Capítulo 3- Oque diabos eu estou fazendo aqui?

"Corre! Corre!". Eu falava para mim mesma, enquanto ia pisando em algumas folhas secas. Cada passo que eu dava, o mundo ia desmoronando atrás de mim. Uma trilha sonora horrível, vinha atrás. Me lembrava a música de "Lavander Town". Eu corria mais e mais. Meu vestido, estava todo ensanguentado, e era de um azul forte, muito bonito por sinal. Estranhamente, comecei a ter passos mais lentos e, enfim a música parou de tocar. Eu, já cansada , parei um pouco, e me segurei em meus joelhos. Respirei fundo, olhei para trás, e o mundo parou de desmoronar atrás de mim. Dei mais alguns passos, olhando para onde eu iria. "Oque diabos eu estou fazendo aqui?" falei a mim mesma. Dei um passo bem leve, e senti, uma coisa embaixo das folhas. Fiquei retirando elas e percebi uma faca.

- Ha ha! Muito Bonita... Até que não é nada mal!

Comecei a rodopiar, e dar alguns golpes no ar, com a faca. Fiz minha inicial em uma árvore, e parei para aprecia-la.

-É, nada de tão ruim nesse lugar. Vamos ver oque mais essa merda T-e-e-e-e-e-e-e-m!

Eu cai em uma espécie de tobogã ou algo parecido.

Eu comecei a gritar feito louca, até que cheguei a terra firme. "Uou! O-o que... foi... isso...??" Disse eu, ainda um pouco cansada. Tive um pouco de medo de caminhar e ter outro tobogã. Até, que tomei coragem, e dei alguns passos. A terra, ia se formando atrás de mim. "Tá, ignore isso Malennie, apenas ignore!" Dei mais passos com um pressentimento estranho, de alguém me olhando. Era bizarro oque eu sentia naquele momento!

- Olá Malennie!

-Hum?

-Como vai você?

- Quem é você, pra começo de conversa?- Apontei a faca a tudo naquele instante.-

-Eu sou seu subconsciente. Tenho que te ajudar a continuar tudo oque você viveu.

-Como sabe meu nome?!

- Como disse, sou sua mente. Sei tudo sobre você, idiota!

- Tá, tá, tanto faz. Então em que tipo de lugar estou?

- Há! Isso é só um teste. Acalme-se.

- Tipo, o do jogos mortais?

- Ahn, não.

- E porque não posso te ver?

- Quando você vai parar com as perguntas?

- Essa é a última porra! Me responde, e eu paro de fazer perguntas, panaca!

-Tá, é simples essa pergunta. Você não me vê, pois sou seu subconsciente. Não pode me ver, me tocar, me perceber, mas me ouve e sente minha presença, não é?

-É... Mas enfim, fala logo o que eu vou ter que fazer!

[...]