Capítulo 11 - The Big Help

PDV - Freddie Benson

Ainda naquela mesma tarde - depois que a Sam me mandou embora, após jogar o ursinho de pelúcia da Carly -, voltei para o meu apartamento e fiquei surpreso ao ver que Lewbert ainda estava lá.

– Mãe! - gritei, desesperado.

– Ela saiu - avisou Lewbert, que estava jogado no sofá da sala.

Estreitei os olhos para ele.

– Sabe para onde ela foi?

– Eh... Ela foi na farmácia comprar uma pomada para a minha verruga - disse ele enquanto alisava aquela coisa nojenta.

Fiz uma careta de horror e segui para o meu quarto, onde pude trocar de roupa. Pois é, com toda aquela confusão acontecendo, eu havia me esquecido totalmente, mas reparei a tempo que ainda estava usando as roupas antigas da Carly.

E por falar nela, acabo de receber duas mensagens de texto da morena.

Carly_Shay: Freddie!

Carly_Shay: Você precisa voltar aqui! E rápido!

(***)

Conforme a Carly pediu, eu fui bater no apartamento dos Shay's e a própria me recebeu.

– Aconteceu alguma coisa com a Sam!? - perguntei, preocupado, entrando no apartamento da garota.

– Não - respondeu Carly, sorridente. - Bom... Lembra quando você pediu a minha ajuda para reconquistar o coração da Sam?

Confirmei com a cabeça, pois fora minutos antes da loira chegar.

– A hora é agora! - informou ela, animada. - A Sam está lá em cima, no sótão, sozinha.

– Certo - murmurei, assustado. - O que eu devo fazer?

Carly andou de um lado para o outro, analisando-me da cabeça aos pés.

– Nada de mais - disse ela, ainda me observando.- Depois que você saiu, eu tive uma conversinha com a Sam. E pelo que eu entendi, ela não curte muito o seu lado nerd. - Suspirei fundo, afinal aquilo não era uma novidade para mim. - Por enquanto, você terá que esconder esse seus dotes tecnológicos quando estiver ao lado dela.

Eu estava desesperado para ter a Sam de volta, por essa razão, aceitei as dicas amorosas da Carly.

– Saiba que a Sam também não gosta de coisas muito românticas, então, esqueça as bobagens que envolvam cavalos.

– Tudo bem... - Nesse momento tive que segurar o riso.

Carly permaneceu séria.

– Primeiramente, vá para o sótão, como quem não quer nada, e sente-se ao lado da Sam...

Era uma ideia bem arriscada, a Sam não quer que eu me aproxime dela, mas deixei a Carly prosseguir o seu raciocínio:

– Não tenha medo de se aproximar dela, tenha atitude! - mandou ela, ríspida. - Ah, não se esqueça de contar os seus melhores momentos juntos e de mostrar algo que tenha um forte valor sentimental...

Pensei seriamente em algo que tinha "um forte valor sentimental" para nós e lembrei do anel que eu dei para a Sam.

– O anel de compromisso! - exclamei, mostrando o objeto no meu dedo.

– Perfeito! - Carly aplaudiu. - Agora... Depois que você fizer tudo que eu falei, você irá dar um leve beijo na Sam e sair.

Cruzei os braços.

– Não faça mais nada depois disso.

– Por que não? - perguntei, confuso.

– Porque isso irá deixá-la pensativa - explicou Carly, impaciente. - Argh! Vocês, garotos, não entendem nada!?

– Vocês, garotas, que complicam as coisas! - protestei.

Antes que eu pudesse fazer mais alguma pergunta a respeito, a Carly me puxou para a escada, que dava acesso a parte do sótão.

– Vai lá! - mandou ela. - Estou confiando em você.

– Ok...

(***)

Fiz tudo que a Carly pediu e acho que TALVEZ tenha dado certo, pois a Sam me tratou super bem e até deixou que eu a beijasse.

– E aí? - perguntou Carly quando eu desci as escadas. - Como foi?

– Foi ótimo! - falei, contente. - Obrigado, Carls.

Carly também ficou contente por mim, mas ela me deu um aviso:

– Ah, não acabou por aí...