Pov João:
Foi automático tudo que eu fiz e quando senti seu líquido em minha boca eu delirei. Isso era bom pra caramba e pela cara dela eu não fui o único que gostei. Procurei as camisinhas no bolso do macacão e assim que achei, deixei em cima da cama. Acho que aquele prazer todo que ela sentiu vai embora agora, já que ela vai sentir dor. Tirei meu macacão e cueca tudo de uma vez. Eu nunca vi meu membro tão duro quanto tava agora. Ele tava empezinho. Coloquei a camisinha muito mais facilmente que quando fui testar e olhei pra ela tentando ter certeza de que era isso que ela queria. Lari tinha os olhos cravados no meu membro e sorria, isso quer dizer que ela ta satisfeita com o que viu? Bom, espero que seja. Antes de começar a penetrar nela, eu me deitei de novo e a beijei. Tinha muito desejo nesse beijo. Eu não precisei nem perguntar se era isso que ela queria, ela deixou bem claro quando entrelaçou as pernas na minha cintura e apertou meu corpo no dela. Quando paramos o beijo, eu posicionei meu membro em sua intimidade e comecei a entrar. Eu sentia cada centímetro dela à medida que entrava, mas uma barreira me parou. Deve ser o tal do hímen que falam.
— Posso?
— Vai logo.
Coloquei mais um pouquinho de força e vi a careta de dor dela. Eu fiquei super tentado a parar, mas quando ia faze-lo, a barreira se rompeu. Meu membro deslizou pra dentro dela como se fosse um encaixe perfeito do meu corpo no dela. E era.
— Você ta bem?
—uhum.
—posso mexer?
—uhum.
Ela tava de olhos fechados e eu senti uma pontada no peito quando comecei a me movimentar. Ela gemia, mas não era de prazer igual à mim. Era de dor. Também, eu nem conseguia conceber a ideia de que esse treco desse tamanho caberia em um buraquinho tão pequeno.
— Lari?
— Não para.
Ela mais uma vez entrelaçou as pernas na minha cintura e eu fechei os olhos pra tentar não focar na dor que ela sentia. Só voltei a abrir quando ouvi ela gemer como estava antes. Eu já tava reprimindo tantos que achei que ia explodir.
Depois que ela parou de sentir dor, eu acelerei um pouco mais. A gente gemia em um só compasso e eu sentia nossos corpos se ligando de vez um ao outro. Lari era gostosa e se eu já achava isso em segredo antes, agora que eu provei posso dizer com todas as letras. Minha namorada é gostosa pra caramba. Com o passar do tempo, o prazer que eu sentia foi ficando mais forte. Acelerei mais ainda e deixei meu rosto na curva do pescoço da Lari. Nossos corpos se chocavam e os gemidos dela em meu ouvido faziam meu membro pulsar.Ela puxava forte meu cabelo e arranhava minhas costas com força também. . Algum tempo depois senti ela relaxar e sua vagina contrair, me fazendo gozar junto com ela. Fiquei um tempo ali em cima dela, sem mover um músculo que não pra respirar. Eu tava ofegante, soado e feliz.
— você ta..bem?
— muito. Eu te...amo.
Eu levantei meu rosto e a olhei. Ela tava com um sorriso enorme no rosto, me fazendo sorrir também.
— eu também te amo.
Eu a beijei com calma, ainda esperando nossa respiração normalizar. E me sinto extremamente feliz por isso. Minha namorada e a garota que eu amo. Depois do beijo eu sai de dentro dela e arranquei a camisinha, que agora tinha uma coisa branca gosmenta dentro. Provavelmente tinham milhões de espermatozoides meus ali. Botei aquilo de lado e me deitei, puxando Lari pra deitar no meu peito.
— você gostou?
—eu amei. E você?
— também. Você merecia algo mais elaborado, mas foi muito bom.
— foi perfeito. Você é perfeito amor.
—fico feliz que tenha gostado.
Senti ela sorrir contra meu peito e ficamos assim abraçados por um tempo e dormem ali.
....
Nicolas liga e manda mensagens para Marina mas ela não responde e ele estava lá mal e vai para casa onde morava a mãe é a irmã lá na Zona Sul e pede colo para as duas que o consolam mas dão apoio a Marina eles queriam que ele saisse dessa vida também e ele fica ainda mas pensativo e confuso.
— Ela me deixou.(disse Nicolas inconformado chorando)
— Ela vai voltar se você sair de lá.(disse a mãe o abraçando)
— Ela quer que eu faça tudo do jeito dela.
— Ela te ama quer o seu bem para sair dessa vida.(mãe)
— Eu gosto dessa vida é a vida do meu pai ele construiu isso durante anos para eu jogar fora por uma mulher.
— A mulher então que é o amor da sua vida.(disse Larissa)
— É mas não é assim.
— Então não tem certeza que a ama.(Lari)
— Tenho.
— Então prove saindo de lá.(Lari)
— Todas nós estamos apoiando ela porque também queremos que saia de lá.(mãe)
— O Vitor quer sair.(Lari)
— Pois saia junto com ele é vá viver sua vida com ela.
— Vida de que? como um trabalhador comum que ganha uma merreca? porque eu nem tenho estudos mal terminei o colégial e não tenho diploma de faculdade.
— Mas ainda é jovem pode terminar o ensino médio e fazer uma faculdade com algo que goste.
— Não gosto de nada nunca me interessei em estudar acho um tédio isso, viver em uma sociedade capitalista que se trabalha muitas horas por uma merreca e só tem valor os formados.
— Então fica sem ela.(Lari)
— Eu não vou suportar ficar sem ela, eu vou convence-la a me aceitar do jeito que eu sou e morar lá comigo.
— Quer que ela vire mulher de bandido?
— Ela me conheceu assim.
— É mas nem sabia quem você era.
— Ela disse que não mudou o sentimento.
— Não isso não muda ela só quer você longe disso ela aceitou mas quer que mude.
Marina estava em em casa chorando consolada por Lia.
— Ele é um bandido.(contava Mari chorando)
— É o Vitor também era.(Lia)
— Ele saiu dessa vida por você?
— Ele vai sair agora.
— O Nicolas não quer sair dessa vida por mim.
— O dele é diferente por causa do pai.
— É o Vitor o pai do Nicolas vai deixar ele sair?
— Deixando ou não ele vai fugir de lá é o braço direito dele.
— Nós nos apaixonamos por bandidos.
— É não se manda no coração, eu descobri a poucos dias.
— Nem me contou que o Nicolas também é.
— Não tive coragem ele que tem que contar.
— Ele nunca iria me contar descobri por uma vadia.
— O Vitor me contou sem eu descobrir e eu o aceitei mas com a condição que ele saisse dessa vida mas ele já estava querendo sair mesmo depois que me conheceu.
— O Nicolas ele não vai sair tenho certeza aquilo é a vida dele, mas eu não posso fazer parte disso.
— É você largaria tudo por ele?
— Sim eu o amo de verdade, eu o perdoei passei por cima de coisas para está com ele aquele dia ele estava prestes a comer aquela vadia e eu perdoei e aquele dia que ele me deixou por uma semana eu também relevei porque o amo, e se meus pais não aceitassem ele eu iria embora com ele.
— Eu também vou fazer o mesmo com o Vitor.
— Eu tinha pavor de favela mas só vivo lá por causa dele assim mesmo com o perigo que é, eu que sou uma patricinha é uma mudança em tanto.