Accidentally in Love

Surpresa e ciúme


Emma acordou e levantou ansiosa da cama, fez rapidamente sua higiene matinal e antes mesmo de iniciar seu café da manhã, foi abrir a porta para encontrar o cartão de Regina. Fazia uma semana que ela os recebia, todo o dia, um pela manhã e outro de noite. E a cada dia ficava mais encantada pelas palavras de Regina. Gostava das flores que vinham com o cartão da manhã e amava os origamis que vinham com o cartão da noite. Ficava imaginando a morena compenetrada, fazendo os origamis até ficarem perfeitos, pois conhecia esse traço da personalidade de sua amada. Além dos cartões, Regina ainda não tinha lhe procurado mais, e isso de certa forma lhe deixava desapontada. Não podia negar que estava com muita saudade de sua morena, sentia falta da cumplicidade, do carinho, do amor e da vida que tinham construído juntas. Ainda sentia mágoa por Regina não ter acreditado nela, mas já se questionava o quanto isso iria durar. O quanto ainda iria tentar resistir à tentação de fazer o que seu coração mandava e ir em busca de seu amor. Tudo que Regina vinha escrevendo sobre a história das duas a deixava extremamente emocionada, saber que Regina estava empenhada em conseguir seu perdão era algo divino e reconfortante.

Emma recolheu a tulipa vermelha e o cartão do seu tapete de entrada e entrou novamente. Sentou no sofá e admirou a tulipa, cheirou e notou que tinha o perfume de Regina, como a maioria das flores que tinha recebido. A morena com certeza borrifava seu perfume nelas. Abriu o cartão para ler o que a sua amada tinha escrito desta vez.

Bom dia, meu anjo.

Tulipa vermelha significa amor eterno, amor irreversível, amor perfeito, que com certeza descreve o nosso tipo de amor.

Você se lembra o dia em que estávamos em um encontro com outras pessoas, mas só conseguíamos pensar uma na outra? Eu te segui até o banheiro e lembro o quanto você estava irritada e com ciúmes. O sorriso que você me deu quando te chamei de Emma pela primeira vez, ficou gravado no fundo da minha mente e nunca poderei esquecer. Eu nunca senti tanta vontade de beijar alguém, como senti naquele momento, mas achei que não era o momento certo. Eu te falei que não precisava sentir ciúmes, pois eu só tinha olhos para você. E isso continua sendo a mais pura verdade, meu anjo, eu não enxergo mais ninguém que não seja você. Você é a única que povoa meus pensamentos e desejos mais profundos.

Quantas palavras serão precisas para que você enxergue que o meu mundo é estar ao seu lado?

Eternamente sua, Regina.

Emma respirou fundo, lembrava perfeitamente o quanto sentiu ciúmes ao ver Regina jantando com outra mulher. E sorriu ao relembrar o quanto foi bom ouvir a morena lhe chamando pela primeira vez pelo seu nome, antes ela só a chamava pelo sobrenome. Leu mais uma vez o cartão e focou na pergunta, em seu coração sabia que os sentimentos de Regina eram verdadeiros e sinceros, sabia que a morena queria estar ao seu lado, faltava apenas conseguir perdoar o seu erro.

A loira tomou café da manhã e saiu para levar Toby para passear. Depois voltou ao loft, para deixar Toby, tomou banho e se arrumou para ir almoçar. Tinha combinado de almoçar com Zelena e Ruby no Granny’s, para onde foi caminhando mesmo. Ao chegar no estabelecimento, logo avistou a ruiva sentada em uma cabine.

— Oi, Zel. – Emma cumprimentou com um beijo em sua bochecha, sentando na sua frente logo em seguida. – Aonde está a Ruby?

— Pediu desculpas, mas teve que ir encontrar um fornecedor de última hora. – Zelena lamentou. – A inútil da irmã dela não poderia se dar ao trabalho de fazer isso.

— Oh, que pena. – Emma respondeu.

— Sim, aparentemente aquela lá só serve para dar em cima da mulher alheia. – Zelena resmungou.

— O que você quer dizer com isso? – Emma estranhou o tom usado pela amiga.

— Eu... – Zelena revirou os olhos, tinha deixado escapar e agora Emma não aceitaria uma desculpa qualquer. – Anita recentemente se ofereceu para Regina. Mas não se preocupe, Regina lhe deu mais um fora.

— Regina é solteira, pode ficar com quem desejar. – Emma pateticamente tentou convencer, sentindo um ciúme absurdo em saber que Anita tinha tentado ficar com a sua mulher.

— Ah, por favor. – Zelena bufou. – Eu te conheço, loirinha. Nem tente usar isso comigo. Eu sei que isso te irritou profundamente.

— Sim, mas não deixa de ser verdade. – Emma suspirou. – O que eu sinto não muda isso.

— O que você sente muda tudo, Emma. – Zelena respondeu. – Regina é louca por você e você louca por ela.

— Zelena...

— Eu sei. – Zelena interrompeu. – Regina errou, mas você já errou também. Não vamos esquecer que você fugiu dela, você foi embora e mesmo assim ela conseguiu te perdoar. Não acha que ela merece a mesma cortesia?

Emma abaixou a cabeça, sabendo que sua amiga tinha razão. Ela também já tinha partido o coração de Regina. A morena tinha lhe dado outra chance e graças a isso elas tinham construído uma linda relação.

— Olha, Emma. – Zelena esperou a loira lhe olhar e continuou. – Eu sei que está magoada, mas Regina se arrependeu e está lutando por vocês. Só pense no que realmente é mais importante, ok?

Emma concordou com a cabeça, incapaz de falar algo. Zelena percebendo isso, achou melhor mudar de assunto. Almoçaram conversando amenidades e nem sentiram o tempo passar. Depois de se despedirem, Emma voltou para o loft. No meio da tarde, a loira pegou Toby para levar para o parque. Enquanto caminhava com o cachorro, sentiu ele começar a correr, tentando não soltar a guia, o acompanhou e nem percebeu para onde ele corria, até ele parar e pular em Regina.

A morena esperava pela loira, tinha colocado uma toalha de piquenique no gramado do parque, com bolo, biscoitos, salgadinhos e suco de uva. Sabia que Emma sempre passeava de tarde por ali com Toby e quis fazer essa surpresa. Quando viu o cachorro correndo em sua direção, levantou e foi encontrar eles mais a frente, para impedir Toby de destruir a sua surpresa.

— Ei, amigo. – Regina abraçou o cachorro e fez carinho em sua cabeça, levantou e olhou para a loira a sua frente. – Olá, Emma.

— Oi, Regina. – Emma estava surpresa de encontrar a morena ali.

— Eu estava te esperando. – Regina falou com um sorriso lindo.

— Me esperando? – Emma perguntou ainda mais surpresa.

— Sim, olhe. – Regina mostrou a toalha de piquenique. – Aceita lanchar comigo? Podemos amarrar o Toby aqui nesse banco, ele vai ficar perto de nós e assim podemos comer tranquilamente.

Emma olhou para a toalha de piquenique e sorriu, concordou com a cabeça, entregando a guia do cachorro nas mãos da morena. Regina amarrou Toby, que logo deitou embaixo do banco e voltou até Emma, puxando a loira pela mão até a toalha.

— Eu trouxe os seus preferidos. – Regina falou apontando para os lanches. – Espero que goste.

— Obrigada. – Emma sentou em volta da toalha e a morena sentou ao seu lado. – Eu gostei da surpresa.

— Como você está? – Regina perguntou.

— Estou bem e você?

— Com saudades. – Regina respondeu sincera.

— Eu também sinto a tua falta. – Emma assumiu falando em um tom mais baixo.

— Come. – Regina incentivou, pegando um pedaço do bolo de chocolate para si mesma.

— Hum. – Emma sorriu depois de comer um biscoito de nata. – Adoro esses biscoitos.

— Eu sei. – Regina sorriu. – Além de querer fazer esse piquenique com você, eu também fiz isso porque queria te fazer um convite.

— Qual convite? – Emma questionou curiosa.

— Eu quero que volte para o The Mirror. – Regina falou. – Eu imagino que esteja sentido falta e adoraria que voltasse. Prometo que é um convite sem segundas intenções, apenas acho justo que volte para o seu lugar. Não irei de forma alguma me aproveitar disso.

— Eu realmente sinto falta. – Emma assentiu. – Estou quase enlouquecendo parada em casa.

— Pode pensar à vontade. – Regina sorriu. – E se desejar voltar é só me avisar quando.

— Certo, obrigada. – Emma sorriu. – Eu vou deixar você saber.

As duas comeram e conversaram tranquilamente. Entre sorrisos e risadas passaram um ótimo tempo.

— Eu tenho apreciado bastante os seus cartões. – Emma sorriu para a morena. – São lindos, assim como as flores e os origamis.

— Fico feliz de saber disso. – Regina falou sorrindo. – Os origamis dão um trabalho enorme, mas totalmente valem a pena.

— São perfeitos. – Emma concordou. – Eu amo eles, todos eles.

— Você merece. – Regina respondeu.

— E adorei essa surpresa, esse piquenique foi maravilhoso, muito obrigada. – Emma deu um beijo na bochecha da morena e levantou. – Deixa eu pegar o Toby.

— Claro. – Regina sorriu bobamente. – Vou recolher as coisas aqui.

Enquanto Emma desamarrou Toby do banco, Regina guardou os restos de comida e a toalha em uma sacola grande. A loira se aproximou novamente, agora com o cachorro junto.

— Posso te acompanhar até o loft? - Regina perguntou sem jeito.

— Sim, eu e Toby vamos adorar a companhia. – Emma sorriu. – Quer levar ele?

— Quero sim. – Regina pegou a guia da coleira para conduzir o cachorro.

Quando chegaram na frente do loft, Regina entregou a guia de volta para a loira.

— Bom, está entregue. – Regina sorriu. - Obrigada por ter aceitado, foi uma bela tarde.

— Realmente foi. – Emma sorriu de volta. – Eu que agradeço por tudo.

— Não foi nada. – Regina deu de ombros.

— E eu aceito sim, voltar para o The Mirror. – Emma falou decidida. – Posso voltar amanhã mesmo.

— Como você preferir. – Regina abriu um sorriso enorme.

— Até amanhã então. – Emma iria se virar, quando a morena lhe segurou pela mão.

— Eu acho que faz mais sentido te entregar esses em mão. – Regina mordeu o lábio inferior e entregou um origami de borboleta e o cartão para a loira. – Até amanhã, Emma.

Regina virou e foi embora, Emma ainda ficou um tempo olhando a morena se afastar, até subir com Toby. Depois de encher o pote de água do cachorro, pegou seu cartão e origami e sentou em sua cama.

Boa noite, meu anjo.

O origami de hoje representa o que senti ao te beijar pela primeira vez. Eu senti como se mil borboletas dançassem em meu estômago.

Eu tinha passado o dia inteiro pensando em te beijar e quando eu finalmente fiz, senti que estava no céu. Beijar você foi um sopro de ar fresco, um sopro de vida. Eu nunca tinha sentido nada parecido, não era apenas desejo, não era apenas atração física, era muito mais. Era carinho, afeto e o início de um amor.

Seus beijos são combustíveis para o meu corpo, eles aquecem a minha alma de uma forma indescritível. Cada beijo é único e inesquecível para mim. Te beijar é mágico, me sinto nas nuvens, sinto uma paz de espirito sem igual. Eu tenho certeza que se vivêssemos em um conto de fadas, nosso beijo seria capaz de quebrar maldições, seria um beijo de amor verdadeiro.

Te amo, sua e somente sua, Regina.

Emma sorriu, tocou seus lábios, relembrando não apenas o primeiro beijo entre elas, como os vários que se seguiram. Regina tinha razão, cada beijo era único. Sentia tanta falta dos beijos que trocavam, suspirou e pegou o origami de borboleta, o admirando. Definitivamente, borboletas também dançaram em seu estômago, quando beijou a morena pela primeira vez. Emma pensou na agradável tarde que tinha passado ao lado de sua amada, notou que Regina tinha um certo receio de se aproximar muito dela, talvez por medo de rejeição e achou isso adorável. Agora iria voltar a trabalhar no The Mirror, encontrando a morena diariamente, e isso não lhe intimidava, na realidade seria bom. Emma jantou, tomou banho e foi deitar cedo, já que voltaria a trabalhar na manhã seguinte.

Quando amanheceu, a loira levantou animada, fez sua higiene matinal, tomou café da manhã e quando ia saindo para ir para o jornal, encontrou uma orquídea branca junto a seu cartão. Tinha ficado tão entusiasmada para voltar a trabalhar, que até tinha esquecido de verificar a sua porta antes. Voltou para dentro do loft, cheirando a orquídea e abrindo seu cartão.

Bom dia, meu anjo.

Orquídea branca significa amor puro.

Lembra quando falou que estava apaixonada por mim? Nós tínhamos acabado de fazer amor pela primeira vez e você se declarou. Me falou que não tinha escolhido se apaixonar por mim, que seu coração tinha escolhido. Mas que escolhia viver esse sentimento, que você me escolhia. Eu fiquei extremamente emocionada com isso, não conseguia ainda colocar em palavras o que eu sentia por você. Por isso te contei que nunca tinha dormido com ninguém antes e que também nunca havia levado ninguém para o meu quarto, pois ele era meu santuário, assim te pedindo para ficar comigo naquela noite. Eu queria que você soubesse o quanto era especial para mim.

Eu não tenho mais problema em colocar meus sentimentos em palavras, e se for preciso gritarei para o mundo inteiro o quanto eu te amo. O quanto você me faz feliz e que quero passar o resto da minha vida te fazendo feliz.

Eu te amo sempre e para sempre, sua Regina.

Emma limpou uma lágrima que escapou de seus olhos, lembrava que tinha sentido tão profundamente aquele amor em sua alma, que resolveu abrir seu coração para a morena. Naquela época morria de medo de assustar Regina e fazer ela se afastar, e apesar de não receber uma declaração em resposta, sabia que a morena lhe amava. Emma colocou a orquídea em um vasinho com água e guardou o cartão junto aos outros, finalmente saindo para ir trabalhar.

Emma entrou na redação do jornal atraindo olhares, não era segredo para ninguém ali que ela e Regina tinham terminado. Ignorou os olhares, saudando algumas pessoas e indo direto para a sala de Regina.

— Me apresentando para o trabalho. – Emma falou em um tom brincalhão.

— Seja bem-vinda. – Regina levantou da mesa e foi até a loira. – Sua mesa continua a mesma, fique à vontade e se precisar de qualquer coisa é só me avisar.

— Obrigada. – Emma concordou. – Pode deixar.

— Eu fico contente que tenha voltado. – Regina sorriu.

— Eu também. – Emma sorriu. – Até mais tarde.

Emma foi para a sua mesa, logo começou a escrever um artigo e ficou concentrada nele pelo resto da manhã. Quando percebeu já era hora do almoço, ficou surpresa de notar que Regina já tinha saído. Tinha imaginado que ela a convidaria para almoçar, mas com certeza a morena estava apenas mantendo a sua palavra, que não iria tirar proveito de Emma voltar ao jornal. Emma foi almoçar em casa e depois logo voltou para o jornal. O resto do dia passou de forma normal, Emma escrevendo e Regina se mantendo afastada. Quando estava desligando seu computador, Graham apareceu.

— Ei, Emma. – Graham parou em frente à mesa da loira. – O pessoal vai todo para o Rabbit Hole, para um happy hour, o que me diz?

— Não sei, Graham. – Emma pensou no assunto.

— Ah, vamos? – Graham sorriu. – Vai ser divertido, e assim pode comemorar o teu retorno.

— Tudo bem. – Emma concordou e sorriu. – Acho que vai ser bom, faz tempo que não vou lá.

— Isso mesmo. – Graham falou. – Vem, eu te dou uma carona.

Emma olhou para a sala da morena, percebendo que ela já havia ido embora. Se perguntou se ela também iria para esse happy hour. Emma foi junto de Graham para o Rabbit Hole, logo que chegaram se juntaram em uma mesa com mais colegas do jornal. A loira olhou em volta e percebeu Regina sentada no bar, bebendo e conversando com Sidney, um dos jornalistas do The Mirror. Emma bebia e conversava animadamente com seus colegas, de vez em quando olhava para Regina. Em uma dessas vezes, a morena olhou de volta e lhe sorriu, um sorriso lindo, que trouxe um frio na espinha da loira. O tempo foi passando rápido e enquanto ria de algo engraçado que Graham havia contado, olhou para onde Regina estava e o sorriso morreu de seu rosto. Tinha uma ruiva ao lado de sua amada, olhou melhor e percebeu ser a mesma que tinha visto em um encontro com Regina certa vez. A morena estava sorrindo e isso fez seu estômago embrulhar, imaginar que ela poderia passar a noite com aquela mulher lhe deixava enjoada. Emma pediu licença para seus colegas e foi direto até aonde Regina estava sentada com a ruiva.

— Regina, podemos ir embora? – Emma chegou ignorando a presença da ruiva e se dirigindo para a morena, que lhe olhou surpresa. – Já está ficando tarde.

— Eu pensei que vocês duas não estavam mais juntas. – Ariel falou confusa.

— Pois pensou errado. – Emma olhou para a ruiva.

— Ariel, foi bom te encontrar. – Regina falou. – Mas me desculpe, já estamos de saída.

— Tudo bem, Regina. – Ariel sorriu. – Até a próxima.

Regina levantou e Emma a puxou pela mão para fora do estabelecimento, quando chegaram no estacionamento a loira parou e virou de frente para a morena, que tentava segurar o riso.

— Eu não quero que você fique com outras mulheres. – Emma falou em um fôlego só.

— Que bom, eu não quero ficar com outras mulheres tampouco. – Regina respondeu sorrindo.

Emma suspirou e desviou o olhar.

— Eu continuo achando o teu ciúme adorável, mas ele continua sendo infundado. – Regina sorriu mais ainda.

— Eu não estou brincando, Regina. – Emma respondeu fechando a cara.

— Nem eu. – Regina se aproximou. – Eu continuo só tendo olhos para você, minha querida.

— É bom mesmo. – Emma sorriu. – Me leva para casa?

— Claro que sim. – Regina a guiou até seu carro.

O percurso até o loft foi feito em silêncio, ambas perdidas em pensamentos. Regina pensava que o fato de Emma ter tido um ataque de ciúmes era um bom sinal, afinal ela ainda se importava a ponto de fazer uma cena. Sabia também que agora a loira devia estar envergonhada por ter agido assim, ela agia por impulso e depois ficava sem graça por isso. Já Emma relembrava a conversa que teve com Zelena no dia anterior, sobre ela mesmo já ter errado e Regina lhe perdoado por isso. A morena merecia que o mesmo fosse feito por ela, não é verdade? Estava sendo um tormento ficar separada do amor de sua vida. E Regina estava se esforçando para compensar o seu deslize, isso deveria ser mais importante. O amor que as unia devia ser mais importante que tudo.

Quando chegaram na frente do loft, ambas desceram do carro.

— Bom, você está entregue em casa. – Regina sorriu nervosa, olhando para os olhos verdes mais encantadores que conhecia.

Emma concordou com a cabeça, quando a morena iria se virar para se afastar, ela segurou a sua mão.

— Regina? – Emma esperou a morena lhe olhar nos olhos. – Volta para casa? Volta para mim? Volta para a nossa vida juntas?