Amor E Ódio - Parte 2
Consciência & Inconsiência
“Um homem, eu estou me envolvendo com um... Ah... Ah... Eu não posso...” pensa Nagumo
“Agora, eu vou fazer o seguinte, eu...” de repente Hiroto para. Nagumo o olha.
“E - eu fiz de novo?” pensa Hiroto frustrado
- Hi – Hiroto... – vermelho
- O – o quê?
- Sai de cima de mim – sem graça
- Ah... É... Desculpe... – sai de cima dele super envergonhado
Corado junta as pernas – por que é que... Ah esquece.
- Fala Nagumo...
- Não, deixa...
- Fala logo...
Eles estavam em de frente para o outro
- Por que... – pega na blusa e aperta – você tava tentando fazer aquilo?
- Desculpe Nagumo... Eu não sei... – olha para baixo
- Idiota! – gritando – você tem noção do que quase fez?
- É claro que sei! – gritando. Olha para baixo – senão eu... – em tom baixo -... Não teria tentado...
- Por favor, vê se não conta isso pra sua mãe, porque senão ela vai ficar louca.
- Desculpa, não era pra eu ter tentado, eu juro...
- Tudo bem, mas não faça isso de novo tá?!
- Com certeza!
- Ótimo...
- Bom eu já vou, amanhã a gente se vê... – se levanta e vai à porta – Tchau – sai da casa de Nagumo.
Nagumo apenas deita ali mesmo e pensa “O que foi isso?!?”
Hiroto volta pra casa. Ao chegar...
- Mãe, cheguei! Mãe?? – vai à sala
- Mamãe não tá, ela foi buscar o pai e já volta – diz Suzuno. Ele dá uma olhada em seu irmão, estava na sala.
- Hum... Beleza...
- E aqueles gritos na casa do Nagumo, dá pra explicar? Ele parecia bem zangado... – olha pra ele.
- Ai maninho... Aconteceu de novo...
- O quê que ac... P – peraí... “aquilo”?
- Sim, isso mesmo...
Espantado – Meu Deus! Mas o que você fez?!
- Praticamente o chamei pra transar comigo – vermelho
- Foi o mesmo que aconteceu daquela vez?
- Qual vez? – fita-o
- Lembra que teve aquela vez que você caiu junto comigo no chão e começou a fazer vai e vem? – o olha
- Eu fiz isso com você maninho?! – espantado
- Acredite irmão, sim. Só que eu parei você antes mesmo de você partir pra outra coisa. – suspira
- Eu sou um monstro! – abaixa a cabeça e começa a chorar
- Hiroto, calma... – o abraça
Hiroto corresponde o abraço e afoga as suas mágoas em Suzuno.
Ele tinha um problema, bom, vocês já devem ter percebido isso. É uma mistura de consciência e inconsciência da parte dele. Vou explicar...
Vocês se lembram que quando ele foi tentar ensinar matemática à Nagumo por um instante ele ‘pensou’ em tentar enforcá-lo? Pois bem, aquilo foi a sua inconsciência, mas ainda o corpo padecia, portanto, sua consciência não o fez fazer aquilo.
Só que agora, foi diferente. Seu subconsciente estava tentando fazer acontecer algo, mas esse tempo de duração é limitado o que faz com que ele desperte assim deixando o corpo extremamente perdido, confuso e assustado depois.
Como é que eu vou deixar isso bem claro...?
Bem... Uma pessoa faz algo porque sua consciência o instrui, mas e se... Essa consciência se perdesse no próprio inconsciente?
Literalmente isso poderia ser um enorme problema, além mais: o que está no subconsciente, deve por obrigação ficar lá.
Desculpe, mas acho que estou confundindo vocês...
Bem... Hiroto ‘tinha duas consciências’, se é que vocês me entendem... A consciência “viva” dele fazia as ações do dia-a-dia e a consciência “morta” fazia coisas que ele nem imaginava ou pensava. Era como se isso fosse um espírito que vinha e voltava sempre na mesma alma, naquela mesma alma.
Até aquele momento “aquilo” só havia acontecido com Suzuno, mas tinha sido há tempos. Mas pelo visto coisas estranhas vão começar a acontecer entre Hiroto e Nagumo, afinal... Bem não preciso nem terminar de complementar não é mesmo?
Certo... Voltemos um pouco então para os irmãos Fubuki...
Depois de comerem algo, e lavarem as louças, Shirou e Atsuya...
Ouve passos no corredor. Olha para o lado – Não adianta Atsuya, eu vou te achar.
Silêncio.
Pois é, eles estavam brincando de pique - esconde...
Começa a andar, com passos cautelosos. Sussurrando – Tenho que ter cuidado...
Já eram 19h 15min, e seus pais não tinham voltado ainda, e eles brincando...
- Já tá começando a ficar chato... – suspira – Tá legal Atsuya – grita – Cadê você?!
Shirou começou a andar para encontrar seu irmão, mas pelo jeito estava complicado.
Atsuya estava em seu quarto escondido aos pés da cama, sentado. Shirou desta vez começou a tentar a prestar mais atenção, fechando os olhos para tentar encontrar algum ruído, mas ao invés disso ele sentia uma coisa que o fazia se sentir estranho e até um pouco fraco, mas foi graças a isto que ele foi para o quarto e encontrou Atsuya.
- Finalmente encontrei você – acende a luz
- O – o quê? Como você?
Shirou apenas sorriu para seu irmão e depois eles riram um pouco. Após isso Shirou se aproximou de Atsuya, sentou a sua frente e começou a beijá-lo.
Beijo que foi tão suave quanto uma pena, mas durou pouco, porque Shirou o interrompeu.
- Por quê? – pergunta Atsuya
- Papai e mamãe chegaram, por isso...
- claro que não, eles saíram, lembra?
- Sim, mas já chegaram...
- Shirou, presta atenção, eles...
Atsuya é interrompido pelo barulho da porta que estava abrindo.
- Eu disse... – confirma Shirou
Espantado – como você fez isso?!
- Eu... Ah sei lá...
- Tudo bem... Vamos lá falar com eles... – se levanta.
Eles então vão e conversam um pouco com seus pais; por sorte eles haviam deixado comida para eles.
Enquanto seus pais jantavam Shirou e Atsuya foram tomar banho para dormir.
Depois do banho eles avisaram seus pais, e foram para o quarto.
Atsuya deitou-se primeiro e acendeu a luz do abajur que estava ao lado da cama. Shirou fechou a porta, apagou a luz, deitou-se com Atsuya e apagou o abajur.
Eles deram então as mãos, e começaram a conversar. Não demorou muito para que eles suspendessem a conversa para se beijarem. Já eram 20h 00min.
Depois dos beijos...
- Shirou – boceja – Vou dormir tá?
- Tudo bem Atsuya...
- Boa noite...
- Boa noite irmão...
Após isso não demorou muito para que Atsuya dormisse; Shirou, porém, estava perdido em seus pensamentos...
“Como é que eu...” fecha os olhos “... Fiz aquilo? Ah... Melhor eu ir dormir...”
Foi o que ele fez. Deixou seus pensamentos de lado e foi dormir.
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