CM: Tia acorda, acorda! Meu deus o que eu faço eu nem devia estar aqui...

Mesa*

F: Eles estão demorando muito!

CA: Posso servir o café senhor?

F: Espera um minuto... (saiu)

Quarto*

Carlos Manuel a pegou no colo e a deitou na cama pegou o roupão que avia tirado e a vestiu para o caso de alguém entrar:

CM: Álcool, onde tem álcool?

Correu para o banheiro e achou um colocou em um algodão e voltou pro perto de Cristina:

CM: Tia acorda, acorda!

Pouco a pouco Cristina recobrou a consciência:

C: O que aconteceu? (meio zonza)

CM: Você desmaiou

C: O que?!

F: O que aconteceu aqui? (entrou correndo)

C: Nada Frederico!

CM: Tio minha tia desmaiou

F: Quando?

CM: Agora mesmo, eu cheguei e ela já estava caiada.

C: Ai! Estou enjoada!

F: o que será que aconteceu pra ela estar assim?

CM: Não sei pode ser uma virose!

C: Alguém me ajuda! (com a mão na boca)

F e CM: O que foi?

C: Leva-me para o banheiro rápido!

Os dois a guiaram para o banheiro onde Cristina vomitou:

CM: É melhor irmos para o hospital (a ajudando a deitar na cama)

F: Sim vem Cristina vamos colocar uma roupa

C: Não eu já estou bem não precisa...

CM: Tia você desmaiou e agora vomitou

F: E andou sentindo tontura

CM: Como medico eu estou falando pra você ir

C: Não tenho outra escolha?

F e CM: Não!

C: Vamos então, mais aviso que não vai dar em nada

CM: É o que nos esperamos... (sorrindo)

Hospital*

AL: Aconteceu algo? (vendo Frederico do lado de Cristina e Carlos Manuel do outro)

C: Estão me obrigando a fazer exames

CM: Fale o porquê tia!

C: (ficou em silencio)

F: Não tem coragem e falar (a abraçando)

AL: Mais o que aconteceu em?

CM: Ela desmaiou, e logo depois vomitou e pelo que meu tio disse ela vinha sentindo tonturas há dias...

F: E acordou pálida (beijando sua testa)

AL: Vamos tirar sangue (a puxando pela mão)

F: Eu vou junto!

AL: Não precisa...

Consultório*

C: A única parte boa de ser cega e que não vejo a agulha (sorrindo)

AL: Por quê? (tirando o sangue)

C: Sempre tive medo...

AL: Terminei!

C: Ai que alivio

AL: A tarde fica pronto o resultado...

CM: (entrado) Eu levo na fazenda pra você tia...

C: Obrigada (sorrindo)

CM: Acho melhor você ir falar com meu tio esta lá todo preocupado (rindo)

C: Frederico agora se preocupa com cada detalhe meu (sorrindo)

AL: Vamos ver por quanto tempo (sussurrou)

C: não ouvi o que você disse Ângelo...

AL: Não nada, vamos eu te levo ate a sala de espera (saindo com ela)

C: Espero-te em casa filho... (saiu)

CM: Ainda bem que ninguém desconfiou do que eu fiz, ela é minha tia e eu nunca posse sentir desejo por ela nunca...

Sala de Espera*

F: (levantou) Você esta bem?

C: Sim só tirei sangue

F: Que bom (a puxando) Quando sai os resultados (encarando Ângelo Luiz)

AL: Não precisa puxar ela assim ela não vai fugir, pensando bem ela pode fugir já que você é um mostro...

F: Você não sabe de nada (o puxando pelo colarinho)

AL: Ai que você se engana...

C: Parem os dois vamos Frederico

F: (o soltou) Vamos...

AL: Ate breve Cristina...

C: Ate Ângelo Luiz (sorrindo)

F: (a puxando forte) Vamos!

Carro*

C: Estou com fome, pare em algum lugar...

F: (não respondeu e foi para um café perto dali)

Café*

Garçom: O que desejam?

F: Um café e um cappuccino, e dois lanches a sua escolha...

Garçom: Só?

C: Sim

Garçom: Já trago! (saindo)

C: Por que você age assim?

F: Assim como!

C: Se o que você teve foi um ataque de ciúme agiu como o Frederico que eu odeio!

F: Eu continuo sendo o mesmo Frederico, só que melhor com você..

C: Comigo! E com os outros continua sendo um mostro?

F: Cristina, não sei por que me faz essas perguntas

C: E por que você não assume que continua o mesmo...

F: Chega dessa conversa

C: Bem fácil fugir assim né?!

F: Quer saber em continuo sim e só mudo com você, sinto um ciúme tão grande que poderia matar qualquer um que se aproximar de você, nunca vou medir esforços para o que eu quero e umas das coisas que quero e você...

C: (teve um pouco de medo das palavras dele) Depois do que disse continua com um tom sincero...

F: Isso por que eu te amo...

C: (sorriu parecia ter esquecido o que ele avia falado há minutos atrás) Você por fim esta conseguindo conquistar meu carinho...

F: Logo será seu amor!

C: (mudou o sorriso) Não force algo que não pede ser...

Garçom: Pronto (colocando na mesa)

C: Obrigada...

F: (se aproximou com a cadeira) Você disse que eu poderia tentar?

C: Nunca vou te impedir...

F: (a beijou)

Depois dessa conversa que no começo era mais uma briga terminou calma, terminaram seu café e voltaram pra fazenda:

F: A Cristina você sabe quando sai os resultados? (entrando na sala)

C: Sim hoje atarde o Carlos Manuel vai trazer!

F: Quando chegar eu quero você me chame, só vai abrir quando eu estiver presente...

C: É uma ordem...

F: Pense como um pedido de preocupação

C: Claro

F: A quase me esqueci de pergunta o Carlos Manuel conseguiu perguntar o que queria pra você antes de desmaiar?

C: Não nem sabia que ele queria falar comigo...

F: Então por que demorou tanto?

C: Faço a mínima ideia!

F: Depois pergunto pra ele

C: Certo

F: Ate o almoço tenho muita coisa pra fazer

C: Tchau (esperando um beijo)

F: Que foi? (fingindo que não ia beija-la)

C: Você não se esqueceu de nada... (decepcionada)

F: Não

C: Deixa pra lá... (indo ate a cozinha)

F: Não me esqueci de te beijar!

A puxou de volta e a beijou com muita vontade:

E: Olha que lindo (irônica)

C: Você aparece nas horas mais inconvenientes em...

F: (selinho) Vou trabalhar (saiu)

E: Como pode beija-lo

C: Com a boca (irônica)

E: Não se esqueça de que ele enjoa fácil e logo vai estar em outra cama

C: Como na sua...

E: Claro

C: Não se iluda como você mesma disse ele enjoa fácil e de você ele enjoou há muito tempo (caminhando ate a cozinha)

Cozinha*

C: Olá!

V: Você chegou menina

CA: Deu tudo certo nos exames?

C: Vou saber só atarde quando a Carlos Manuel trouxer os resultados... Mais tenho certeza que não é nada só preocupação daqueles dois (rindo)

V: Seu Frederico anda sempre preocupado com você

CA: É verdade que ele esta tendo se redimir?

C: Sim

CA: Graças a quem ele esta tentando?!

C: Ao padre Moisés ele disse que eu sou a única que pode muda-lo

V: Você acha que ele esta certo?

C: Não sei, mais daria tudo para tirar o monstro que a nele...

MC: (ouvia escondida) “eu nunca vou falar pra ela que o seu Frederico me trata mal, ela vai poder muda-lo” Oi madrinha...

C: Oi filha (recebendo um beijo na bochecha)

MC: Esta tudo bem?

C: Sim

CA: A não ser pelo seu desmaio né menina...

MC: Você desmaiou madrinha?

C: Não foi nada...

MC: Você tem que ir ao medico

C: Já fui arrastada por Frederico e Carlos Manuel

V: Acho melhor você ir deitar não é menina

C: Ai eu sempre fico no quarto, Maria do Carmo me leva pra sala por favor

CM: Claro madrinha! (a ajudando)

Sala*

C: (sentando) Sabe eu reparei uma coisa esses dias

MC: O que?

C: Você esta muito próxima do Carlos Manuel

MC: Sim (sorrindo apaixonada)

C: Noto alegria no seu tom de voz

MC: E eu estou madrinha (dando pulinhos e rodando) ele sempre quer estar comigo, fala como sou bonita, como gosta que eu fale sobre mim, esta sempre disposto a me ajudar...

C: Fico feliz mais não se esqueça de que ele namora a Debora

MC: Tenho quase certeza de que eles terminaram

C: Ele disse isso

MC: Não (triste)

C: Não se iluda, sempre ande com o pé no chão filha

MC: Madrinha... (foi interrompida)

C: Você sabe que te amo e quero seu bem...

MC: Sim (ajoelhou na sua frente e pegou suas mãos) como uma mãe...

C: Maria do Carmo!

MC: Também te amo muito madrinha e agradeço tudo que faz por mim (beijando suas mãos)

C: “minha filha” (quase chorando) Me conte como foi seu dia na escola!

MC: Aprendi um monte de coisa...

Fim da Tarde Sala*

CM: Olá para todos!

MC: Oi Carlos Manuel (correu para abraça-lo)

CM: Oi Maria... (retribuindo o abraço)

C: Oi Carlos Manuel trouxe os resultados!

CM: Sim claro vamos saber o que ocasionou seu desmaio (sentando ao seu lado)

MC: Vamos abrir não deve ser nada!

C: Não o Frederico quer estar presente quer saber o que eu tenho!

CM: E onde meu tio esta?

E: (entrou) Ele ainda esta trabalhando!

C: Maria do Carmo me ajuda a ir chamar ele?

E: Se eu fosse você eu abriria logo vai que é algo grave, uma doença terminal!

MC: Mamãe! (a reprendendo) sim vamos madrinha!

Perto do Estabulo*

MC: Madrinha espera aqui, vou ver se ele esta no estabulo ou perguntar para alguém onde ele esta!

C: Vai rápido, estou um pouco preocupada...

MC: Pelo que minha mãe falou, não ligue.

C: Não, não vou ligar...

MC: Já volto (saiu correndo)

C: Se fosse isso estou com pressentimento ruim! (pensou alto)

ER: Esta falando sozinha dona Cristina?

C: Não pensando alto Ernesto não é mesmo?

ER: Quase esqueceu meu nome dona

C: Seu tom de voz esta diferente

ER: Há o que faz aqui sozinha?

C: Pedi pra Maria do Carmo vir comigo procurar Frederico...

ER: E onde ela esta?

C: No estabulo por quê?

ER: É perca de tempo ele esta ocupado no bananal

C: Pode chama-lo, por favor?

ER: Nem adianta se eu for chama-lo ele não vem, mais se a senhora for ele com certeza vai escutar...

C: Fale onde ele esta, eu e Maria do Carmo vamos chama-lo.

ER: Pra que esperar eu te levo no meu cavalo...

C: (não respondeu)

ER: E você volta com seu Frederico

C: Ele esta muito longe?

ER: Mais ou menos

C: Peça para alguém ir avisar a Maria do Carmo e vamos logo

Ele pegou no braço dela e a acompanhou ate seu cavalo e a ajudou a subir:

ER: Vamos

C: Você já avisou

ER: Claro...

Ele subiu e fez questão de grudar Cristina em seu corpo:

C: Não precisa me segurar tanto! (muito incomodada com a proximidade)

ER: Se acontecer algo com a senhora seu Frederico me mata e eu não quero morrer (rindo)

C: Certo (desconfortável com a situação)

Ele começou a cavalgar rápido para o bananal:

EM1: Para onde o seu Frederico esta levando a dona Cristina?

EM2: Sei lá vamos fazer o que o seu Frederico mandou

EM1: Isso é estranho, o Ernesto sempre que fica bêbado fala que vai ter a senhora...

EM2: Que o chefe nunca ousa ele falando essa bobagem, com certeza ela precisa de algo e o seu Frederico o mandou a acompanhar ele sempre faz isso...

EM1: Se eu fosse o chefe deixava ela bem longe do Ernesto

EM2: Para de bobagem vamos logo!

Estabulo*

MC: (saiu do estabulo correndo) Madrinha o seu Frederico já esta vindo... Ela não esta aqui?!

F: Cadê a Cristina menina?

MC: Ela estava aqui eu a deixei aqui agora mesmo...

F: Você esta me fazendo perder tempo menina estupida...

MC: Não senhor, minha madrinha...

F: O que de tão importante tem, a Cristina nem esta aqui...

MC: Ela estava eu juro, viemos te chamar por que o Carlos Manuel trouxe os exames...

F: Então onde esta ela?

MC: Eu não sei...

F: Ei vocês dois! (gritou)

EM2: Senhor, nos já estamos fazendo o que mandou...

F: Vocês viram minha mulher ela estava aqui! (grosso)

EM1: Sim ele saiu com o Ernesto no cavalo dele

F: O que?

EM1: Sim foram pros bananais

F: Peguem meu cavalo agora!

EM2: Sim senhor!

MC: Por que o Ernesto saiu com ela?

F: Não sei mais coisa boa não é (pegando sua arma)

MC: Por que você? (nervosa)

F: Cala a boca menina estupida! (gritou e saiu com o cavalo)

Bananal*

C: Onde estamos? Onde esta Frederico?

ER: (a ajudado a descer) No estabulo! (sorrindo malicioso)

C: Então por que falou que ele estava nos bananais por que me trouxe pra? (assustada)

ER: Para agente brincar! (a agarrando e beijando seu pescoço)

C: Socorro! (gritou em desespero)