Cinco dias se passaram, e eu na mesma "m" não saia, não pensava em outra coisa a não ser na Cínthia, na garota que mudou a minha vida. Tudo havia mudado desde o nosso último "adeus". Sim, ela foi para o Rio de Janeiro pois sua avó estava muito doente, ela s[o tinha a ela, seus pais haviam morrido em um acideten à 5 anos atrás. Camila me ligava enlouquecidamente, mas eu não queria ela.

5 dias após...

Ding~donnnnnn. - A campainha soava.

Pensei que era o meu tio que tinha saído para comprar comida para nós, mas tive uma surpresa. Cinthia estava parada na porta do sítio, linda como sempre.

- Oi. - ela disse dando um sorriso tímido, porém lindo.

- Nossa, que surpresa. - disse soltando um sorriso bobo.

Ela pulou no meu pescoço com a intenção de me abraçar e claro eu retribui.

- Que saudades suas guri.

- Digo o mesmo, só que triplicando.

Ela riu.

- Entre. - eu disse abrindo completamente a porta, deixando a amostra a sala completamente bagunçada.

Entramos, ofereci café, ofereci coca-cola, água e ela rejeitou todas as opções.

- Como tá a vida Cínthia?

- Indo... minha avó faleceu - nisso ela caiu em lágrimas - agora eu tô sozinha.

- Calma, eu tô aqui, não se preocupe. - disse a abraçando de lado.

- Obrigada Lucas. - Ela disse enxugando as lágrimas.

- More aqui... comigo. - Disse entusiasmado.

- Não tem o porque Lu - ela me chamava assim, pois achava fofo e eu confesso que amava.- você mora aqui com seu tio, não quero atrapalhar a privadade dos dois, eu me viro.

- De jeito nenhum guria! Tu vai morar aqui com agente. - Disse me levantando e pegando ela pela mão.

Levei-a até meu quarto.

- Viu, você dorme aqui. - disse abrindo a porta e mostrando a minha cama de casal.

- Lucas. - pela primeira vez depois que ela entrou ela porta eu vi ela sorrindo.

- Qual o problema, tu sabe que eu te amo. - sim, eu havi dito a ela na mesma noite que nos beijamos.

- Sei... mas... Lucas tu é muito puto. - ela disse soltando uma gargalhada.

Confesso, comecei a rir também.

- Não sou puto, sou seu, só seu de mais ninguém. - disse apertando as suas bochechas.

- Será? - ela disse dando um sorriso malicioso.

-Não acredita então tá! - peguei-a no colo e a joguei na cama, comecei a beija-la... e rolou.

Foi um dos melhores sexos da minha vida, ela era virgem, em senti o dono dela por fazer ela perder o BV e a virgindade.

Conchilamos e depois eu me acordei, ela dormia feito um anjo sobre o meu braço, sem querer mexi em seus cabelos cacheados e loiros, e acordei.

- Lucas? - ela disse num tom de voz sonolento.

- Desculpa meu amor, não queria te acordar. - disse me desculpando.

- Não foi nada. Obrigada...

- Obrigada pelo que princesa? - por me fazer virar uma mulher de verdade viu.

Beiijei-a calmamente.

- Eu que devo dizer obrigada a você, minha princesa. - celei essas palavras com um selinho. - Vamos almoçar?

- Vamos, ela respondeu mordendo os lábios.

- Só tem um problema... eu não sei cozinhar. - disse fazendo cara de cachorro sem dono.

- Eu cozinho. - ela levantou-se e começou a se vestir.

Decemos, ela fez um rizzoto delicioso, enquanto ela cozinhava eu pus a mesa.

- Ia, já tá pronto? - eu disse a abraçando por trás.

- Calma comilão. - ela disse rindo.

- Ah é? - eu disse fazendo cara de bravo.

Ela notou a minha expressão e saiu correndo.

- TU NÃO ME PEGA - ela disse ofegante.

Ela parou para respirar e eu a peguei por trás e a beijei.

- Eu te amo, sabia? - ela disse ofegante.

- Claro que eu sei.. como a minha princesinha não poderia me amar? - eu disse e com isso caimos na risada.

1 mês após...

Cínthia morava comigo e com meu tio, ambos se davam muito bem. Meu amor por ela não passava - e tomara que nunca passe pois esse amor me faz muito bem.

Eu estava na correria, de shows, fotos, capas de revista... passei 2 longos meses fora de casa, a saudade da minha pequena só aumentava a cada dia mais.

Mas, felizmente hoje eu estava voltando para o Cassino, ela me pegaria na rodoviaria e iriamos direto a praia. Entrei no ônibus com o resto da banda. Enfim depois de 2 horas de viajem chegamos ao Cassino. Lá estava ela, de vestido florido, cabelos soltos, linda como sempre.

Desci do ônibus animadamente, e corri ao seu encontro.

- Que saudades meu amor! - ela disse deixando umas lágrimas escaparem.

- Digo o mesmo minha pequena. - beija-a.

Fomos a praia e ela disse que queria ver o pôr-do-sol, aceitei.

Cinthia POV:

Eu estava completamente entusiasmada para dar a notícia da minha gravidez a Lucas... mas e a insegurança? será que ele aceitaria?

Fomos a praia e pedi para assistir ao pôr-do-sol.

Enfim, o sol se pôs e eu.

Beijei-o, foi um beijo lento, calmo e perfeito. Após o beijo, cheguei ao pe da orelha dele e sussurei.

- Parabéns papai. - Ele virou para mim com um expressão estranha no rosto.

Lucas POV:

Não acreditei nas últimas palavras que ouvi, "Parabéns papai" MEU DEUS, ELA TÁ GRAVIDA... COM 16 ANOS... EU SOU O CULPADO.

Essa criança não iria atrapalhar a minha carreira, pois soi dono do meu própio nariz e te rum filho... isso sim não estava nos meus planos e com certeza nem nos dela.

- Você tá-tá-tá grávida Cinthia? - disse.

- Sim, porque não gostou da notícia. - O sorriso em seu rosto se transformou em uma lágrima.

- Não, claro que estou... mas você não é muito nova?

- Sou, foi a primeira coisa que eu pensei depois que fiquei sabendo que estava grávida... pensei em abortar, mas... essa criança não tem culpa de nada. - ela disse passando a mão sobre a barriga.

- Concordo, esse é o nosso filho, vamos cuidar dele. - Eu disse deixando um sorriso escapar do meu rosto.

- Se for menino vai se chamar Pedro. - ela disse risonha.

- Se for menina vai se chamar Alice. - eu disse dando um selinho nela.

Contei a notícia para os meninos da banda, eles ficaram super felizes, enclusive o Vavo, ele seria o padrinho da criança.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.