Accidentally in Love

Momento perfeito


O dia havia amanhecido com chuva, ventos fortes e trovoadas barulhentas despertaram Emma antes de o despertador tocar. A loira ouvia o barulho da chuva caindo lá fora, enquanto sentia a respiração de sua esposa bater em sua nuca e um braço da morena repousado preguiçosamente sob sua cintura. Sentia-se tão protegida, que nem mesmo os sons do temporal lhe assustavam ou tiravam seu sossego. Não queria sair daquela posição, nem abrir os olhos, estava confortável demais para fazer qualquer coisa. Um pensamento recorrente nos últimos dias veio em sua cabeça e sorriu com isso. Ultimamente a ideia de ter um filho estava constantemente em sua mente, sentia-se pronta para dar esse próximo passo. Era engraçado como nunca tinha planejado isso para a sua vida, mas agora só conseguia imaginar como tudo seria. Sabia que teria todo o apoio e suporte de Regina durante o tempo inteiro. E isso era tudo que precisava. Foi tirada de seus pensamentos com um beijo em sua nuca, sentindo o corpo inteiro arrepiar com o singelo contato.

— A chuva te acordou? – Emma questionou baixinho, ainda na mesma posição.

— Uhum. – Regina aspirou o perfume de sua esposa. – Só não imaginei que já estivesse acordada, está tão quietinha.

— Estou bem assim. – Emma respondeu dengosa, sentindo a morena lhe abraçar mais forte.

— Acordamos manhosa hoje? – Regina perguntou sorrindo, enquanto passava seu nariz pelo pescoço alvo.

— Um pouco. – Emma respondeu, se deliciando com os pequenos beijos que a morena começou a distribuir por seu pescoço. – Deve ser culpa da chuva.

— A chuva, claro que sim. – Regina riu, colocando sua cabeça sobre o ombro da loira. – O que mais a chuva está te causando?

— Hum. – Emma suspirou feliz, sentindo um dedo de Regina fazer círculos em seu abdômen. – O que estou sentindo agora, definitivamente não é por causa da chuva.

— Ah, é? – Regina sorriu, descendo seu dedo até o cós da calça de pijama que a loira usava, passando o dedo de um lado para o outro. – E o que você está sentindo agora, meu amor?

— Vontade de você. – Emma respondeu, mordendo o lábio inferior em antecipação. – Estou sentindo uma vontade insana de ser possuída pela minha esposa.

Regina gemeu ao ouvir a resposta de sua mulher, tinha intenção de ficar provocando a loira até ela não aguentar mais, porém essa intenção foi por água abaixo. A mão da morena adentrou a calça do pijama de Emma, invadindo rapidamente a calcinha, iniciando uma massagem circular no clitóris da loira. A loira começou a remexer sua bunda, causando uma fricção gostosa na intimidade de Regina, que ainda estava por trás da loira. Regina continuou masturbando sua esposa, enquanto enchia seu pescoço de beijos, chupões e pequenas mordidas, arfando de prazer e impulsionando mais a sua própria intimidade de encontro a bunda da loira. Emma gemia manhosa, sentindo os seios da morena em suas costas, empinando a sua bunda, fazendo Regina perder o controle de vez. A morena introduziu dois dedos na abertura quente e convidativa de sua mulher, iniciando um vai e vem rápido e forte. A loira gemeu mais alto, perdida em sensações maravilhosas. Regina estocava sua esposa com vontade, indo o mais fundo que conseguia.

— Minha gostosa. – Regina mordiscou e puxou a orelha da loira com os dentes. – Vem para mim, vem.

Emma sentia seu prazer aumentar, sabendo que faltava pouco para alcançar o orgasmo. Acompanhava com o corpo as investidas da morena dentro de si, cada vez mais rápido e ofegante. Emma gritou alto, jogando sua cabeça para trás e chegando ao êxtase. Regina sentiu sua esposa derramar seu prazer em seus dedos, diminuindo o ritmo das estocadas, enquanto sentia a loira tremer em seus braços. A morena roçava a sua intimidade na bunda de Emma, sarrando forte naquela parte do corpo de sua mulher. Regina retirou seus dedos de dentro da loira, os levando até a boca de sua mulher, que não se fez de rogada e os abocanhou. Emma circulou com a sua língua os dedos habilidosos e melados com seu o prazer, provando o seu próprio sabor e o misturando com a sua saliva. A morena deitou a loira de costas na cama, subindo por cima do seu corpo e trocando um beijo sedento, sentindo o gosto de sua mulher em sua boca. O beijo se tornou mais selvagem, com ambas as línguas duelando por domínio.

— Eu adoro a tua capacidade de me fazer gozar ainda vestida. – Emma sorriu maliciosamente para a morena. – Mas se livre de suas roupas agora mesmo, baby.

— Contanto que as suas também saiam do caminho. – A morena retribuiu o sorriso malicioso.

As duas mulheres se livraram de suas roupas, uma ajudando a outra nessa tarefa, ficando totalmente nuas. Emma inverteu suas posições, ficando por cima da morena.

— Vamos nos atrasar para o trabalho. – Emma olhou para os olhos castanhos mais expressivos que conhecia.

— Podemos aproveitar que você é muito bem relacionada com a sua chefa. – Regina sorriu.

— Eu sou, não sou? – Emma mordiscou o queixo da morena.

— Sim, muito bem relacionada. – Regina gemeu, ao sentir a loira circular o seu mamilo com a língua. – Tenho certeza que ela não vai se importar.

Emma sorriu e continuou explorando os seios da morena com a sua língua, alternando entre os dois. A loira lambia e chupava os seios de sua esposa com uma dedicação enorme, fazendo Regina arquear as costas de prazer. Emma puxou um mamilo com os dentes, o soltando com um estalo e causando um gemido maior em sua mulher.

— Isso está tão bom. – Regina gemeu.

A loira adorava ver o efeito que causava em Regina, ter a morena tão entregue assim era um deleite para seus olhos. Emma desceu seus lábios pelo corpo de sua mulher, beijando cada centímetro de pele exposta, fazendo Regina se contorcer embaixo do seu corpo. A loira subiu e desceu beijos desde o pescoço até os pés da morena, dando uma maior atenção as coxas firmes de sua mulher, aonde deu um chupão forte, que com certeza deixaria marca.

— Emma! – Regina soltou um gritinho.

Regina sentia todo o seu corpo arder de desejo, aonde os lábios da loira passavam pareciam acender labaredas. E os chupões lhe tiravam a sanidade, implorando por mais, queria muito mais.

— Amor... – A morena pediu manhosa. – Me chupa...

Emma sorriu para a sua esposa, lhe encarando nos olhos por alguns segundos, antes de voltar a sua atenção para a outra coxa da morena, aonde deu outro chupão. Deu um pequeno beijo no clitóris pulsante de sua mulher, antes de cair de boca no sexo molhado dela, sugando o nervo inchado com devoção. Regina sentia que ia explodir de tanto prazer que sentia, a língua de sua mulher era deliciosamente habilidosa. Emma ergueu as pernas da morena, colocando sob os seus ombros, tendo melhor acesso e chupando ferozmente aquela intimidade que latejava de tesão. Os gemidos de Regina aumentaram, incentivando Emma a introduzir dois dedos na abertura da morena, enquanto continuava chupando com afinco.

— Oh, céus. – A morena gemeu mais alto, sentindo os espasmos do gozo passar pelo seu corpo.

Regina teve um orgasmo violento, caindo exausta na cama. Emma retirou as pernas da morena de cima de seus ombros, subindo pelo seu corpo e lhe dando um beijo mais calmo. Emma sentia o peito da morena subir e descer agitado, se aninhando ao corpo quente de sua mulher e escutando as batidas frenéticas de seu coração.

— Bom dia, meu amor. – Emma sorriu.

— Por mais dias de chuva, por favor. – Regina sorriu, afagando os cabelos loiros. – Bom dia, minha vida.

As duas mulheres ficaram um tempo trocando carinhos na cama, enquanto recuperavam o fôlego que haviam perdido. Tomaram banho e se arrumaram para ir para o The Mirror. Após alimentarem Toby, saíram de casa rumo a mais um dia de trabalho no jornal, um pouco mais tarde do que o normal, mas o atraso tinha valido muito a pena.

Logo que entraram na redação, se despediram com um selinho, Regina indo para a sua sala e Emma para a sua mesa. A loira engatou uma conversa animada com Graham, que lhe contava suas últimas aventuras com uma mulher desconhecida. O rapaz tinha saído com uma ruiva que conheceu em um bar, não lembrava muito dos eventos da noite, apenas que acordou no dia seguinte deitado pelado e sozinho em um jardim, com um cachorro farejando o seu corpo. Emma gargalhou do amigo, que relatou que tinha ficado tão assustado, que nem procurou saber de quem era o jardim em que estava, apenas pegou uma toalha que encontrou por perto, enrolou ela na cintura e saiu correndo em busca de um táxi para ir para casa.

Regina estava no telefone, atualizando um anunciante sobre as últimas vendas do jornal, quando Killian bateu em sua porta e entrou. Ela fez sinal para ele esperar um pouco, o que ele concordou com a cabeça, sentando do outro lado da mesa da morena, de frente para ela. Após encerrar a ligação, ela sorriu para o irmão.

— Desculpe por isso, era Isaac Heller querendo ter certeza que seu investimento vai ser lucrativo. – Regina rolou os olhos.

— Esse cara é um chato. – Killian fez uma careta em desgosto. – Ele já desistiu de querer escrever uma coluna no jornal?

— Eu fiz ele desistir. – Regina bufou. – Deixei bem claro para ele, que ninguém comprava uma coluna em nosso jornal. Todos nossos colunistas entram aqui por terem talento. A única coisa que ele pode comprar são anúncios.

— Cara sem noção. – Killian negou com a cabeça. – Papai teria feito o mesmo que você.

— Sim, ele teria. – Regina sorriu, concordando com a cabeça, lembrando de como o pai era ético e honrado.

— Bom, eu vim aqui para te perguntar sobre o teu plano para o fim de ano. – Killian explicou. – Afinal faltam duas semanas para o natal.

— Mamãe te enviou para isso? – Regina arqueou a sobrancelha.

— Não, Regina. – Killian revirou os olhos. – Até porque a sua esposa já confirmou para a Mamãe que vocês vão participar da nossa ceia de natal. Eu vim para saber se tem algum outro plano, como viajar ou algo, queria me oferecer para te cobrir aqui no jornal, caso necessite.

— Ah. – Regina abriu a boca surpresa com a oferta do irmão. – Obrigada, Killian. Eu e Emma ainda não definimos nada certo, além de passar a ceia na mansão. Mas não estávamos pensando em viajar. Eu pensei que você iria viajar com Milah.

— Não. – Killian negou com a cabeça. – Milah vai passar as festas de fim de ano em Storybrooke. Por isso pensei que nada mais justo que eu cuide do jornal, caso você e Emma queiram viajar. Dona Cora também vai dar uma escapada romântica, logo pensei que você não cogitaria em viajar por isso, já que a Mamãe não poderia tomar conta do The Mirror. Pode deixar Toby comigo também.

— Ih, mais um querendo roubar o meu cachorro. – Regina brincou. – Muito obrigada, Kill. Eu te aviso o que for decidido.

— Não por isso. – Killian sorriu. – E não se esqueça que eu sei aonde você mora e os horários em que não se encontra em casa, se eu quiser roubar Toby, vai ser fácil, fácil.

— Vai sonhando. – Regina riu. – Ninguém rouba o meu cachorro. Eu vasculho a cidade inteira até recuperar ele de volta.

Killian gargalhou, sendo acompanhado da irmã. Os dois ficaram um tempo conversando, até a morena ter que atender outra ligação importante. O resto do dia se passou de forma tranquila, as duas mulheres pediram uma tele entrega de comida chinesa para o almoço, comendo na sala de Regina mesmo. Emma ficou entusiasmada com a proposta de Killian, aconselhando a morena aceitar, mesmo que as duas não fossem viajar, seria bom ter uns dias de folga. Na parte da tarde, a loira acompanhou Regina em uma reunião que foi realizada ali mesmo no The Mirror.

Na volta para casa, passaram no supermercado para comprar umas coisas que estavam em falta. Regina contava para a loira sobre os preparativos da festa de aniversário de Ruby, que seria no próximo sábado, Zelena estava empenhada em fazer tudo perfeito para a namorada. Enquanto andavam pelos corredores comprando o que era necessário, Emma se viu mais uma vez pensando em filhos. Sorriu, pensando no momento perfeito para dividir essa novidade com sua esposa.