Aftermath

Capítulo 7


Teddy não acreditava no que estava vendo, havia deixado Ariza deitada em uma cama e ela estava ali, na frente dele junto com uma armadura totalmente estranha aos olhos de qualquer um, desde quando Tony criava armaduras com peitos?

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Ariza olhou em volta e viu a equipe, sentiu que pudesse morrer de felicidade, até Tony estava pairando no ar, NY parecia à mesma ao longe e... E Natasha estava caída aos seus pés, oh não!

— Nat? Nat? – a luz no peito da armadura não brilhava.

— Ariza, o quê...? – ela ouviu a voz e levantou a cabeça para o dono.

— Teddy! – então se sentiu pesada e tudo ficou preto.

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— Deus do céu, quando isso vai parar de acontecer? – Teddy segurava Ariza nos braços. Ela não estava quente, mas não estava fria, tinha a temperatura de alguém normal, vivo e aparentemente bem, apesar de ter desmaiado assim que o viu.

— Alguém pode me explicar p que está acontecendo? – Tony falou, já dando ordens no comunicador. – Mas expliquem no caminho, temos que levar Ariza e... – Apontou para a armadura no chão. – Essa coisa aí, para a Torre.

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Uma pequena equipe ficou para analisar os picos de energia que ainda emergiam do solo onde as duas apareceram e outra, formada em sua maioria por AY, foram com Tony para a Torre carregando os dois corpos?

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Teddy chamou EunBi no comunicador enquanto uma equipe levava Ariza em uma maca.

— EunBi, aconteceu alguma coisa? – ele esperava que ela falasse que Ariza sumiu de repente e que a Torre estava uma bagunça e por isso ela não tinha o chamado.

— Nenhuma mudança no quadro Ted, você acha que não te avisaria se algo acontecesse? – ele ficou em silêncio. – O quê, algo aconteceu na missão? Alguém se feriu?!

— Não, não. Mas, acho que vão acontecer muitas coisas em breve.

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EunBi ouviu a estática no rádio após desligar. Assim que Ted e os outros saíram, Ariza teve uma parada cardíaca que não durou mais que alguns segundos e se estabilizou tão rápido quanto, ela não achou que deveria assustar ou apressar Ted dizendo isso, então preferiu omitir até que ele chegasse, mas que problemas eles poderiam estar trazendo daquela missão aparentemente inofensiva?

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— Jarvis, análise da armadura.

— “Qual delas senhor?” – Tony revirou os olhos.

— A que Ariza “trouxe”.

— “Sim, senhor.” - ... - “Reator Arc de Badássio... Tripla camada de ferro, aço e adamantium... Designer similar... Travas de segurança ativadas, não há analise de sinais vitais.”

— Mas hein? Reator Arc? Badássio? Sério, esse nome nem foi pateteado ainda! Tripla camada? Parece até que uma mulher andou mexendo nos meus projetos! – todos olhavam para Tony, dentro do jato, foi então que a atenção foi direcionada para o lado oposto, quando Ariza resfolegou e sentou ereta na maca onde estava.

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— O corpo... – ela puxava o ar com dificuldade enquanto falava. – Temos que nos livrar do corpo! – houve um longo silêncio no jato, apenas a respiração dela era ouvida.

— Ariza, você tá bem? – Alice perguntou, encolhida num canto. – Você é a Ariza né?

— Mais que inferno, é óbvio que sou! – a respiração dela já estava normal. – Tony!?

— Quê? Ah, bom, você já acordou.

— Temos que nos livrar do corpo. – ela estava séria sobre aquilo.

— Que corpo? Esse? – Tony apontou para a armadura na sua frente.

— Deus! Não!, o meu corpo, o corpo que está deitado na Torre há três dias.

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O heliporto da Torre Stark se tornou uma bagunça quando o jato pousou, todos desceram correndo contra o tempo que tinha agora que sabiam o que tinha que fazer.

— Agente... Agente. Mande Hill preparar um foguete para a órbita do Sol.

— Sim senhor.

— Pare aí agente Bliss, nada de foguete – olhou para Tony. – A não ser que você queira que nosso Sol exploda e possivelmente se torne um buraco negro e sugue toda Via Láctea pra dentro dele?

— Ok, ok, agente, cancele o foguete.

— Chamem Eden Fesi, precisaremos de mais que um foguete para nos desfazer daquilo.