"Ambos estavam deitados ali há vários minutos, de lados opostos suas cabeças estavam lado à lado.

—Duda, não se pode mudar o passado, confiamos em amigos que não deveríamos, mostramos coisas que não deveríamos, eu sei, a culpa é nossa por não termos percebido antes.. -Lorcan Scamander dizia para Maria Eduarda enquanto ambos estavam no meio da temida floresta de suicidas no Japão, aquele era o único lugar que restava para ambos, a energia negativa estava tão pesada, que era quase impossível de se respirar, haviam obscuriais naquele lugar, mas ninguém ousaria entrar naquela floresta. Maria Eduarda fecha os olhos por um momento, uma lágrima escorre pela sua bochecha e cai lateralmente. -A situação não pode mais ser concertada...Nós estamos mortos a partir do momento que entramos nessa floresta...-Duda tentou não chorar, e acabou saindo uma risada embargada.

—Então é isso? -Ela segura as mãos sardentas de Lorcan e fecha os olhos com força e solta um angustiante suspiro. -Nossos amigos vão ficar sozinhos até a morte, e os comensais torturando-os com a maldição Cruciatus? -Um silêncio longo e amargo se mantém. -Não quero morrer pelas mãos deles. -Duda levanta sua varinha acima de suas cabeças.

—O que você está fazendo? -Lorcan perguntou assustado.

—Colocando um fim nisso tudo... pra nós."