Accidentally in Love

Hora de acertar as coisas


Regina chegou em casa e foi recebida por um Toby eufórico, ele pulava e fazia festa para a morena, que se abaixou para lhe acariciar atrás das orelhas.

— Aonde está a nossa loira, hein? – Regina falou com o cachorro, que estava faceiro da vida recebendo carinho. – Bom, hora de acertar as coisas.

Regina foi para o seu quarto, aonde encontrou a loira arrumando uma pequena mala, seu coração quase parou ao ver a cena.

— Emma? – Regina lhe olhou com medo no olhar. – O que está acontecendo aqui? Não me diga que você está pensando em me abandonar novamente?

— Você está sendo ridícula, Regina. – Emma negou com a cabeça.

— Eu estou sendo ridícula? – Regina bufou. – Tivemos uma pequena desavença e você já quer sair correndo? Quer desistir de nós? Como você pode fazer isso, Emma? Depois de tudo que passamos?

—É a segunda vez hoje, que você pula para conclusões precipitadas. – Emma respirou fundo, antes de continuar. – É claro que não estou indo embora. Eu só não quero brigar com você e falar coisas que posso me arrepender depois, eu liguei para Zelena e pedi para passar a noite em sua casa. Queria apenas dar tempo de nós duas esfriarmos a cabeça.

— Eu me assustei ao ver você fazendo a mala. – Regina suspirou aliviada. – Olha, eu sei que reagi da forma errada mais cedo, mas por favor, vamos conversar. Eu não quero passar a noite longe de você, acho que nem sei mais como dormir sem a sua presença.

— A ideia de passar a noite longe de você também não me agrada, mas as vezes é bom dar um tempo. – Emma deu de ombros.

— Eu não quero um tempo longe de você, Emma. – Regina revirou os olhos. – Eu não preciso de tempo nenhum, vamos conversar. – Regina se aproximou e pegou Emma pelas mãos, fazendo ela sentar na cama e sentando ao seu lado. – Senta aqui e me ouça está bem? – Ao ver a loira concordar com a cabeça, continuou em um tom de voz ameno. – Eu perdi a cabeça, ver Killian tão próximo de você e tentando te beijar fez meu sangue ferver. Eu sinto muito, meu anjo. Você sabe que sou impulsiva e eu não me orgulho disso.

— Você gritou comigo. – Emma falou chateada. – Você nunca grita comigo e escolheu o pior momento para fazer isso. Você tem noção do quão desagradável é ser prensada na parede contra a sua vontade? Não ter forças o suficiente para se livrar de alguém que você não quer perto de você daquela maneira? Eu fiquei tão aliviada quando você entrou pela porta e tirou ele de cima de mim, pensei que no momento que ele tivesse saído pela aquela porta, você iria me abraçar e falar que estava tudo bem. – Emma deu um sorriso triste. – Era tudo o que eu precisava naquele momento.

— Eu não pensei, eu estava com muita raiva daquele imbecil. Me desculpa por te decepcionar, eu realmente sinto muito.

— Eu estou triste com você. – Emma falou baixinho.

— Eu sei que está, eu também estou. – Regina fez um carinho na bochecha da sua namorada. – Me perdoa?

— Eu fui conversar com ele, porque pensei que esclarecendo as coisas, ele poderia nós deixar em paz. Sem falar, que sentia que devia uma conversa para ele. – Emma suspirou.

— Você não deve nada a ele, Emma. – Regina falou irritada.

— Você sabe que isso não é verdade. Agimos muito errado com ele.

— Eu sei que agimos, não estou falando que não. Mas não devemos nada a ele, toda oportunidade que ele encontra ele tenta nos atingir de alguma forma. Eu quero que você tire da sua cabeça, que deve algo a ele, pois isso não é verdade.

— Eu ainda me sinto culpada. – Emma mordeu o lábio.

— De me amar? – Regina perguntou arqueando a sobrancelha.

— Claro que não. – Emma revirou os olhos. – Eu não me arrependo de entregar meu coração a você, apenas...

— Então esqueça isso. Não sinta culpa, estamos aonde deveríamos estar. – Regina sorriu.

— Eu meio que gosto da onde estamos. – Emma sorriu marota.

— Ah, gosta? – Regina sorriu.

— Sim, eu gosto muito. – Emma eliminou a distância entre elas e iniciou um beijo lotado de carinho e amor, que a morena logo retribuiu.

— Estou perdoada? – Regina murmurou entre beijos.

— Eu estar te beijando, não te responde isso? – Emma afastou um pouco o rosto para olhar para a morena.

— Eu queria ter certeza. – Regina deu de ombros.

— Sua boba. – Emma sorriu. – Esta perdoada, mas nunca mais grite comigo novamente.

— Eu te prometo.

— Ótimo. – Emma voltou a beijar a morena.

Depois de vários beijos, Emma lembrou de algo.

— Amor, eu preciso avisar a Zelena que não vou mais para a casa dela.

— Você contou o que aconteceu para ela?

— Não, falei que lhe contaria pessoalmente.

— Entendo. – Regina concordou com a cabeça. – Liga para ela.

— Eu vou mandar uma mensagem, amanhã explicamos tudo para ela. – Emma pegou seu celular da mesa de cabeceira e enviou uma mensagem para a ruiva. – Pronto.

— Emma? – Regina esperou a loira lhe olhar e continuou. – Não importa o que aconteça, o quão mal pareça a situação, eu quero que me prometa que não vai querer passar a noite fora de casa. Nada de tempo para nós, sempre vamos sentar e conversar como duas adultas devem fazer.

— Tudo bem, eu prometo. – Emma sorriu para a morena.

— O que acha de levarmos o Toby para dar uma volta pela cidade?

—Uma ótima ideia. – Emma sorriu. – Nosso filhote ama passear com nós duas juntas.

— Ele não é bobo, sabe as coisas boas da vida. – Regina piscou para Emma. – Vamos lá então. – Regina se levantou e estendeu a mão para a loira, que aceitou de bom grado.

Depois de prenderem a guia da coleira em Toby, Regina e Emma foram passear pelas ruas de Storybrooke. O cachorro farejava o caminho inteiro, e fez várias paradas para fazer xixi. Depois de quase uma hora de passeio, os três voltaram para casa. As duas namoradas se sentiam melhor, deixando a desavença para trás, estavam focadas na presença uma da outra, pois isso era o suficiente para ambas.

No outro dia, ambas saíram cedo para a redação do jornal. A manhã de trabalho passou rapidamente, era perto do meio-dia, quando Cora apareceu sem avisar ninguém. Foi direto até a mesa de Emma.

— Olá, Emma. – Cora sorriu. – Poderia me acompanhar até a sala da Regina?

— Oi, Cora. – Emma cumprimentou surpresa. – Posso sim.

As duas foram até a sala da morena, que ficou ainda mais surpresa da presença de sua mãe.

— Olá, minha filha. – Cora sorriu. – Chamei Emma, pois gostaria de convidar as duas para almoçarem comigo. E já vou avisando que não aceito não como resposta, até fiz reservas naquele restaurante italiano que você adora, Regina.

Emma notando a falta de reação da namorada, resolveu interferir.

— Aceitamos sim, Cora. – Emma sorriu para sua sogra. – Vamos adorar almoçar com a senhora.

Regina olhou incrédula para a loira, respirou fundo e encarou sua mãe.

— Claro, vai ser um prazer. – Deu um sorriso contido.

— Ótimo. – Cora sorriu satisfeita. – Podemos ir, então?

— Sim, nos espere lá na frente, só preciso falar em particular com a Emma antes. – Regina falou para sua mãe, que assentiu e saiu da sala.

— Baby. – Emma mordeu o lábio inferior. – Vai ser bom para você esse almoço.

— Emma, você me deixou sem opção de rejeitar esse convite. – Regina respirou fundo. – Eu sei que você quer ajudar, mas eu não gosto de ser intimada a fazer as coisas que não tenho um pingo de vontade de fazer.

— Deixa de ser marrenta, Regina. – Emma falou em tom sério, repreendendo a namorada. – Eu imaginei que você iria arrumar uma desculpa para dizer não a sua mãe, por isso aceitei o convite por nós duas. Pode parar de fazer dengo, iremos almoçar com a sua mãe e você irá aceitar as tentativas dela de tentar consertar as coisas.

— Era só o que me faltava. – Regina negou com a cabeça, sorrindo. – Mais alguma coisa, patroa?

— No momento não. – Emma sorriu. – Mais tarde provavelmente.

Regina selou os lábios da loira e ambas foram encontrar Cora na frente do jornal. Resolveram ir de carona com a matriarca dos Mills, já que por morarem perto do jornal, as duas namoradas iam a pé trabalhar. Chegaram ao restaurante e foram levadas para a mesa que estava reservada. Depois de todas fazerem seus pedidos, Cora resolver iniciar a conversa.

— Como foi o primeiro dia no jornal? – Cora sorriu para a filha. – Imagino que tinha muitas coisas para se atualizar.

— Sim, de fato tinha. Foi muito bom, tirando a breve e intempestiva passagem de Killian pela redação. – Regina respondeu.

— Regina. – Emma suspirou, imaginando que Regina não iria facilitar a conversa.

— Pelo seu tom, não foi algo cordial. – Cora apertou os lábios em desgosto. – O que foi que Killian fez?

— Ele pediu para conversar em particular com a Emma e depois tentou beija-la contra a sua vontade. – Regina suspirou. – Estou ficando cansada das atitudes do Killian, eu não acredito que ela tenha intenção de facilitar o nosso convívio. Pelo contrário, ele faz questão de ser inoportuno em todas as ocasiões.

— Eu sinto muito por isso. – Cora falou sincera. – Irei conversar com seu irmão, as coisas não podem continuar desta forma. – Cora olhou para Emma diretamente. – Emma, eu imagino o quão desconfortável foi essa situação para você, isso não vai mais se repetir. Eu não criei um filho para ser um bárbaro.

Emma concordou com a cabeça, e as refeições chegaram. As três começaram a comer, entre uma garfada e outra, Cora contou alguma história engraçada sobre os moradores de Storybroke, fazendo o almoço ter um clima bem satisfatório. Enquanto esperavam as sobremesas, Emma falou sorrindo.

— Adotamos o nosso cachorro, o nome dele é Toby. Ele é um amorzinho, muito querido e temos ótimo momentos junto a ele. – Emma falou com um sorriso lindo.

— Emma decidiu adotar um cachorro abandonado, ao invés de comprar um novo. Fomos até o canil da cidade e encontramos o cachorro ideal. – Regina sorriu.

— Linda atitude de vocês, existe tanto animal precisando de um lar. – Cora sorriu. – Ele teve sorte de ganhar vocês duas como donas.

— Ele é apaixonado pela Emma, toda oportunidade que ele tem, ele pula na cama com ela e a enche de lambidas. – Regina riu. – Um cachorro muito esperto e de excelente bom gosto.

— Regina. – Emma a repreendeu, ficando vermelha de vergonha.

— Mas é verdade, meu anjo. – Regina deu um beijo na bochecha da namorada, cochichando em seu ouvido. – Você fica adorável sem graça.

Cora sorriu para as duas. Achava incrível como sua filha ficava mais leve e descontraída com a loira, realmente tinha julgado mal a relação da duas. Pois era visível o quanto se amavam e como faziam bem uma a outra. As sobremesas chegaram e elas continuaram tendo conversas leves e descontraídas. Depois de Cora pagar toda a conta, mesmo sob as reclamações de Regina, saíram do restaurante.

— Eu amei o nosso almoço. – Cora deu um grande e sincero sorriso. – Muito obrigada por isso, eu agradeço as duas por aceitarem passar um tempo comigo.

— Eu também amei o nosso almoço, Mamãe. – Regina sorriu.

— Oh, minha filha. – A mais velha puxou a morena para um abraço, ao qual ela retribuiu com a mesma afeição. – Eu te amo. – Cora falou baixinho, com a voz embargada, estava visivelmente bem emocionada.

— Eu também te amo, Mamãe. – Regina se separou do abraço e sorriu para sua mãe.

— Vocês têm certeza que não querem carona até o jornal? – Cora verificou mais uma vez.

— Temos, iremos caminhar um pouco, antes de voltarmos ao trabalho. – Emma respondeu sorrindo, extremamente feliz que sua namorada estava finalmente conseguindo voltar a se relacionar com sua mãe.

— Certo. – Cora sorriu para as duas. – Eu quero conhecer o Toby!

— Pode deixar, marcaremos da senhora nos visitar em breve. – Emma falou com sua sogra.

Cora entrou no carro e partiu, deixando as duas namoradas sozinhas.

— Eu já te falei que te amo demais? – Regina perguntou abraçando a loira pela cintura.

— É sempre bom ouvir de novo. – Emma respondeu sorrindo.

— Eu te amo, meu anjo. Amo tanto que mal cabe em meu peito. – Regina selou os lábios cor de rosa.

— Eu também te amo. E estou muito orgulhosa de você, meu amor! Eu não aguentava mais te ver chamando sua mãe pelo nome, sabendo que isso era apenas uma autodefesa sua. Ela merece essa chance, está realmente se esforçando para restabelecer a relação de vocês. – Emma deu um selinho na morena.

Emma e Regina caminharam um pouco, antes de resolverem voltarem ao jornal. O resto do dia passou de forma tranquila, com bastante trabalho no jornal. Era fim de tarde, restava poucas pessoas na redação, quando Emma foi tirar umas cópias de algo que precisava ler. A morena quando viu a namorada indo em direção a sala da copiadora, rapidamente a seguiu. Emma nem precisou se virar, para saber quem tinha entrado atrás de si, apenas ouviu a porta fechando.

— Eu estava esperando que você viesse atrás de mim mesmo. – Emma continuava de costas para a sua namorada.

— Eu não pude resistir. – Regina se aproximou e abraçou a loira por trás. – Você em cima dessa copiadora é tudo em que eu posso pensar.

—Hum, e o que você está esperando? – Emma perguntou com a voz rouca de desejo.

Regina virou a loira em seus braços e deu um impulso a colocando sentada em cima da copiadora, se encaixando entre suas pernas e iniciando um beijo selvagem. Depois desceu beijos pelo queixo e pescoço da sua amada, que tombou a cabeça para trás, dando mais acesso a morena. Regina parou os beijos e puxou a blusa que Emma vestia, se desfazendo também do sutiã preto que ela vestia. A morena caiu de boca nos seios rosados, os lambendo e sugando com uma ferocidade enorme. Emma gemia extasiada, tamanho era o prazer que estava sentindo. Regina surrupiou sua mão até a barra da calça que sua namorada vestia, adentrando o local e em seguida afastando a calcinha. Brincou com seus dedos no clitóris pulsante da loira, enquanto ainda sugava com mais força o seio dela. Não aguentando mais, a morena escorregou dois dedos para dentro de Emma, que arfou com o contato. Regina iniciou um vai e vem num ritmo rápido e forte, fazendo a loira chegar ao orgasmo rapidamente.

— Eu amo a sala da copiadora. – Regina falou com a voz falha, recebendo um lindo sorriso do amor de sua vida.