Depois de salvar o chapeleiro uma grande porta se abr em frente a mesa, o chapeleiro se levanta e passa as mãos nos ombros como querendo dizer “isso não foi nada”. Os dois entram pela porta que dá para a cozinha, uma cozinha que botaria medo em qualquer um, com grandes facões e diversos tipos facas e outras coisas que pareciam doer, quando o chapeleiro entra na grande cozinha engole a seco e diz a Alice:

– Estou com medo de saber o que você terá de enfrentar aqui Alice.

Ela quase sussurrando responde:

– É? Imagine eu.

A voz que sombria que dava a Alice as instruções do que deveria fazer havia voltado e disse:

– Alice, está vendo seus amiguinhos gêmeos ali?

Alice olhou para cima e viu Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, presos por uma corrente em cima de centenas e afiadas facas, havia um grande cadeado que os soltariam em cima de uma cadeira para chegarem seguros ao chão.

– Sim – respondeu Alice.

A voz então continuou:

– O que você precisa fazer é simples, você precisa apenas abrir o cadeado com a chave.

Alice disse já sabendo que essa era a parte difícil:

– E onde está a chave?

A voz respondeu quase rindo:

– Olhe em seu braço, Alice...

Alice se assustou quando viu que a chave estava debaixo de sua pele, ela podia ver toda a volta dela, mas soube na hora o que devia fazer e isso lhe deu medo, o chapeleiro apenas olhou e fez uma cara de confuso apenas pensando em como a chave tinha ido parar ali, mas estamos no País das Maravilhas onde nada é normal ou explicável, Tweedle-Dee e Tweedle-Dum estavam tão apavorados que provavelmente não iriam perceber até que estivessem seguros em chão firme. A voz retornou a falar:

– Agora você só precisa tira-lá daí, se não seus amigos vão cair em todas essas facas, não será difícil para você não é? Aliás, não gosta disso? – disse em um tom irônico.

Tudo ficou em silêncio por poucos segundos até que Alice correu para pegar uma faca, o chapeleiro fechou os olhos enquanto Alice tirava a chave de seu braço, nenhuma lágrima caiu de seu rosto, não ouve nenhuma expressão em seu rosto, ela fez o serviço rápido, e em poucos minutos já estava coma chave na mão e abrindo o cadeado, o chapeleiro pegou um pedaço de tecido e enrolou em seu braço, ela sorriu e de repente Tweedle-Dee e Tweedle-Dum já estavam em chão falando coisas que ninguém entendia Alice e o chapeleiro nem se importaram em descobrir, e todos se dirigiram a próxima sala pela porta que havia se aberto.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.