Acampamento Werning - Seres Mitológicos
Capítulo 1 - Antes de toda minha aventura
Deveria ter aproveitado meus últimos dias antes de minha morte.
Dias antes, tudo era muito tranquilo.
Olhei para o relógio, ao lado de minha simples cama, porém confortável.
Marcava 6:50, lembro-me.– Ah não! Minha mãe não me acordou? - Eu dizia, enquanto me levantava rapidamente da cama - Preciso estar na escola!
Fui ao meu armário e peguei algumas roupas. Fui á minha estante e peguei meu relógio de pulso, que minha mãe me dera, no meu aniversário de 14 anos.
– Ele irá te proteger - Ela dizia, carinhosamente.
Sai de meu quarto e desci os degraus correndo, tropeçando em alguns.
A primeira coisa que fiz, foi ir á cozinha.
– Mãe?
E então, aproximei-me da mesa, onde eu deveria estar tomando meu café da manhã. Vi um papel na mesa:
" Bom dia, filha! Tive de sair. Deixei um pacote de bolachas no armário. Desculpe “
Suspirei, desapontada ao aviso.Decidi pegar um pacote de bolachas no armário.
Sai da cozinha e fui direto para a sala, onde estava minha mochila. Peguei-a, abri a porta e sai correndo, em direção a escola.Minutos depois, cheguei ao portão de entrada. Olhei para meu relógio de pulso. Era 7:10, lembro-me novamente.
Entrei e passei pelos corredores, ignorando as conversas dos alunos. Decidi ir ver meu novo namorado.Desde a noite do meu aniversário começamos a namorar. Era tudo... tão perfeito.
Fui à sala dos representantes e o encontrei preocupado, revirando várias pastas e folhas.
–Nathaniel, você... você está bem? - eu disse, preocupada.
– Sim! - ele se assustou - estou procurando a ficha de presença Castiel e Lysandre na prova. Parece que eles não compareceram.
– Então... boa sorte! – disse, não muito interessada. - Aliás, a escola irá fazer esse passeio?
– Creio que sim - disse ele, tentando voltar a se concentrar nos papéis.
– Então tá. Encontro-te na aula!
Sai da sala dos representantes. Dei de cara com o tal ruivo. No fundo, ele era legal.
– Olá Castiel... Fez a prova ontem ou foi ensaiar? - eu disse, com sorriso sarcástico.
– Você não contou para ele, contou?
– Claro que não! Se eu não tivesse visto o ensaio, contaria. - Brinquei.Brincar... Nunca mais fiz isso depois daquele dia.
– Como é que é? - exclamou o ruivo, com o punho já levantado, começando a ter pelos nas mãos e mudando rapidamente à cor do olho.
– C-Castiel? - arregalei meus olhos.
Ouvimos o sinal tocar.
Me virei para trás, vendo ingenuamente o sinal.
Revirei-me novamente para Castiel, o tal que não estava mais ali.
Dei de ombros. Fui para a classe.Eu era tão ingênua. Mesmo depois de tudo.
Sentei na ultima cadeira.
Como todas minhas aulas, aquela era entediante, ou seja, eu dormia.40 minutos depois, término da aula. Nathaniel me acorda.
– O sono estava bom? – sorriu Nathaniel, irônico.
– Muito engraçado, Nathaniel.Minha vida era boa, antes de tudo. Deveria ter dado valor.
Nós dois vimos que nossa professora de história estava nos observando estranhamente. Deu um sorriso e foi embora.
– Amanhã, você se sentará comigo no ônibus, certo? - continuei.
– Sim, claro.Péssima idéia. Se eu não fosse... ele morreria. - de qualquer jeito.
– Está com fome? - perguntei
Ele agarrou minha mão e saimos correndo.
Estávamos no pátio.
Logo em seguida, na cantina.– Calma!
– Trouxe dinheiro? - perguntou o loiro.
Pus minhas mãos nos bolsos. Deles, sairam um fiapo, um clips, uma presilha e chaves de casa.
– Se aceitarem isso, como forma de pagamento, sim. - disse.
– Deixa que eu pago.
– Puxa, obrigada!Dei meia volta, em busca de mesas e cadeiras para nos sentarmos. Apenas nos dois. Seria perfeito.
Encontrei uma mesa de quatro cadeiras, no fundo.
Sentei e esperei por ele. Pus minha cabeça entre meus braços, que estavam apoiados na mesa. Poderia dormir lá mesmo, e então sinto alguém puxando minha cadeira para trás.
– Ei! - Gritei
Pude ouvir vozes femininas gargalhando.
Levantei minha cabeça.
– Ambre? O que quer agora?
– Nada demais. Dá licença, flor? Preciso sentar. Está tão lotado.Infelizmente, ela tinha razão. Havia apenas aqueles lugares disponíveis.
Levantei-me e a tirei de minha frente.
– Você me deu um tapa? - perguntou, sabendo de sua piadinha.
– Não! Não dei! Agora pare de me atormentar!
Suas amigas, Li e Charlotte, me levaram a parede e me seguraram.
Começaram junto com Ambre, a me socar.
Elas realmente me odiava - Ou não.
– BRIGA! BRIGA! BRIGA! - Pude ouvir vozes dos outros alunos
Nathaniel FINALMENTE chega.
– Mas o que esta acontecendo aqui? - Ele exclama, espantado. E então ele olha em minha direção
Os alunos pararam e olharam para mim.
Senti gosto de sangue em minha boca.
Ainda vi Nathaniel vindo em minha direção e Ambre o olhando. Dois dentes afiados apareceram no canto da boca de ambos.Uma das amigas de Ambre me deu um soco, que me fez desmaiar, do quão forte foi.
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