Adotada Pela Loucura

Capítulo 11 Eu não sou louca!Só diferente de você!


- E Annie, você é uma doida. Eu vi que você gostou do meu sangue. Sua maluca. - Alicia disse em um tom calmo. Mas agressivo em certos pontos.

- Hum, eu? Nunca!

- Você não sabe mentir. E Você é louca mesmo. Sua psicopatia passou dos limites!

- COMO OUSA?! - Eu disse pegando a faca em que fiz o corte.

- Eu ouso sim, e a Lia que cuidou melhor de mim que você!

Ah não. De novo não. Alicia já tinha feito essa briga comigo no orfanato, agora ela quer terminar essa briga? Se ela quiser, eu posso fazer do pior jeito. Eu peguei a faca e apontei para Alicia, que fez cara de susto.

- Eu salvei seu traseiro várias vezes, e assim que me agradece? - Eu comecei a apontar para o seu pescoço.

- Annie, por fav....

- Por favor é o cacete! Você faz isso e não quer arcar com as consequências? EM?!

- E-e-u...

- ME RESPONDE! - Eu gritei.

Alicia gritou muito alto. Isso fez com que eu quase esfaqueasse ela.

- Volte aqui, querida amiga! - Eu disse ironicamente.

Ela gritou mais alto, e Lia, foi procurar alguém para separar a briga. Logo, Jeff chegou em meu quarto.

- Oque está acontecendo aqui?!

- Ela tentou me matar! - Disse Alicia. Que já estava com sinais de choro.

- Cala sua boca! - Eu disse partindo para cima dela. Jeff me segurou no braço e fez com que eu volta-se para trás.

- Você não vai fazer nada! - Ele disse tentando tirar minha faca. Eu consegui deixa-la longe da mão dele. - Lia, leve Alicia para casa, eu cuido da Malennie.

Vi Alicia descendo, e Lia levando ela junto a sua casa, ouvi a porta batendo e Alicia, entrando no carro.

- Agora me explica oque aconteceu?!

- Ela me trata como uma merda. Ela...

- Eu já saquei.- Ele disse me atrapalhando.

- Sério?

- Sim, eu já passei por isso e blá-blá-blá. Ela te trocou, sendo que você ajudou ela sempre, daí você ficou chatiada, e deu vontade de matar ela, não é?

- Como sabes?

- Instinto, instinto. Olha, ela pode ter ficado com a sua outra amiga, mas não fica triste não, Tá bom bebezinho?!- Ele disse ironicamente.

- Cala a boca.

- Enfim, eu tenho um amigo, que têm um filho legal. Ele podia vir aqui, e você conhecer ele, que tal?

- Tá bem.

- Mas promete que não vai tentar matar ele?

- Cala sua boca! - Eu disse tacando o travesseiro na cara dele.

- Vamos descer? A Jane pegou um monte de doces, e os caras tão roubando tudo.

- Não por muito tempo! - Eu sai correndo.

- Deixa pra mim também, merda! - Ele saiu correndo junto comigo.

A gente foi lá embaixo, e comemos alguns doces. Alguns eram bons, mas outros, tipo, bala de hortelã, eu recuso. Pois é, eu odeio bala de hortelã.

- Então, qual é seu tal amigo?

- Ah, já vou ligar pra ele, espera minha preguiça passar.

- Mas o telefone tá no seu lado!

- Tá, tá. - Ele pegou, e foi ligar, espero que o cara não seja um puto da vida.

[...]