Am I a Nerd?

Capítulo 1 - The Thanksgiving Day For Real


November – 2015

PDV - Freddie

Novembro - 2015

Para alguns, aquele poderia ser um simples feriado de ações de graças, mas para mim era um dia muito especial. Estaria comemorando 2 anos de namoro com a Sam... Sam Puckett. Bem, no ano passado, ela decidiu passar essa data comemorativa no meu apartamento, ainda que não fosse uma boa ideia, pois a loira insistia em implicar com a minha mãe.

Sinto que dessa vez será diferente, porque dessa vez a celebração será na casa dos Pucketts...

(***)

Eu estava a caminho da casa da minha namorada, Samantha, quando começou a chover e trovejar. E claro, eu não levei nenhum guarda-chuva ou qualquer objeto para me proteger da chuva.

Como se não bastasse esse problema, ainda havia um engarrafamento naquela região.

E para aquela ocasião especial, eu decidi reservar um cavalo branco e rosas vermelhas, mesmo sabendo que a Sam não fazia do tipo romântica, mas eu estava disposto a fazer uma surpresa.

Durante a minha pequena jornada, ouço o meu Pear Phone tocar. Faço um esforço para olhar o visor e atendê-lo. Era a minha mãe.:

Mãe (Sra. Benson): Oi, Freddie, já chegou?

Eu: Não, ainda não, mãe...

Olhei a minha volta e notei que ainda estava preso no trânsito de Seattle, talvez eu tenha até me perdido.

Mãe: Ainda não estou acreditando que você vai passar o dia de ações de graças ao lado daquela ex-presidiária. Aquela lá não é mulher para você!

Eu: Ah, não fala assim da Sam, mãe... Ela só foi ex-detenta... por um curto período.

Mãe: E faz alguma diferença!?

Suspirei fundo para não ter que começar uma nova discussão por telefone.

Eu: Vou ter que desligar agora. Estou quase chegando na casa dos Pucketts. - menti.

Mãe: Okay! Volta logo!

Desliguei o meu Pear Phone azul e continuei o meu cansativo percurso a cavalo.

(***)

Por fim, cheguei na residência dos Pucketts, muito exausto e encharcado por conta da chuva, que não trégua.

Reparei que a Sam estava a minha espera, sentada na calçada da casa dela e segurando um guarda-chuva armado.

- Yo! - exclamei, parando o cavalo a frente dela.

A loira rapidamente se levantou da calçada e me encarou com uma expressão fechada.

- Fredward Benson... - disse Sam, se aproximando. Agora ela estava espantada e contente ao me ver naquela situação inusitada. - Como você é ridículo!

Ignorei a parte do "Como você é ridículo!" e a cumprimentei como um verdadeiro cavalheiro do século XVIII.

- Nossa, você demorou mui...

- Foi mal - falei, cortando a loira, enquanto descia do animal e lhe entregava as rosas vermelhas. - O trânsito estava horrível; me perdi umas duas vezes... e vale lembrar que esse cavalo não anda a 2.000 km/hora.

Ela sorriu do meu exagero e - antes que eu fosse prender o cavalo -, ela me puxou para trocarmos um longo beijo molhado.

- Ah! - retirei uma pequena caixa embrulhada do bolso. - Toma aqui o seu presente.

Ela voltou a sorrir e assim lhe entreguei a caixinha. Bem, não demorou muito para ela rasgar o embrulho e se surpreender com o que havia dentro.

- Um sabre de luz!?

Eu concordei com a cabeça, sorridente.

- O que eu vou fazer com essa porcaria!?

- Porcaria!? - questionei. - Isso é uma raridade espacial de última geração!

Sam revirou os olhos.

- Ah, me poupe das suas nerdisses! Eu já estou cansada dessas suas bobagens...

- Claro, você só faz reclamar! - peguei o presente para mim. - Pelo menos eu trouxe um presente... Cadê o meu?

- O seu o quê?

- O meu presente, Sam!

Ela tentou mudar de assunto, mas não conseguiu.

- Bem... - explicou ela, sem jeito. - achei que o jantar do dia de ações de graças fosse o "presente".

Cruzei os braços, indignado.

- Não chega nem perto de um presente! - falei, chateado.

Após a nossa pequena discussão, Sam e eu decidimos finalmente entrar na casa dela e começar a celebração do dia de ações de graças/aniversário de namoro.