O canhão disparou e, de repente, a arena parecia pequena e sufocante. Então, Annie correu por entre as árvores, folhas secas quebrando sob seus pés e galhos chicoteando o rosto. Seus ouvidos não captaram as vozes dos carreiristas gritando atrás dela, zombando da pobre garota do distrito 4. Ela desabou contra a parede fria da caverna que encontrou, joelhos contra o peito. Sua respiração cavalgava e ela sentiu o gosto estranho na boca. O sangue do lábio cortado misturado com o sangue do garoto decapitado na sua frente. E como uma onda na maré alta, ela quebrou contra as pedras.