Panem Para Sempre

A guerra acabou em uma manhã sangrenta. A fumaça escura cobria o céu, escondendo a mansão incendiada do Presidente. Os gritos histéricos deram lugar a soluços contidos das famílias que perderam suas crianças no ataque. A cidade, um dia opulenta e grandiosa, estava coberta por escombros, reduzida a um cemitério. Os rebeldes queriam liberdade e agora a tinham. Mas não havia felicidade em seus rostos cansados. Uma voz ecoou dos alto-falantes espalhados pelas ruas exigindo a rendição dos pacificadores. Sem resistência. Pela primeira vez desde os dias escuros, Panem era uma só. Homens e mulheres assistindo à queda da Capital.