Dois dias haviam se passado, desde que Emma e Regina tinham se acertado. E tudo estava desenvolvendo-se muito bem para elas. Toda oportunidade que tinham trocavam carinhos escondidos, sempre cuidando para ninguém perceber. Cora estava cada vez mais desconfiada, e estava sempre fazendo perguntas, que deixavam as duas preocupadas. Enquanto Killian, estava cada vez menos presente no jornal, ele andava com um ar misterioso. Emma até agradecia, por ele estar mais distante, mas Regina estava atenta em observar o comportamento incomum do irmão.

Estava anoitecendo, Regina e Emma estavam encerrando o expediente, quando a morena questiona.

— Meu anjo, você já pensou se vai aceitar o emprego efetivo aqui no jornal?

— Ainda não sei...

— O que te impede?

— Sério, Regina?

A morena apenas deu de ombros.

— Que tal o fato de que a Cora vai me odiar? E o Killian também. Sua família não vai me querer por perto depois.

— Mas eu quero! Isso não é o bastante?

Emma suspira, se aproxima da morena, pegando em suas mãos.

— É claro que é o bastante. Mas você tem que concordar comigo, que não vai ser fácil.

— Eu sei, eu queria poder poupar você de tudo que vamos enfrentar!

— Ei, não fique chateada. Estamos juntas nisso, lembra?

Regina lhe dá um selinho, e ambas fecham o jornal, para poderem ir embora. No meio do caminho, Regina para o carro no meio do nada.

— Regina?

— Estou com saudades de você. – Regina solta seu cinto de segurança e faz o mesmo com o de Emma, lhe puxando para o seu colo. – Vem, vamos nos aproveitar um pouco...

Emma solta uma gargalhada gostosa, concordando com a cabeça.

— Você não tem jeito mesmo!

— Está reclamando?

— Não, também quero isso!

Emma se ajeita melhor no colo de Regina, que já tinha suas mãos subindo e descendo pelas costas da loira. Elas se beijaram com toda a vontade do mundo, como se cada beijo nunca fosse o bastante. E talvez, não fosse mesmo. Regina desceu beijos pelo rosto da loira, até chegar em seu pescoço, onde começou a beijar e dar leves mordidas.

— Não vejo a hora de poder deixar marcas nessa sua pele deliciosa. – Murmurou, enquanto descia seus lábios até o decote da loira. – Tira a blusa!

Emma obedeceu, sem questionar, estar dentro de um carro no meio do nada a deixava mais excitada ainda. Regina soltou o sutiã dela e caiu de boca em seus seios, beijava, lambia e os sugava, deixando Emma enlouquecida de tesão.

— Regina...

— Eu sei, Emma. – Enquanto ainda estava com a boca nos seios da loira, serpenteou sua mão pelo abdômen dela, até chegar na barra da calça que ela vestia. – Mas quero ouvir você pedir!

— Por favor...

— Fale o que deseja Emma!

— Você... dentro de mim – Falou com a respiração descompassada.

— Como quiser...

E com isso, Regina adentrou sua mão por dentro da calça da loira, afastou a calcinha e lhe penetrou com dois dedos, enquanto sugava um dos seios, e com a outra mão livre segurava em sua cintura.

Emma soltou um grito abafado, e começou a rebolar nos dedos de Regina, a morena seguia em um ritmo gostoso, fazendo Emma gemer cada vez mais alto. Percebendo que Emma não iria durar muito, Regina aumentou o ritmo, fazendo a loira gozar escandalosamente.

Tentando controlar sua respiração, Emma sorriu e beijou Regina calmamente.

— Isso foi...

— Incrível, você foi fantástica! Adoro te sentir assim, toda mole em meus braços!

— Não tem lugar melhor para estar, pode ter certeza.

Regina selou seus lábios novamente, e depois abraçou a loira fortemente.

— Temos que ir...

— Temos?

— O que acha de viajarmos no fim de semana?

A loira se afastou um pouco do abraço, para olhar Regina.

— Como assim?

— Tem uma convenção de jornalistas em Boston, o The Mirror foi convidado, pensei em irmos representando ele!

— Simples assim?

— Claro. Nós vamos e Killian fica aqui cuidando do jornal!

— Ele não vai gostar nada disso!

— Eu não me importo!

— Sua mãe pode desconfiar...

— Ela já está, isso não vai fazer diferença, acredite em mim!

— Tudo bem, eu aceito, vai ser ótimo ter um final de semana só nosso!

Regina abriu um lindo sorriso e deu um selinho em Emma.

— Agora vamos, antes que eu queira uma segunda rodada!

Emma gargalhou.

— Regina Mills, você é insaciável!

— Quando se trata de você, sim eu sou!

Emma voltou para o seu assento, e Regina deu partida no carro, para irem direto para a mansão.

Quando chegaram em casa, Killian e Cora já estavam jantando.

— Achei que iriam jantar fora – Cora comentou. – Por isso, nem esperamos por vocês.

— Emma, eu tentei te ligar. – Killian falou. – Mas você não me atendeu...

— O celular ficou sem bateria. – A loira respondeu, enquanto sentava ao lado do namorado. – Eu nem vi a sua chamada!

— O que não me surpreende. – Ele rebateu chateado. – Você nunca tem tempo para mim!

— Killian. – Cora o repreende. – A hora do jantar não é o momento de falar esse tipo de coisa.

— Desculpe Mamãe, mas é a verdade. Com licença. – Ele levantou e se retirou da sala de estar.

Emma ficou sem reação, sabia que estava agindo muito errado com o namorado, mas não esperava essa atitude dele agora. Estaria ele desconfiado de algo? Poderia imaginar que algo passava pela mente dele, mas não queria pensar na possibilidade de ele estar no caminho certo.

— Eu perdi a fome. – A loira levantou. – Desculpem minha grosseria, mas irei me deitar.

— Tudo bem, querida. – Cora se manifestou. – Descanse e amanhã vocês conversam direito.

Emma concordou com a cabeça, olhou uma última vez para Regina, que continuava calada, só observando tudo, e foi direto para o seu quarto. Chegando nele, foi tomar um banho. Pensava que não poderia mais aguentar essa situação. Depois que voltasse da viagem com Regina, iria terminar tudo com o Killian. Já estava decidido, Regina querendo ou não, ela iria colocar um ponto final em seu relacionamento de fachada. Saiu do banho, sentindo-se renovada, tomar essa decisão era o melhor que poderia fazer. Precisava encontrar paz de espirito, enquanto estivesse enganando e mentindo nunca poderia sentir-se totalmente bem. Amava Regina com todo o seu coração, e só torcia para que ela mantivesse a sua promessa. Não queria perder a morena, sabia que seria extremamente difícil para sua amada se indispor com a família dela, mas queria um futuro juntas. Queria namorar com Regina, poderem saírem juntas como um casal de verdade, fazerem planos e viverem plenamente o relacionamento delas.

Depois do jantar, Regina subiu para ir para seu quarto, pensava em verificar como Emma estava. Mas foi surpreendida por seu irmão lhe esperando, ele estava com o semblante sério e carrancudo.

— Irmãzinha, precisamos conversar!