Uma familia e cartas.

Resolvemos chama-la de Molly, ela estava acordada em meus braços e logo ali adormeceu profundamente, Léon me ajudou a colocar ela no berço, foi quando o Dr. Gustavo apareceu ali com uma prancheta na mão.

-A Senhorita Castillo, esta se sentindo bem? Ele perguntou com o semblante serio.

-Sim, muito bem na verdade.

-Amanha, acredito, vocês já serão liberados e vão para casa. Ele disse saindo dali logo em seguida.

Tenho que dizer que aquela não foi uma grande noite, mas eu estava no Hospital e tudo ficaria bem quando eu saísse. Quase não dormi nada de noite, devido as dores de cabeça e a cama não ser muito boa.

Acordei com Léon do meu lado, ele tinha uma bolsa junto com ele, e já estava acordado, quando me viu acordada sorriu, me levantei e ele me entregou uma roupa pois hoje iriamos sair do Hospital, e por incrível que pareça, ele me deu sapatos com saltos, não muito altos, mas eram saltos.

Logo o medico apareceu e fez o que disse que faria, me examinou primeiro e depois Molly, em seguida nos dando a alta. Saímos do Hospital como uma verdadeira família. Léon chamou um taxi e fomos para nossa nova casa, entramos e coloquei Molly no berço que ainda dormia.

Léon e eu fomos para a sala assistir alguma coisa, foi quando ouvimos batidas na porta, Léon foi atender e vimos a galera ali, Federico, Fran, Camila e Broduey, quando me viram no sofá abriram um enorme sorriso, vieram me abraçar e tudo mais.

Os levamos no quarto para ver Molly, eles ficaram encantados, Fran queria ser madrinha, já Federico não estava muito a favor disso. Depois todos nós fomos assistir, nos sentamos no sofá e nos cobrimos com os cobertores coloridos.

-Ai eu quero pipoca. Disse Camila me olhando sério. Quando eu fui me levantar para fazer a tal da pipoca, Léon me segurou pelo braço.

-Você tem que descansar, deixa que eu faço. Ele disse se levantando, minutos depois ele voltou com a pipoca. Assistimos um simples filme, era de comédia, mas não podíamos dar muita risada para não acordar Molly.

Já era de noite quando eles foram embora, me sentei de novo no sofá foi quando eu vi um envelope branco em cima da mesa.

-Léon o que é isso?

-Ah sim, tinha me esquecido, olhe, é para você.

Abri o envelope e aquilo não podia estar acontecendo, quando li a primeira linha desabei em lágrimas, Léon viu minha expressão e ficou preocupado.

-Violetta, esta tudo bem?

-Nos temos que voltar para Buenos Aires.