Accidentally in Love

Matando a saudade


Depois de brincar e encher Toby de carinho, Regina deu umas guloseimas para ele se distrair e voltou com Emma para a sala. A morena sentou no sofá e trouxe a loira para seu colo, beijando a com uma voracidade sem tamanho.

— Eu senti tanta falta dos teus beijos. – Regina murmurou e arrastou o nariz pelo rosto da loira. – Do teu cheiro. – Regina aspirava o perfume de Emma em seu pescoço. – Da tua pele clarinha e deliciosa.

— Oh, Regina. – Emma gemeu, já estava extremamente excitada, sentia sua calcinha colada em sua intimidade.

— Eu nunca desejei ninguém da forma que te desejo. – Regina distribuía beijos e pequenos chupões pelo pescoço alvo. – Nunca senti tanto tesão assim na minha vida.

— Nem eu, meu amor. – Emma suspirou, arfando de desejo. – Nem eu.

Regina voltou a atacar os lábios cor de rosa, parou o beijo para tirar a blusa de Emma, se livrando também de seu sutiã, deixando os seios rosados expostos para o seu deleite.

— E seus peitos. – Regina gemeu. – Eu amo os seus peitos. Eu poderia passar o resto do dia apenas aproveitando eles.

Regina caiu de boca nos seios de Emma, primeiro passando a língua em seu mamilo, circulou algumas vezes, até o deixar duro como pedra e depois abocanhou o seio direito inteiro, chupando com força e fazendo Emma pender a cabeça para trás, tamanho era o seu prazer com aquela caricia deliciosa. Depois fez o mesmo processo com o seio esquerdo, enquanto massageava o direito com a mão. Emma gemia alto, sentindo que poderia explodir em um orgasmo a qualquer momento, tamanho era o grau de sua excitação. Enquanto ainda sugava o seio de Emma, a morena desceu com uma de suas mãos para adentrar a calça da loira.

— Essas tuas calças apertadas atrapalham as vezes. – Regina resmungou, encontrando dificuldade em conseguir invadir a calcinha da sua amada.

— Nem vem, Regina. Você ama olhar para a minha bunda nelas. – Emma respondeu, levantando um pouco e ajudando Regina a se livrar da sua calça jeans.

— Não posso negar isso. – Regina sorriu, finalmente tendo a loira apenas de calcinha em cima de si. – Mas você sem elas é infinitamente melhor.

Regina parou um pouco, para apenas olhar para a sua mulher, Emma era linda, tinha um corpo de dar inveja e o melhor de tudo, era toda sua. Regina sorriu e voltou a beijar a sua loira. Desceu beijos pelo pescoço e voltou a sugar um seio, enquanto massageava o outro com uma mão e a outra mão descia pelo abdômen sarado, até alcançar sua intimidade. Passou o dedo indicador de cima a baixo na intimidade pulsante da loira, fazendo ela arfar e gemer mais alto ainda. Começou a desenhar círculos no clitóris de Emma, fazendo ela enlouquecer de desejo.

— Regina, não me tortura. – Emma resmungou.

— Me diga o que deseja, Emma. – Regina falou em um tom baixo e sedutor.

— Eu quero você dentro de mim. – Emma respondeu com a respiração descompassada. – E quero agora.

Regina puxou o mamilo com os dentes, ao mesmo tempo que deslizou dois dedos para a abertura da loira. Emma gritou e começou a rebolar no colo de Regina, que lhe estocava em um ritmo forte e constante. A morena passava sua língua pelo seio de sua amada e depois voltava a sugar com força, enquanto estocava cada vez mais rápido a intimidade da loira, sentindo as paredes internas dela se apertando entre seus dedos. Sabendo que a loira não iria durar muito, Regina intensificou seus movimentos, fazendo Emma chegar a um orgasmo alucinante, gritando alto o seu nome e caindo em seus braços. A morena prontamente começou a massagear as costas de Emma, esperando ela retomar as suas forças.

— Nossa. – Regina falou sorrindo. – Como eu amo te ver entregue assim para mim.

— Eu acho que tive uma experiência fora de meu corpo. – Emma sorriu e levantou a cabeça para olhar para a morena. – O que foi isso?

— Saudade de você. – Regina respondeu e tomou os lábios cor de rosa em um beijo carinhoso. – Eu amo você.

— E eu amo você. – Emma encostou suas testas. – Amo tanto que não cabe em meu peito.

— Eu conheço o sentimento. – Regina sorriu.

— Não é justo que você ainda esteja toda vestida. – Emma reclamou fazendo um bico adorável.

— Fique à vontade para mudar isso. – Regina ergueu uma sobrancelha para a loira.

Emma levantou e lançou um sorriso sacana para a morena, a puxando pela mão para o quarto delas, quando chegou na frente da cama se livrou de todas as peças de roupas de Regina e tirou sua própria calcinha também, deixando ambas nuas como vieram ao mundo. Emma empurrou a morena para a cama, fazendo ela cair deitada e logo subiu em cima dela. A loira beijou os lábios carnudos, desceu beijos pelo pescoço e chegou aos seios de Regina, lambuzando os dois com sua saliva. Ora sugava com força, ora distribuía pequenos beijos pela região. Desceu beijos molhados pelo abdômen da morena, que gemia de prazer, até alcançar a intimidade encharcada dela. Emma sorriu e passou a língua pelo clitóris pulsante de Regina, saboreando o seu gosto. A loira ficou provocando com a sua língua, de cima a baixo, algumas vezes ameaçando penetrar a abertura quente de Regina, que só sabia gemer. Cansada de provocar, Emma começou a chupar a morena com vontade, chupava como se sua vida dependesse disso, fazendo Regina segurar com força o lençol da cama. Enquanto chupava a morena, Emma a penetrou com dois dedos, iniciando um vai e vem lento, fazendo Regina delirar de tanto prazer.

— Isso, amor. – Regina gemeu. – Está uma delícia.

Incentivada pelas reações do corpo de sua amada, Emma intensificou suas chupadas e o movimentos de seus dedos na abertura de Regina, a fazendo ter um orgasmo avassalador. A loira lambeu todo o prazer que Regina derramou e subiu beijos pelo seu corpo, até chegar em seus lábios e os reivindicar em um beijo carregado de erotismo, fazendo a morena provar de seu próprio sabor.

— Você foi incrível. – Regina elogiou, ainda com dificuldade de respirar. – Acabou comigo.

— Incrível é você. – Emma deu um selinho na morena e se aninhou em seus braços.

— Emma? – Regina perguntou sonolenta.

— Sim, meu amor? – Emma olhou para os olhos castanhos.

— Você me perdoou? – Regina questionou receosa.

— Claro que sim. – Emma respondeu franzindo as sobrancelhas. – Por isso pedi para você voltar para casa e para mim, eu não teria feito isso se não tivesse te perdoado.

— Obrigada por isso. – Regina deu um sorriso lindo.

— Não precisa agradecer, você merece. – Emma devolveu o sorriso. – O que me lembra uma coisa, eu admiro que você não tenha jogado na minha cara que tinha me perdoado aquela vez que fui embora, você poderia ter usado esse argumento quando me pediu desculpas.

— Não poderia não. – Regina respondeu convicta. – Quando se perdoa algo de verdade, isso não pode ser usado como vantagem.

Emma sorriu e beijou Regina. Encerraram o beijo, com pequenos selinhos.

— Você ainda aceita casar comigo, não é? – Regina perguntou com o semblante aflito.

— Claro que aceito. – Emma sorriu.

— Ótimo, cadê a sua aliança? – Regina questionou.

— Está aqui na gaveta da mesinha de cabeceira. – Emma se esticou e abriu a gaveta, pegando a aliança. – E a sua?

— Dentro da minha carteira, que está dentro da minha bolsa, que por acaso eu esqueci na minha sala no jornal hoje mais cedo. – Regina respondeu e pegou a aliança da mão da loira. – Deixa eu colocar ela no lugar que pertence. – Regina colocou a aliança no dedo de Emma, beijando a sua mão no processo. – Prontinho.

— Quero colocar a sua. – Emma resmungou.

— Depois a pegamos no jornal, meu anjo. – Regina falou e deu um bocejo. – Podemos tirar um cochilo?

— Podemos, mas depois você vai buscar a sua aliança. – Emma se aninhou no peito da morena, que iniciou um cafune em sua cabeça.

— Sim, senhora. – Regina sorriu.

As duas adormeceram rapidamente, acordando apenas algumas horas depois. A loira foi a primeira a se despertar, abrindo os olhos e admirando sua noiva deitada de bruços, sorriu feliz. Finalmente sentia que estava tudo certo, tudo no seu lugar, como deveria ser. Emma começou a distribuir beijos pelas costas da morena, fazendo assim ela acordar.

— Que bela forma de ser acordada. – Regina falou manhosa.

— Eu não tenho palavras para explicar, o quão bom é ter você aqui na nossa cama de novo. – Emma continuou dando beijos por toda a extensão das costas de Regina. – Eu me sentia tão sozinha aqui, sem você, sem o seu amor.

Regina se virou de frente, fazendo Emma ficar por cima do seu corpo.

— Eu te prometo, que isso nunca mais vai acontecer. Eu nunca mais vou te deixar sozinha, Emma. – Regina deu um selinho nos lábios cor de rosa. – E eu também me sentia extremamente solitária, mesmo morando na mansão de novo. Você é o meu verdadeiro lar, Emma.

— E você o meu. – Emma sorriu e deu um beijo na ponta do nariz da morena. – Eu acho que não te agradeci por ter deixado o Toby comigo, mesmo magoada como você estava, você ainda o deixou para mim.

— Eu não queria te deixar sozinha. – Regina suspirou. – Mesmo magoada, eu me senti melhor deixando ele contigo.

— Obrigada, ele foi um consolo. – Emma falou. – Sua mãe me visitou com frequência, acho que eu não me canso de me surpreender positivamente com ela.

— Esse é o efeito Cora Mills. – Regina sorriu. – Minha mãe costuma ser muito protetora com quem ela ama. E ela ama você, meu anjo. O que me lembra que ela vai ficar radiante de voltar a planejar o nosso casamento.

— Quem diria, não é? – Emma sorriu. – E quanto a Killian? Como vai à relação de vocês?

— Estranha ainda. – Regina suspirou. – Estamos sendo amigáveis um com o outro, mas nada muito profundo, na realidade é tudo bastante superficial. Mas imagino que já seja um começo. Sem falar que tenho muito o que agradecer a ele, afinal ele foi ótimo com toda a situação do Jefferson. É uma pena que a história dele com a Milah, não teve a mesma sorte que a nossa.

— Verdade. – Emma pensou um pouco. – Você acha que ele ainda a ama?

— Acho. – Regina afirmou. – Eu acho que ele nunca a esqueceu.

— É triste mesmo. – Emma suspirou.

— Mas não vamos falar de coisas tristes agora. – Regina abraçou Emma apertado. – Eu só quero falar de coisas bonitas, como você.

— Que mulher mais galanteadora. – Emma falou em tom brincalhão. – Eu estou com fome, só acho que você deve fazer o nosso almoço.

— Ah, acha? – Regina sorriu. – Estava com saudades de mim ou da minha comida?

— As duas coisas. – Emma riu. – Seus dotes culinários é uma das suas qualidades mais atraentes.

— E quais seriam as outras? – Regina mordeu o lábio inferior de Emma.

— Está procurando por elogios, Regina Mills? – Emma perguntou sorrindo.

— Não seria mal receber alguns. – Regina deu de ombros.

— Hum, deixa eu pensar. – Emma fez cara de pensativa, recebendo cosquinhas da morena. – Eu gosto da tua intensidade, do seu caráter, seu senso de humor, da tua generosidade, da sua sinceridade, da tua inteligência e do teu companheirismo. – A loira falou cada elogio olhando fundo nos olhos castanhos. - Eu posso passar o resto do dia listando tudo que eu amo em você.

— Emma... – Regina tinha os olhos marejados. – Você enxerga tudo isso em mim?

— Claro que sim. – Emma deu um selinho na morena. – Eu enxergo tudo em você, Regina. Você é o meu tudo.

Regina puxou a loira para um beijo de tirar o fôlego. Encerram o beijo com pequenos selinhos. Regina vestiu apenas uma camiseta e calcinha e foi para a cozinha preparar o almoço. Não demorou muito, Emma foi lhe fazer companhia, vestindo a camisa de Regina e um shorts.

— O cheiro está maravilhoso. – Emma abraçou a morena por trás, colocando sua cabeça no ombro dela.

— E o gosto vai estar melhor ainda. – Regina respondeu.

— Sempre modesta. – Emma apertou Regina em seus braços.

— Sempre. – Regina virou o rosto e deu um selinho na loira.

As duas almoçaram entre risos e provocações. O clima não poderia estar melhor, depois de satisfeitas, Emma insistiu para Regina ir buscar sua aliança, enquanto ela lavaria as louças que sujaram. Regina resmungou para se vestir, mas realizou o pedido de sua noiva, ela rapidamente foi e voltou com a sua bolsa. Emma pegou a aliança e colocou no dedo da morena, dando um singelo beijo em sua mão. Voltaram para cama, aonde a loira se sentou entre as pernas de Regina, sendo abraçada pela cintura, para assistirem um filme na televisão. Entre chamegos e palavras carinhosas trocadas, passaram o resto da tarde, ambas sentindo estarem nas nuvens. Depois de dois filmes, acabaram rolando pelo lençol e fazendo amor mais uma vez, de forma apaixonada e intensa.

— Amor, seu celular está tocando. – Emma deitada sob o peito de Regina se pronunciou.

— Deve ser a Mamãe. – Regina suspirou. – Ela não teve notícias de mim o dia inteiro, deve estar curiosa para saber se nos acertamos.

— Atende então, baby. – Emma falou. – Fale com a sua mãe, eu vou tomar um banho.

— Eu quero tomar banho contigo. – Regina resmungou.

— Claro que você quer. – Emma revirou os olhos. – Atende a tua mãe e depois vamos para o banho juntas.

— Melhor assim. – Regina depositou um beijo na testa de Emma, antes de levantar e ir buscar o seu celular.

Quando Regina alcançou o aparelho, já tinha ido para caixa postal, então retornou à ligação para a sua mãe. A ligação levou alguns minutos, com Cora feliz que sua filha e Emma estavam bem de novo. Depois de desligar, a morena puxou Emma pela mão e foram tomar um longo banho, aonde mais uma vez fizeram amor. Era incrível a saudade que estavam uma da outra. Depois de devidamente vestidas, por insistência de Regina, pediram comida chinesa por tele entrega. Comeram na cama mesmo, entre risos e conversas animadas. Depois de jantarem, Toby que estava ansioso por ter passado o dia inteiro sem sair para passear, acabou fazendo elas saírem da toca. As duas levaram o cachorro para passear no parque, que apesar de ser de noite, era muito bem iluminado e seguro. Depois de uma longa caminhada, voltaram para o loft.

— Sábado que vem é o aniversário de Zelena. – Regina comentou entregando uma taça de vinho para Emma, que estava sentada no sofá da sala.

— É verdade. – Emma bebeu um gole do vinho. – Ela comentou que iria fazer uma grande festa.

— Todo ano ela faz. – Regina bebeu da sua própria taça de vinho. – As festas dela costumam ser extravagantes e com muita diversão.

— Eu imagino. – Emma concordou. – Aliás, fico pensando também o quanto você costumava se esbaldar nessas festas.

— Não vou negar. – Regina sorriu. – Eram festas memoráveis.

— Memorável vai ser o que eu vou fazer com você. – Emma falou largando sua taça de vinho na mesa de centro, pegou a taça de Regina e fez o mesmo. Subindo no colo da morena. – E pode ter certeza que você vai apreciar cada segundo.

— Oh, minha querida. – Regina sorriu. – Disso eu não tenho dúvidas.

— Você é minha, baby. – Emma iniciou um beijo carregado de luxúria.

— Somente sua. – Regina concordou e puxou a loira para mais um beijo.