Alguém para bagunçar tudo.

Manu só me mete em confusão.


Acordei no dia seguinte na hora do almoço, eu estava decidida a achar mais pistas sobre meus pais, porem eu não sabia por onde começar, almocei depois fui atras do carteiro que passou aquela carta pela fronteira, era talvez minha unica chance. Eu poderia ir atras do papá mais não era o que eu queria, por algum motivo não queria encontra-lo.

Saímos eu e Manu, fomos até onde o carteiro trabalhava, porem ele não estava la naquele dia, eu teria que voltar outro dia. Eu realmente estava triste, eu decidi esfriar a cabeça e entrei em uma floresta, andei por alguns minuto, cheguei a um campo cheio de gira-sois e outras flores também lindas, havia um grande rio cuja as águas eram transparentes, dava para ver as pedras do fundo e os peixes alaranjados. Peguei meu violão que tinha acabado de buscas do conserto, e comecei a tocar, minha voz cobria aquele lugar magnifico, mostrando que não havia mais ninguém la. Era realmente um ótimo lugar.

No dia seguinte voltei lá dessa vez sem o violão apenas para apreciar a paisagem, estava tudo normal até Manu sair correndo floresta adentro. Ate chegar no ultimo lugar que eu gostaria de estar, em frente aos muros da cede da famíglia arcana. Manu pulou os muros me fazendo pola-los também, tive sorte de não haver nenhum guarda por lá. Manu entrou na cede que mais parecia uma casa, era a casa principal. Segui ela até um quarto.

Entrei devagar torcendo para não ter ninguém lã, quando entrei não vi ninguém porem o barulho do chuveiro vindo do barulho, indicava que o quarto não estava vazio, Fui devagar até a cama onde manu se sentou, torcendo para ela não miar, logo o barulho do chuveiro cessou.Minha curiosidade falou mais alto e eu olhei pela fresta da porta do banheiro. Vi um garoto de cabelos pretos e olhos purpura, ele tinha uma toalha enrolada na cintura e outra enxugando a cabeça, as gotas de água escorriam aquele abdômen bem definido, mordi meu beiço e sai logo do quarto. segurando Manu corri em direção ao muro que eu havia saltado. a visão daquele garoto não saia da minha mente.

Cheguei no muro e fui surpreendida por vários guardas. até alguns minutos aquele lugar estava vazio.

– Quem é você ? - falou um deles apontando uma arma para mim.

– Sou..sou apenas uma cantora, fui contratada por mondo - respondi.

– Bom você sabe o verdadeiro nome dele que é sigiloso apenas para família - falou outro deles .

– Prove - Falou o mesmo cara que apontava a arma para mim.

Um deles entregou o violão para mim, Logo comecei a tocar e cantar, aos poucos os guardas começaram a se soltar a cantar juntos, até que aquilo virou uma festa, num piscar de todos estavam cantando em um grande coral, dançando sem nem se lembrar de mim, aproveitei e fugi com Manu.

Logo o barulho do coral alcançou dentro da casa principal, e rápido os membros da famiglia arcana apareceram.

– O que esta acontecendo aqui ? - gritou, Papá encerrando a festa.

– E papá nós estávamos cantando com essa cantora aqui que o senhor contratou ....- falou o garoto que logo se tocou que eu não estava mais lá.

– Voces foram enganados idiotas e agora essa invasora fugiu, como vocês acreditaram nessa bobagem ? - gritou Debito.

– É que ele sabia o verdadeiro nome do papá - falou o guarda.

Eles se olharam, porque por toda a ilha era raro alguém saber o verdadeiro nome do papá. Antes que qualquer um continuasse a falar papa fala:

– Então ela esteve aqui, porque sera ?

– Ela quem ? - pergunta Felicita.

– Maria, se ela vaio aqui quer dizer que ela queira me ver - fala o papá com brilho nos olhos.

– Se ela quisesse te ver ela não teria fugido - falou mama.

Logo papa entrou em estado depressivo de novo.

Eu cheguei em casa, deitei na cama e pensei no que havia feito, até que me veio a mente a imagem daquele garoto, que creio que eu jamais esqueceria.