Adults!
Capítulo 36
Chapter 36:
Os dias haviam se passado, e Emma e Regina estavam mesmo namorando. Firme e forte. Elas estavam cada vez mais uma apaixonada pela outra. Todos sabiam do romance das duas e também sabiam do que a Emma tinha feito com Regina e também sabiam da história de Emma, do acidente e o tanto que agora lutava para conseguir andar normal novamente.
Emma havia estabilizado na fisioterapia. Não evoluía mais que aquilo. Andava um metro sem andador e depois precisava do andador. Era frustrante. Mas o fisioterapeuta disse para ela não perder as esperanças, pois ela podia mais. Regina sempre a apoiava. Era importante.
A morena agora trabalha bastante, afinal, cuidar de uma cidade não é fácil. E agora ela também gostava de passar todo dia a noite na casa da namorada para ficar um pouco com ela. Regina tinha planos já sobre sua vida com a loira. Elas iam se casar, depois passariam uma semana toda sozinhas, em uma cidade bem bonita, depois poderiam ter filhos. Sim! Agora ela queria filhos. E viveriam juntas para sempre. Aquele seria o final feliz delas.
Era sábado a tarde e Regina estava na casa da loira. Elas estavam deitadas na cama da loira conversando e namorando.
- Posso ser sincera? – perguntou Emma enquanto brincava com os dedos da morena.
- Claro amor.
- Eu acho que já teria desistido de tudo se não fosse por você.
- Acha Em!
- É verdade...
- Vira essa boca para lá.
- Ta... – Emma sabia que só iam brigar se continuasse a negar, então concordou – Mudando de assunto, o que você quer de Natal? É semana que vem e...
- Shi... Eu gostaria de passar o Natal contigo. Nada além disso.
- Fala logo Regina. Você sempre quer alguma coisa.
- Eu só quero você. Eu achei que ia te perder quando vi você no hospital. Eu não quero nada além de você – disse sentindo a voz falhar.
- Desculpe. – pediu Emma abaixando o rosto.
Elas ficaram em silêncio até que Emma sentiu a morena passando a mão pelo seu cabelo e depositando um beijo no topo da sua cabeça.
Toc toc toc.
- Entra – disse Emma.
Mary Margaret entrou no quarto e disse:
- Meninas, eu e o David vamos sair comprar os presentes de Natal. Querem algo da rua?
- Não mamãe – respondeu Emma.
- Não, obrigada – respondeu Regina.
- Ta bom... Regina, cuida da Emma, não deixa ela tentar ir ao banheiro sozinha, pois quando foi ela caiu e ficou machucada na perna. – disse saindo do quarto – Ah, e juízo vocês duas – encostou a porta do quarto e saiu.
- Que história é essa, hein Dona Emma? – perguntou Regina séria.
- Nada... – respondeu mordendo o lábio inferior.
- Sei...
- Te amo. – disse e mandou um beijo para a namorada.
XXX
Era Natal. Mary, David, Emma, Ruby, Belle estavam na casa de Regina. Eles estavam na sala conversando até que Regina saiu do cozinha e disse:
- São quase meia noite. Faltam cinco minutos.
- Já? – perguntou Emma surpresa – Oba! Presentes! – disse que nem criança.
Todos riram e conversaram até dar meia noite. Então eles rezaram, se cumprimentaram, e foram abrir os presentes.
Depois de trocarem os presentes, Emma se levantou, caminhou com ajuda do andador até o centro da sala, e pediu a atenção de todos.
- Eu quero pedir desculpas antes de começar a falar – disse Emma timidamente – Eu peço desculpas por não conseguir ajoelhar, eu sei que seria mais romântico, talvez eu ajoelhe uma outra vez. Pra você é claro. – ela suspirou, e tirou uma caixinha que escondia dentro do bolso do vestido. – Acho que se eu fosse falar tudo o que já passamos juntas, eu passaria a noite falando provavelmente afinal foram tantas coisas. Desde adolescente. Lembra? Eu fui uma pessoa horrível contigo e a vida me cobrou isso. Me cobrou para mostrar que eu ainda te amo. Me cobrou e me fez crescer como pessoa. Enfim, o tempo que eu passei sem fazer nada eu fiquei pensando na minha vida, e isso me fez tomar uma decisão. Ou retomar essa decisão. Regina Mills, aceita se casar comigo? – ela abriu a caixinha e mostrou um anel.
Regina estava sentada no sofá, deixando algumas lágrimas caírem. Não acreditava no que estava acontecendo.
- Claro que eu aceito, meu amor.
Ela se levantou e foi até Emma. Ela a beijou e a abraçou.
- Obrigada por aceitar. Fiquei com medo de você falar não. – sussurrou Emma no ouvido dela.
- Foi o melhor presente de Natal que alguém poderia querer. Eu nunca iria falar não. – sussurrou de volta.
Emma colocou o anel na mão da namorada e em seguida eles foram ceiar. Quando todos estavam indo embora Emma perguntou ao pais:
- Será que eu posso dormir aqui hoje?
- Pergunta se não vai atrapalhar a Regina – respondeu Mary sorrindo para a filha.
- REGINA VOU TE ATRAPALHAR? – berrou Emma para a namorada que estava no banheiro.
- NAAAO – ouviu em resposta.
- Posso ficar? – perguntou fazendo os olhos mais fofos do mundo.
- Olha eu acho que é melhor não... – disse David todo ciumento – Vai que você...
- Pai se eu precisar de algo eu ligo, ta? – interrompeu Emma sorrindo amavelmente.
- Só que nós vamos em casa então buscar roupas para você, certo? Eu sei o quanto odeia ficar de vestido. – comentou Mary. – Entre e sente no sofá, eu e o papai já voltamos.
Emma entrou na casa e se sentou no sofá. Alguns minutos depois Regina saiu do banheiro e se sentou ao lado da loira.
- Eu amo você. Senti saudades de você aqui em casa.
- Você nem imagina o quanto eu senti falta daqui...
- Bom, vamos subir, minha noiva? – perguntou sorrindo.
- Pode ir na frente, eu vou demorar uns bons longos minutos para chegar lá em cima.
- Que isso! Eu vou com você! Vem. Só que com o andador não vai dar certo...
Emma assentiu e elas caminharam até a escada. Emma olhou para cima e viu longos degraus. Ela suspirou e subiu o primeiro.
Depois de cinco degraus Emma estava cansada demais. Ela se apoiou no corrimão e respirou um pouco.
- Quer água? Eu pego lá – sugeriu Regina.
- Não precisa. Vamos!
Subiram mais alguns degraus até que Emma olhou para Regina e disse:
- A gente pode parar um pouco? Eu não consigo mais. Minhas pernas estão doendo – reclamou.
Regina assentiu e ficou observando a namorada se recompor. Emma estava encostada no corrimão quando sentiu Regina beijá-la ali mesmo. Quando se separaram, Regina a pegou no colo e elas terminaram de subir as escadas.
- Obrigada – agradeceu se sentando na cama.
- Minha princesa, não precisa agradecer.
Regina ouviu a campainha tocar e como sabia que era Mary com a roupa, desceu pegar. Emma ficou no quarto esperando. Ela resolveu não atrasar mais a morena, então tirou o vestido e o dobrou. Quando a morena chegou novamente e a viu sem roupa teve pensamentos impuros.
- Não posso falar que não gosto de te ver assim, mas, como dizer, hoje não vai dar Em... – disse sentindo o rosto ficar quente.
- Oh! Eu só não queria te atrapalhar mais... Estou tentando me fazer útil. – respondeu envergonhada.
Elas ficaram se encarando até que Emma disse:
- Bom, dessa vez eu não fiquei envergonhada sozinha!
Regina riu e a ajudou a vestir o pijama.
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