Abaixo da superfície a criatura vaga por entre os túneis escuros. Seus passos ressoando pelas paredes de concreto, ombros curvados para caber no espaço estreito das tubulações. O chão úmido desliza sob as botas surradas, enquanto ela caminha pelos corredores familiares. Muralhas criadas para abrigar o inquilino solitário que murmura sem som uma canção antiga. Algo sobre um lugar onde o sol nasce no alto dos prados. Repentinamente, ela para. Seu coração batendo rápido no peito. Quatro anos, três meses e doze dias desde a última vez que a criatura silenciosa teve um vislumbre do céu sobre sua cabeça.