Draco não entendeu o bilhete, e nem o por que dele agora. Sua mão não fazia tempo que estava com ele, por que não falou quando estavam juntos? Será que algo aconteceu? Draco pensou nisso durante a noite inteira, nem conseguiu dormir, percebeu quando o sol começou a raiar no horizonte. De manhã ele foi ao corujal, pegou a primeira coruja que viu e amarrou o pergaminho que estava escrito:


O que aconteceu, algo de errado? Onde posso lhe encontrar? Por que não veio aqui na escola? Me responda.


A coruja voou e ele então desceu para o salão principal. A maioria dos alunos ainda estavam dormindo, então ele aproveitou para comer um pouco mais no café. Aquela ideia ainda martelando na sua cabeça e ele não tinha a menor noção do que poderia estar acontecendo. Fevereiro chegou para talvez acalmar os animos as provas e exames chegando, mas Draco não conseguia pensar muito nessas coisas.

Numa noite, no corredor do 3º andar ele e Luna estavam juntos, ela parecia preocupada e nervosa mas não falava nada.

– Acho que você precisa saber de uma coisa, Draco. - ela falou baixinho.

– o que?

– sobre o que eu ando fazendo...

– Não, Luna...

– Por que ? - ela perguntou sem entender.

– Imagina se Umbrigde coloca veritaserum para mim beber e eu acabe falando alguma besteira, sobre como vocês agem... Odiaria ser o responsavel pela punição de vocês.

– Acha mesmo que ela vai nos punir?

Draco desviou o olhar, preferiu fitar o chão ao invês de denunciar com o olhar o que aconteceria.

– Não precisa responder...

– Olha Luna, é só vocês tomarem cuidado com o o que quer que estejam fazendo.

Ela não respondeu e passou o resto da noite assim.

Como previsto, no outro dia Draco foi chamado na sala de Umbrigde "alguém" havia dito que ele estava com a Luna, então ela o chamou para tomar uma xicara de chá na sala dela, ou para um interrogatorio, mas era segredo.

– Sr. Malfoy. - ela apontou a cadeira - sente-se.

Ele sentou, já sabia qual era a questão mas ela ainda acreditava que o enganava.

– Beba um chá, querido.

– Não, obrigado.

– Beba. - ela empurrou e ele foi obrigado a tomar.

Tomou um gole, e sentiu algo diferente na sua garganta.

– Muito bem, então o que fez ontem a noite?

– Estava com a Luna. - as palavras sairam antes que ele pudesse pensar, era impossivel controla-las.

– Muito bem, beba mais.

Dessa vez, ele não tomou, fingiu um gole e fitou a professora.

– Ela está fazendo alguma coisa errada?

– Não.

Ela o encarou e mandou-o beber de novo, mas ele não fez novamente.

– Agora, o que ela e os outros estam fazendo?

– Nada, eu acho.

– Como assim? Acha?

– Desculpe, mas não sei de nada.

Dolores estava enfurecida, era visivel em seus olhos.

– Está bebendo o chá?

– Claro, e está muito bom.

Ela mandou Draco sair, e ele se sentiu satisfeito por conseguir passar no teste da megera.

O dias estavam passando e nada da sua mãe retornar a carta. Vai ver a coruja errou o caminho. Mas a carta ainda estava sem retornou, isso começou a preocupar Draco.

Ele aproveitava os momentos sozinhos para ficar com a Luna, ele nem conseguia sentir o chão de tão feliz que ele ficava só de estar com ela, ele pensou: "Ela realmente, é pra sempre." Nada podia tirar sua alegria, nada.

A coruja finalmente chegou com a mensagem da sua mãe e pelas marcas ela estava chorando quando escreveu:


Meu filho,

Não sei como dizer isso mas tem uma pessoa que quer falar com você pessoalmente, eu sei o assunto mas é arriscado falar por uma carta, me desculpe eu sinto muito. Jamais quis que fosse assim, não sei como encarar a sutuação agora, você é apenas um garoto... Mandamos uma pessoa lhe buscar em Hogsmeade e você vai vir para casa e ficar aqui até que esteja tudo esclarecido. Queria que fosse diferente, eu juro. E mais uma vez me perdoe meu filho, mas você vai entender. E por favor, tome cuidado com as suas emoções principalmente com aquela garota de quem você me falou. Depois que ler isso, pegue apenas o necessário para ficar dois dias em casa. Fique bem, meu anjo.


Narcisa.



Draco não sabia o que pensar, muito menos no que dizer e pior ainda no que fazer. Agora tudo parecia confuso e ele não imaginava a razão daquilo tudo. Ele dobrou o pergaminho e colocou no bolso, se dirigiu até a sala comunal da sonserina arrumou suas coisas, não avisou ninguém e foi até a sala do professor Snape, para perguntar se ele já tinha sido avisado.

– Sim, Sr. Malfoy os professores já foram avisado que sua mãe pediu para ir para casa esses dois dias, mas... você sabe o porque?

– Não. - disse Draco. - não tenho ideia, e estou nervoso.

– ah.

– Professor... Nada.

– Fale, garoto.

– Avise a Luna, que vou ficar fora.

Ele olhou sem entender, mas não respondeu.

– Diga a ela que mando uma carta, por favor?

– É impressão minha, ou o garotinho de sangue puro está apaixonado pela filha do editor do O Pasquim?

– Ah... é que..

– Tudo bem, Malfoy. Guardo seu segredo, mas fica me devendo essa.

Não viu ninguém conhecido, chegou até Hogsmeade e viu um homem com capa preta e barba escura não o reconheceu mas ele disse que era um comensal da morte, e o guiou até uma loja abandonada e aparataram.