Am I a Nerd?
Capítulo 19 - Let's Go to The Beach
PDV - Freddie
Quando Sam saiu do hospital, fiz questão de acompanhá-la até a sua residência.
Conforme Sam havia apostado, Pam não apareceu no hospital para ver a filha e também não estava em casa, quando chegamos.
– Então ela viajou com o francês? - perguntou Sam, enquanto verificava na cozinha.
– De primeira classe - acrescentei, sorridente.
Já a Sam não esbanjou nenhum sorriso para essa situação constrangedora, apenas xingou a própria mãe das coisas mais fúteis desse mundo.
– Esquece a Pam - aproximei-me da loira, lentamente. E aos poucos, fui depositando uns beijos em seu pescoço. - Não tem mais ninguém nessa casa.
Agora, sim, conseguir fazê-la rir de alguma coisa.
– Nerd safado - Ela me bateu, levemente.
– Nerd? - questionei.
Voltamos a nos beijar carinhosamente. Como senti falta dos beijos e dos gostos que eles tinham. Uma hora tinha gosto pizza, outra bacon...
– Ei! - murmurou Sam, interrompendo o beijo. - O que vamos fazer agora que voltamos?
Pensei vagamente no assunto e propus um programa diferente. Ao invés de levá-la para um museu de física ou um evento geek, cogitei em levá-la para a praia.
– Vou chamar a Carly também - disse a Sam, sacando o Pear Phone do bolso.
Bom, não gostei muito da ideia. Certo que a Carly me ajudou a conquistar a Puckett, mas eu queria um momento a sós com a Sam. Sem ninguém por perto. Então, torci para que a Shay dissesse "não".
– Ela vai - disse Sam, contente, após ler uma mensagem de texto da Carly.
– Ebaaa! - fingi estar animado com a notícia.
Sam recebe mais uma mensagem de texto e me informa:
– Parece que o Spencer e o Gibby também vão.
Fitei o teto, desespero. "Quem mais vai para a praia, além dos outros desconhecidos que estarão lá!?" - refleti, chateado.
– Vou me trocar, ok? - Sam seguiu para o quarto.
(***)
Minutos depois, Sam e eu fomos para uma praia em Seattle. No caminho, encontramos o resto da galera (Spencer, Carly, Gibby e... Clovis!?)
– Não acredito que você alugou esse cavalo - falei para o Gibby, que sorriu.
– O Clovis agora faz parte da minha vida, cara!
Revirei os olhos.
– Ah, não liga para ele - disse Sam, segurando o meu braço. - Esse pateta só pode ter problemas.
A praia não estava muito cheia, afinal era inverno em Seattle. Haviam algumas nuvens rodeando o local, mas isso não incomodou a nossa "diversão".
Carly e Sam se sentaram numa cadeira de praia para tentar pegar um bronze, enquanto Spencer e Gibby faziam castelos de areia, ao lado do cavalo branco.
Eu permaneci na água, pensando na vida e nos outros problemas. Sinceramente, continuei odiando a ideia da Sam de chamar a Carly e.. o resto da "gange".
Este era para ser o nosso momento. Apenas nosso!
– Argh! - murmurrei, indignado. - Como sou egoísta.
Dei um rápido mergulho para esquecer dos problemas por alguns segundos.
– FREDDIE! - noto Spencer pedindo para que eu saísse da água.
#Então saí, meio desajeitado e fui até
– Olha a minha obra de arte! - gritou ele, mostrando uma "fazendo de areia", com vacas e outros animais personalizados.
– Ha, legal! - não demonstrei ânimo na voz.
Em nenhum momento consegui decifrar a obra de arte do Gibson, que parecia mais um banheiro químico.
Aproximei-me da cadeira das meninas e chamei a atenção da Sam.
– Podemos conversar? - perguntei.
– Tá - disse ela, olhando para Carly. - Pode fala...
Também desviei o olhar para a Shay.
– Não, vamos para um lugar mais reservado - pedi. - Acho melhor, sabe...
Sam se levantou da cadeira e fomos para um local aleatório da praia. Andamos bastante, embora não tenhamos perdido a galera de vista.
– Estamos andando há cinco minutos pela areia e até agora você não me contou o que queria dizer.
Sorri.
– Era apenas isso que eu queria - falei, olhando para a loira. - Cinco minutos ou mais com você. Apenas você... Mesmo que não falássemos nada.
Sam deu uma parada na caminhada e se sentou na areia, exausta.
– Por que não me contou que não queria a presença da Carly e dos outros patetas?
– Eu não consegui - falei. - apenas não consegui dizer "não". Afinal a Carly é a sua melhor amiga e minha amiga também, então... sei lá...
Sam me encarou séria, talvez tivesse uma grande dúvida na cabeça.
– Você ainda sente medo de mim? - indagou ela, confusa. - Não estou falando do meu lado violento, mas... do meu lado autoritário para decidir as coisas.
Demorei um pouco para responder àquela pergunta:
– N-Não... - minha voz falhou no início.
O sol estava se pondo - naquele exato momento.
– Depois conversamos sobre isso - disse Sam, intrigada, puxando a minha mão. - Agora, vem. Precisamos encontrar os outros.
Levantamos da areia e voltamos para os nossos amigos.
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