, jogando PS3 ele parecia ser um pré-adolescente que quer ganhar sempre. Já Alícia parecia mais confiante, como se ela fosse profissional no jogo e nunca tivesse perdido, pois ficou calada o tempo todo. Depois de alguns minutos, Mário e Marcelina chegaram na sala sorridentes e abraçados, assim como eu e Daniel chegamos.

–E aí? Fizeram as pazes?- perguntou Paulo.

Os dois apenas assentiram, sorrindo.

–Então sentem aqui, quero esclarecer tudo já que eu estava lá.- pediu Paulo e eles obedeceram, se sentaram no outro sofá que tinha na sala e ele começou a explicar tudo:

–Olha meninas, eu não sei o que eles contaram pra vocês, mas eu sei que contaram a verdade. Aquelas três meninas que foram até nós não são da nossa sala, devem ter planejado fazer aquela armação há muito tempo. Elas vieram até nós e nos perguntaram se podiam se sentar do nosso lado. Eu ia dizer que não, mas o Mário educadamente disse que sim, mas aposto que agora ele sabe que esse foi o pior erro da vida dele, porque aí elas começaram a nos assediar. Mas acontece que, o Daniel e o Mário eram pegadores antes de conhecerem vocês, então se eles tivessem uma recaída, isso seria completamente normal, mas eu, que nunca fui muito de relacionamentos até conhecer Alícia, consegui escapar e vi quando elas o beijaram à força. Só que eu lembro de quando aqueles dois rapazes mal tinham começado a beijar vocês duas e mal tiveram tempo de reagir, porque eles logo olharam meio segundo depois. O mesmo aconteceu com eles, meio segundo depois do beijo forçado, vocês chegaram.- ele disse enquanto olhava pra nós com uma sinceridade nos olhos.

–Ele já me contou. É que na hora que a gente vê, dá aquela sensação de traição e você se sente destruída.- disse Marcelina.

–É verdade, o que os olhos não vêem, o coração não sente, mas não deu pra evitar ver aquela cena.- falou Mário.

–É mesmo. Eu tinha até esquecido daquela vez no parque, com os dois garotos, mas tudo bem, já passou.- Daniel disse, sorrindo.

–Bom, agora que está tudo resolvido, vamos esquecer o que aconteceu?- sugeriu Marcelina.

–Claro.- concordou Alícia.

–Mas antes, quero fazer uma coisa:- eu disse - Daniel, a partir de hoje, eu prometo que nunca mais vou duvidar de você. Vou acreditar em tudo que você disser a partir de hoje.

–Que bom. Eu também te prometo tomar mais cuidado com as meninas que me assediarem.- ele disse, rindo e eu o abracei.

Clima de paz em nossa casa, mais um vez. Será que muitas surpresas ainda estão por vir?

Daniel narrando

Depois de me acertar com Maria Joaquina, voltamos à sala pra ter um pouco mais de tempo à sós, mas encontramos Paulo e Alícia jogando PS3.

–Você vai ver agora.- disse Alícia, estavam tão concentrados que nem viram a gente.

–E aí?- eu disse, pra chamar a atenção.

–Pelo que estou vendo, já fizeram as pazes.- disse Paulo.

–É mesmo.- nos entreolhamos, sorrindo.

–Isso é muito bom. E a Marcelina?- perguntou Alícia.

–Não sei, até agora não saíram do quarto.- Maria Joaquina disse, preocupada.

–Vamos esperar mais um pouco. Por quê vocês não sentam aqui e assistem a gente jogar?- sugeriu Paulo.

–Pode ser, não estou com fome.- disse Maria Joaquina.

–Nem eu.- falei.

Então nós sentamos com Paulo e Alícia e ficamos assistindo eles jogarem. Paulo e Alícia podiam ser dois adultos comuns se divertindo jogando videogame, mas naquele momento pareciam dois namorados adolescentes, o que foi muito engraçado. Depois de alguns minutos, Mário e Marcelina chegaram na sala como eu e Maria Joaquina chegamos, sorridentes e abraçados.

–E aí? Fizeram as pazes?- perguntou Paulo.

Os dois apenas assentiram, sorrindo.

–Então sentem aqui, quero esclarecer tudo já que eu estava lá.- pediu Paulo e eles obedeceram, se sentando no outro sofá que tinha na sala.

–Olha meninas, eu não sei o que eles contaram pra vocês, mas eu sei que contaram a verdade. Aquelas três meninas que foram até nós não são da nossa sala, devem ter planejado fazer aquela armação há muito tempo. Elas vieram até nós e nos perguntaram se podiam se sentar do nosso lado. Eu ia dizer que não, mas o Mário educadamente disse que sim, mas aposto que agora ele sabe que esse foi o pior erro da vida dele, porque aí elas começaram a nos assediar. Mas acontece que, o Daniel e o Mário eram pegadores antes de conhecerem vocês, então se eles tivessem uma recaída, isso seria completamente normal, mas eu, que nunca fui muito de relacionamentos até conhecer Alícia, consegui escapar e vi quando elas o beijaram à força. Só que eu lembro de quando aqueles dois rapazes mal tinham começado a beijar vocês duas e mal tiveram tempo de reagir, porque eles logo olharam meio segundo depois. O mesmo aconteceu com eles, meio segundo depois do beijo forçado, vocês chegaram.- ele falou e eu me surpreendi.

–Ele já me contou. É que na hora que a gente vê, dá aquela sensação de traição e você se sente destruída.- disse Marcelina.

–É verdade, o que os olhos não vêem, o coração não sente, mas não deu pra evitar ver aquela cena.- falou Mário.

–É mesmo. Eu tinha até esquecido daquela vez no parque, com os dois garotos, mas tudo bem, já passou.- eu disse, sorrindo.

–Bom, agora que está tudo resolvido, vamos esquecer o que aconteceu?- sugeriu Marcelina.

–Claro.- concordou Alícia.

–Mas antes, quero fazer uma coisa:- disse Maria Joaquina, pegando em minhas mãos - Daniel, a partir de hoje, eu prometo que nunca mais vou duvidar de você. Vou acreditar em tudo que você disser a partir de hoje.

–Que bom. Eu também te prometo tomar mais cuidado com as meninas que me assediarem.- eu disse, rindo e ela me abraçou, sorrindo também.