O Beijo do Guia

Se passaram três dias, Blair e Chuck se evitavam ao máximo, quando se esbarravam (o que era constante, porque ambos dividiam o mesmo apartamento) eram apenas cordiais um com o outro.

Acabou sendo algo de costume, Blair sair todas as manhãs para tomar café e depois passear pelas lojas de Monte Carlo, ela acabou se acostumando com o fato de Chuck não ter nenhuma comida decente em casa e por isso pediu a Dorota que levasse seu almoço e jantar todos os dias.

Muitas mulheres entravam e saiam a todo o momento do quarto do pequeno Bass, apesar dele jurar ao melhor amigo Nate que não estava fazendo isso para evitar a nova hóspede, ficava bem evidente que isso acabou sendo um pretexto para evitar a garota.

A única coisa que o little Bass não sabia era que seu melhor amigo, estava bancando uma de guia turístico todas as tardes com Blair.

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Bart Bass o pai de Chuck estava viajando a negócios em Dubai, ele nunca ligava para o Chuck e por isso o filho estranhou quando viu três chamadas perdidas do pai.

—Pai?

—Boa Tarde Charles, eu te liguei 3 vezes e nem vou perguntar o motivo para você nao ter atendido, vamos logo ao ponto: como estão as coisas com Blair?

—Bom pai.....

—Não me diga que você levou a garota pra cama, Charles eu confiei a segurança dela a você e agora a levou pra cama o que eu vou...

—BART EU NÃO LEVEI A GAROTA PRA CAMA, TÁ.

—Seu muleque olha o jeito que vc me trata, eu posso muito bem cortar todas as suas regalias e inclusive as prostituas que eu sei muito bem que estão aí agora!!!!

—Aí pai desculpa, ela tá bem pelo menos eu acho não falo muito com ela!!!!

—Trate de puxar assunto, você é bom nisso quando o assunto é mulher, seu padrinho vai ficar muito bravo se você não tratar a piralha bem.

—Tá tá pai, só isso?

—Só Charles para sua felicidade, olha uma última coisa ela agora estuda no mesmo colégio que você, Blair vai com você para a escola, apresente sua escola a ela, faça ela fazer amizade e se acostumar lá, entendeu?

—SIM BART EU ENTENDI, ACABOU?

—Tenha respeito, adeus.

—Tchau.

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Eu e Nate passamos uma tarde adorável, ele evitava ao máximo tocar no assunto CHUCK, e eu adorava isso, ele era um cavaleiro e me acompanhou me mostrando várias lojas e pontos turísticos do lugar.

Já era hora que voltar para aquele apartamento ou como eu gostava de dizer O BORDEL, aquela era a pior hora do dia ver todas aquelas prostitutas que olhavam para mim como um animal olha para a presa.

—Obrigada senhor guia, adorei sua companhia

—O guia aqui prefere ser chamado de Nate ou se preferir seu fiel príncipe.

Ele tentou parecer sedutor, mas acabou que ficou parecendo um deformado, me fazendo rir o caminho até o Empire inteiro.

Conversamos sobre lugares que gostaríamos de conhecer e comidas que gostávamos de comer quando viajávamos.

O tempo passou muito depressa e quando me dei conta já estava em frente ao Empire.

—Então é isso a princesa retorna ao Bordel do Lorde Charles Bass.

—Nem me fale, bom acho que agora vai ficar mais difícil a gente se ver já que eu vou começar a estudar amanhã.

—Para sua felicidade eu estudo lá, pra ser sincero eu sempre estudei lá.

—Pera isso é sério, agora eu fiquei mais animada pra começar a estudar e olha que isso é raro.

Rimos juntos.

—Vou te dar um presente bem raro, pra você conseguir dormir bem.

—Ual, mal cheguei e já estou ganhando presentes raros.

—Esse é um presente que poucos podem ter o previlegio de ganhar, agora feche os olhos.

Eu o obedeci, apesar de curiosa eu confiava nele, nos conhecemos quando ele estava saindo do quarto de Chuck e entrou no elevador junto comigo, juro que eu pensei que ele e o Cafetao tinham um caso, mas ele me contou que os dois eram amigos de infância e a partir desse dia ele se propôs a ser meu guia e todas as tardes ele me mostrava lugares que de acordo com Nate eu precisava conhecer.

Minha curiosidade falava mas alto, porque ele tinha que fazer suspense e....

E aí aconteceu ele me beijou, a principio eu pensei em recuar, mais me deixei levar, eu senti quando ele passou a mão na minha cintura e a segurou com delicadeza.

Enquanto sua mão esquerda estava em minha cintura a direita estava repousando sobre me pescoço de uma maneira delicada.

O beijo durou apenas alguns segundos e quando nossas línguas se cruzaram ele se afastou e olhou os meus olhos e disse: -Boa Noite Princesa.

Quando me dei conta ele já estava entrando num táxi que eu nem percebi que estava ali.

Nem esperei ele entrar e fui direto em direção ao elevador.

Assim que entrei encarei o vidro do elevador de passei de leve a ponota dos meus dedos nos meus lábios, agora era real Blair Cornélia Waldorf estava gostando de Nathaniel Archibald.

Um príncipe e uma princesa que dominariam Monte Carlo, ele provavelmente era um menino cobiçado no colégio e eu também séria, assim nos dois seríamos o exemplo de casal perfeito.

—Você tá bem?

—Aaaaaa que susto, seu fantasma, deis de quando o elevador chegou, pera cadê as prostitutas?

—A uns 10 segundos, eu mandei elas embora, quer camarão?

—Quem é você e o que fez com o Cafetão que morava aqui?

—Eu o sequestrei e quero uma recompensa para solta-lo.

Quem diria que Chuck Bass tinha senso de humor e consegue viver sem prostitutas nem que seja por alguns minutos.

—A pode ficar com ele, esse camarão está com cheiro bom, quem fez?

—Quem você acha?

—Hummmm, deixa eu pensar, o Cafetão que foi sequestrado?

—HAHAHA, você é bem engraçadinha nem mocinha, vamo comer que eu tô cheio de fome.

—Pensei que as prostitutas te saciavam!!!

Fui em direção a mesa e me sentei na cadeira da ponta. A mesa ela marrom e com um vidro em cima haviam três cadeira de cada lado e uma nas duas pontas. Como não podia deixar de ser Chuck tinha suas iniciais em uma cadeira, que ficava na ponta.

—Sexo não mata fome pra sua informação, quer ver?

Ele mordeu o canto inferior do lábio, isso me deixava arrepiada o que era estranho, Chuck podia ser um cafajeste mas era pra lá de gostoso e digamos até bonito demais pra uma pessoa tão nojenta quantô ele. Mais eu nao ia me deixar levar e muito menos me entregar pra ele, NUNCA IRIA PARAR NUMA CAMA COM CHUCK BASS.

—Dispenso, a comida pra esfriando dá pra andar logo.

—Tô indo estressadinha.

Eu odiava quando me chamavam assim, sem nem pensa dei um tapa bem no ombro dele.

—Aí criatura, seus tapas doem. A quase tinha me esquecido amanhã você levanta cedo porque a gente vai pra escola.

—Sim senhor!!!

Fiz um gesto com a mão como os militares fazem e ele começou a rir.

Assim que acabamos de comer eu me propus a lavar os pratos e ele foi se deitá e assim que acabei fiz o mesmo.

Fui esperançosa para sonhar com o Nate e meu primeiro dia de aula.....