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Capítulo 10


Kagome estava distraída com o computador, digitando um documento que Sesshoumaru havia lhe pedido naquela tarde, estava tão concentrada no trabalho que nem percebeu o tempo passar ou que Sesshoumaru estava a observando encostado na porta intermediaria.

- Não vai pra casa? - indagou Sesshoumaru se aproximando da mesa dela - Ou está fazendo hora extra?

- perdão, não percebi o tempo passar. - comentou Kagome afantando os olhos da tela, fechando os olhos e os massageando... ela tinha a sensação “maravilhosa” de ter areia nos olhos.

- Dor de cabeça? – indagou Sesshoumaru

- Não, meus olhos estão doendo um pouco, mas vai passar logo. – respondeu Kagome, olhando de relance para o relógio no pulso – Nossa, já é tão tarde assim?! Eu já estou acabando aqui, se quiser pode ir na frente. Eu vou terminar tudo por aqui e...

- Não vou lhe deixar sozinha. - respondeu ele se sentando na cadeira em frente a escrivaninha de Kagome - Termine logo e vamos pra casa, podemos jantar no caminho, conheço um bom restaurante... Há não ser que tenha algum outro plano para essa noite.

- Não, nenhum plano. - respondeu Kagome relendo o documento, tentando achar onde havia parado - Apenas quero terminar esse documento e ir para casa e descansar. Meu chefe é muito exigente em relação a trabalho... Mas o jantar é uma ótima ideia!

- Quando vai se encontrar com Inuyasha? - indagou Sesshoumaru mais direto ao ponto. Ele havia escutado toda a conversa de sua sala, e se obrigou a respeitar a decisão de Kagome. Mas a ideia deles se reaproximando não lhe agradava. – Foi por isso ligou pra ele?

- Ainda não decidi, preciso de tempo pra me preparar pra isso... - respondeu Kagome dando um longo suspiro, e voltou os olhos pra Sesshoumaru, percebendo o olhar irritado de Sesshoumaru. Sabia que ele tinha todos os motivos do mundo para estar irritado com a sua atitude. Tinha que o tranquilizar agora, ou ficaria de mau humor e descontaria em Jaken, que iria implicar com Rin... causando um “efeito dominó” de irritação. - Não se preocupe, não há mínima chance de eu voltar para ele, Sesshoumaru. Liguei pra o fazer parar com aquela “tortura poética” dele e presentes absurdos, nada mais que isso. Eu não desejo guardar raiva dele pelo resto da vida dele...

- A vida dele não ira durar muito se voltar e a magoa-la... - comentou Sesshoumaru – Me esclareça uma coisa, quer voltar ao tempo que eram apenas "amigos"?

- Quase isso... não diria “amigo”, definiria como conhecidos... não quero a intimidade de uma amizade, não dele. - respondeu Kagome rindo - Sabe, eu não o amo mais, mas não quero o odiar para sempre... Apenas quero viver em paz com todos da família Taisho.

- Do jeito que fala parece que está querendo dizer que ira embora da minha vida, ou melhor, da família Taisho. - comentou Sesshoumaru sério - Esqueceu-se de me contar algo Kagome? Planejando se mudar? Fugir com alguém?

- Não tenho nada do tipo planejado, ainda, vou continuar ser sua hospede por mais algum tempo. Não se livrar de mim tão fácil... - respondeu Kagome sorrindo - Mesmo que tivesse planejado algo do tipo agora, não iria lhe contar.

- Porque não?

- Mulheres sempre tem seus mistérios... - respondeu Kagome rindo da cara de desconfiança dele - Se eu te contar tudo vai acabar com toda a magia de nosso relacionamento, não acha?

- Interessante. – comentou Sesshoumaru se inclinando da cadeira, se aproximando mais de Kagome – Me diga, que tipo de relacionamento acha que temos Kagome?

- Cabe a você o definir. - respondeu ela evasivamente, fazendo um gesto teatral - Eu sou apenas uma mera humana insolente que pode se enganar em meio a sentimentalismos insolente e de sonhos impossíveis... Você é um yokai, quem melhor definir algo tão friamente e objetivamente a realidade de nosso relacionamento que você?

- Isso é um elogio ou uma ofensa Kagome? - indagou ele dando um leve sorriso.

- Irei pensar na resposta durante o jantar... - respondeu ela rindo

- Muito bem, enquanto pensa sugiro que se apronte e vamos embora. - mandou Sesshoumaru se levantando da cadeira – Seu chefe não se importa que deixe o trabalho pra amanhã.

- Porque está tão precavido? - indagou ela curiosa, pois até onde entendia, o trabalho vinha em primeiro lugar - Aconteceu algo ou...?

- Sua saúde é o que mais me preocupa atualmente. Do jeito que anda quase desmaiando do nada, é um perigo dirigir... Além de sua teimosia em não se alimentar direito. - respondeu Sesshoumaru, indo para sua sala - Você está me dando mais trabalho que Rin...

- É, olhe o monte de cabelos grisalhos que fiz você ter até agora... - comentou sarcasticamente Kagome terminando de digitar no computador e salvar. - Terminei, agora podemos ir. Que tipo de restaurante nós vamos?

- O que acha de um com comida indiana? - indagou Sesshoumaru quando saia com Kagome do trabalho. Poderiam conversar com tranquilidade, pois eles eram os únicos naquele andar até essa hora. Todos os outros funcionários já haviam ido embora há horas. E sinceramente Kagome gostava de ficar até tarde porque Sesshoumaru a tratava de uma forma mais calorosa... Totalmente diferente da imagem fria e autoritária que passava a todos ao redor.

- Não é uma comida muito temperada pra você? - indagou Kagome voltando sua mente ao presente – A comida indiana normalmente é bem temperada e...

- Não devia confundir problemas de um meio yokai com o de um yokai completo. - respondeu ele - Meio-yokais são sensíveis por causa da parte humana de seu sangue, yokais puros não tem esse tipo de vulnerabilidade.

- Bom saber disso... Eu achava que pareciam com os cachorros comuns. Tipo, cães de raça pura são muito mais sensíveis que os de raça misturada... - comentou Kagome

- Yokais são muito diferentes dos animais normais. - respondeu Sesshoumaru - Somos uma espécie de realeza, quase divindade, para os animais comuns. Somos bem resistentes no que diz respeito à alimentação.

- Não é a toa que vocês tem espírito de grandeza... - comentou Kagome e ficou em silencio, esperando o elevador. Aquela informação que lhe deu foi um pouco preocupante. Seu filho seria um meio-yokai, então teria que ter cuidado redobrado com o que comeria, para não o prejudicar. Tinha tantas coisas para pensar ultimamente... Arranjar um apartamento para si, o mobiliar, aprender a comer e cozinhar alimentos saudáveis para o bebê meio-yokai, fazer cursos de pré-natal, pensar no nome do bebê e ainda...

- O que foi? - indagou Sesshoumaru, ao entrar no elevador com ela. - Está muito quieta...

- Estava pensando... - respondeu Kagome - Sabe, analisando tudo que aconteceu numa forma mais fria para servir de base para meu futuro. Sabe, não cometer os mesmos erros...

- Entendo onde quer chegar... O que descobriu nessa "auto-analise"?

- Que eu tenho tendências emotivas e é uma grande falha minha. - respondeu Kagome - Eu devia seguir seu exemplo. Ser forte, frio e racional com tudo e todos... A minha vida seria mais simples dessa maneira.

- Você tem que ter um motivo forte para conseguir mudar a sua personalidade dessa forma. - comentou Sesshoumaru

- Eu tenho... - respondeu Kagome – Quero proteger o que me é mais valioso.

- Seria seu? Seu futuro ou seu coração de novas decepções? – indagou ele

- Ambos... - respondeu Kagome

- Só não mude o que mais me agrada em você... - comentou Sesshoumaru. A porta do elevador se abriu a conversa se deu por terminada... Kagome não tinha coragem de continuar aquela conversa e nem sabia se queria. Não podia mais envolver-se com Sesshoumaru mais do que já estava... Na verdade devia se afastar dele, mas as vezes isso lhe parecia impossível quando ele a tratava daquela forma tão amigável e calorosa. Que mulher não adoraria escutar aquelas palavras vindas dele... mas ela devia sonhar tão alto, ele disse que se “agradava”, não que gostava ou muito menos que a amava! Mas mesmo assim, vindo dele, um yokai puro e orgulhoso, era um grande avanço.

Foram em direção ao estacionamento, que ficava no subsolo do prédio, em silencio, indo até onde Kagome havia deixado o seu carro, mas antes que conseguisse destravar o carro com sua chave, Sesshoumaru tirou o terno e colocou por cima da cabeça dela e a puxou para si, dando um meio abraço com certa força. Aquela atitude repentina a assustou... - O que foi?

- Saia daqui! Vá para meu carro, se tranque dentro dele e não tire isso da cabeça até eu volte. Não abra a porta pra ninguém! - respondeu Sesshoumaru lhe dando as chaves do carro, em seguida deu salto e sumiu em meio a escuridão da garagem. Kagome não entendeu porque aquilo, mas o obedeceu sem pensar duas vezes. Algo no olhar dele a fez temer pela sua segurança e a de seu bebê, e imediatamente correu para o carro de Sesshoumaru e fez o que lhe mandou.

Sesshoumaru chegou a tempo de conseguir matar um dos 3 insetos que tentava escapar da garagem, mas não era qualquer tipo de inseto, era um do tipo yokai abelha. Aquele tipo de yokai-inseto não vinha atrás de alguém sem um motivo, e onde havia um haveria uma colmeia cheia deles. Não era uma coincidência eles estarem ali ao mesmo tempo em que Kagome e ele estavam saindo do trabalho. Não, alguém estava os controlando e estava esperando ao saírem do trabalho... Mas quem seria?

Sesshoumaru começou a analisar rapidamente a situação, cogitando inúmeras possibilidades... Quem os mandara poderia estar atrás de segredos empresariais, ou ainda um repórter atrás de fofocas sensacionalista sobre o yokai mais rico do país... Mas havia outra possibilidade, talvez o alvo fosse Kagome? Depois daquela briga que houve no escritório envolvendo Inuyasha e Kagome, na qual ele gritava falando que ela era sua esposa poderia ter ocasionado... Certamente a converteu num alvo fácil. Mas se realmente tivessem realmente atrás dela, quem era e qual seu motivo? Kagome não estava fazendo nada pra justificar isso, mas Inuyasha estava... Não! Inuyasha não poderia ser o mandante, pois estavam tecnicamente em paz e manipular uma colmwia de yokai-insetos merecia um QI acima do nível "tico e teco" do cérebro de Inuyasha... A amante dele não tinha esse poder sinistro o suficiente para manipular esse tipo de yokai. Não... mas alguém poderia estar agindo por ela. Tinha lógica... A amante de Inuyasha contrataria alguém pra se livrar de Kagome, eliminando a concorrência. O raciocínio de mundo dos negócios também se aplicava ali, Kagome estava em perigo!

Pelo que sabia, Inuyasha estava se dedicando a voltar um relacionamento de "paz" com Kagome, lhe dando muitos presentes para persuadi-La a ter uma reconciliação. Essa dedicação pode ter deixado a amante Kykio enciumada, ou talvez estivesse a dispersando para se dedicar a esposa. Por vingança Kykio teria contratado ou pedido a alguém para se vingar de Kagome... Esse terceiro que entrava nessa trama era o que mais lhe instigava. Quem quer que fosse sabia ocultar-se muito bem e que não era um humano comum, mas tampouco era um yokai... as pistas que deixou eram muito limitadas pra conseguir deduzir com exatidão. Quem ou o que seria era um mistério...

No momento em que Kagome e ele estavam saindo para a garagem, Sesshoumaru escutou um barulho de "click", como se tivesse ligando algo, e de zumbidos de abelha muito diferente do normal. Cobriu Kagome para protegê-la enquanto iria averiguar o que estava ocorrendo. Conseguiu matar um dos insetos, mas outros 2 conseguiram escapar... Não era uma coincidência bizarra. Havia algo acontecendo ali... Era melhor ter certeza antes de tomar qualquer medida extrema.

Por instinto Sesshoumaru foi até o carro de Kagome, procurando algo de anormal ou qualquer coisa que provasse sua teoria de “perigo de Kagome”... Percebeu que havia cheiro daquele inseto perto dos pneus do carro dela, e ao olhar por trás das rodas ele viu um sinalizador para aparelho de rastreamento. Pela luz vermelha que emitia indicava que estava ligado. Bom, agora poderia ter certeza que ela era o alvo. Mas isso não acabava com a teoria que podia ser tanto Kykio como também algum repórter fofoqueiro, afinal era apenas um rastreador... A família Taisho era uma família mais rica e poderosa no país... Alguém poderia querer os atingir a imagem dela como retaliação ou apenas ir atrás de lucros com a venda da notícia. Já aconteceu isso com ele uma vez...

Mas a segunda possibilidade também era forte... alguém poderia tentar acertar a imagem da família Taisho e seu foco era o casal Inuyasha e Kagome, parte muito vulnerável. Durante um bom tempo Sesshoumaru havia pressionado a imprensa a nunca colocar na mídia os flagras de Inuyasha com a amante por ai... Incluindo os das festas beneficentes nas quais Kagome ficava sozinha perto do ponche enquanto Inuyasha desfilava com a amante pelo salão. Se não fosse pelos pedidos de Kagome ele teria o matado há muito tempo... Agora, poderiam estar tentando usar Kagome como alvo ou ferramenta de uma possível ataque a imagem da família. E tudo isso girava em torno de Kagome, ela era o centro de tudo... Como se não pensasse nela todo o santo dia, agora tinha ainda mais motivos para ter ela sempre em sua mente. Maldição, como tudo fora ficar tão complicado assim?

- O que foi? - indagou Kagome ao ver Sesshoumaru entrar no carro, sentindo a energia sinistra dele muito atiçada. - Algum problema?

- Nenhum... Continue com isso na cabeça até eu dizer que pode tirar. - respondeu Sesshoumaru sério, ajeitando o espelho interno do carro, averiguando tudo ao redor antes de irem embora. Tinha que tomar certas atitudes agora... – Kagome, de agora em diante você vira e ira embora do trabalho comigo. Tudo que quiser fazer terá de me informar e nunca sairá sozinha sem a companhia de um yokai puro e forte. Está estritamente proibido sair sozinha, sob qualquer circunstância. Fui o bastante claro?

- Pra que isso? - indagou ela estranhando aquele comportamento – O que está acontecendo?

- Apenas me obedeça. - respondeu Sesshoumaru ligando o carro, saindo do estacionamento. - Se não quiser obedecer a essa ordem, lhe demitirei e terá de ficar em casa em tempo integral, sem possibilidade alguma de sair. Escolha, ficar trancada em minha casa ou me obedecer.

- Se eu aceitar essa ordem, poderei continuar a sair com Kouga? - indagou Kagome, quebrando o silencio

- É um yokai puro, não é? - respondeu-lhe Sesshoumaru, apertando ainda mais o volante. Estava tentando controlar a raiva, mas estava se tornando cada vez mais difícil de fazer. - Acho melhor cancelarmos o jantar e irmos direto para casa. Alguma objeção?

- Não... - respondeu Kagome meio acuada pelo comportamento dele. A energia sinistra dele estava a intimidando e de certa forma estava afetando o seu nenê no ventre, e sinceramente estava ficando com medo dele. - Posso tirar isso da cabeça agora? Sinto-me ridícula com isso... Por favor.

- Continue até chegarmos em casa, ok? E chega de perguntas... - respondeu ele olhando para o retrovisor. Não estavam sendo seguidos, e nem sentia o cheiro daqueles insetos por perto... Mas conseguia escutar o zumbido deles a certa distancia. De agora em diante teria de tomar muito cuidado com relação à Kagome. Por hora ele não iria lhe contar nada... Até agora só tinha pensado em possibilidades, mas não tinha certeza de nada. Sabia que ela era o alvo, mas queria saber quem era o seu perseguidor... iria provoca-lo até que saísse de seu esconderijo.... Jurava que o mataria com as próprias mãos antes que machucassem Kagome. Custasse o que custasse iria a proteger...

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Chegando em casa, Sesshoumaru mandou que Kagome entrasse primeiro ao mesmo tempo que ele guardava o carro na garagem. Depois de estacionar começou a averiguar se havia algo de incomum no seu carro, não encontrou nada. Pegou o celular e ligou para o executivo que coordenava o departamento de segurança de sua empresa, pediu que mandassem as imagens das câmeras de segurança para ele. Ao entrar em casa foi diretamente para o escritório, ligando seu notebook... Viu a cena onde os insetos apareciam, eram apenas três. Primeiramente eles foram até seu carro, mas não chegaram a ficar muito perto... Eles ficaram rondando a garagem até chegar no carro de Kagome e colocar o rastreador. Pode ver claramente o aparelho, pois a luz vermelha dele estava piscando. Se em algum momento duvidou de sua teoria, agora ao ver o vídeo tinha mais que certeza, quem quer que fosse estava atrás de Kagome...

Teria que redobrar a segurança até descobrir quem ou quantos eram e o que queriam exatamente com Kagome. Não poderia avisa-la, muito menos a Rin, pois se assustariam muito... Teria que ser duro com elas e faze-las obedecer as suas ordens de “restrição a passeios e saídas”. Entretanto teria de avisar Jaken e a Kouga. Não gostava da ideia de avisar aquele yokai lobo, mas se era para proteger Kagome, teria de informá-lo. Todo o cuidado seria pouco em relação a atual situação. Aqueles insetos poderiam apenas estar vigiando Kagome ou poderiam a atacar quando estivesse sozinha, e caso fosse picada ela teria sérios problemas. Muitos yokais morreram por causa da picada daqueles insetos, mas agonizavam por horas. Humanos não tinham essa resistência, teria uma morte em menos de 3 horas... só de pensar nisso o deixava quase fora de si. Não podia perdê-la, não dessa forma!

Quem dera pudesse trancar Kagome no seu quarto, assim poderia a proteger e ter certeza que ninguém se aproximaria dela e nem a machucaria. Mas não podia fazer isso com ela, então teria que fazer pelo jeito mais trabalhoso... Se converteria na sombra dela, tudo que ela fizesse a partir de agora ele saberia quase simultaneamente.

Pouco tempo depois Sesshoumaru voltou a ligar, desta vez estava contratando um grupo de detetives yokais para investigar o que estaria acontecendo e principalmente vigiar seus principais suspeitos, que eram Inuyasha e Kykio. Não podiam manipular os yokais-insetos, mas poderiam ser os mandantes... Principalmente a mulher. Sesshoumaru nunca gostou dela, muito menos agora com todos aqueles acontecimentos envolvendo o triângulo amoroso de seu meio-irmão aquela mulher, ela era perigosa... Podia ver isso nos olhos dela. Era do tipo que mataria alguém para não possuir o que ela desejava... e ele a mataria com as próprias mãos, antes que chegasse a tocar em Kagome. Aí de Inuyasha se tentasse o impedir!