AMF Dois Extremos

Se eu tento conquistar seu amor você também pode tentar me transformar


Os dois voltaram à mesa sorridentes:

AL: Cristina você nem parece cega dançou tão bem estava linda!

C: obrigada (envergonhada)

MC: Essa musica que vocês dançaram é realmente muito linda!

C: E acho que ate especial

CM: Por quê?

F: Por nada! “seria ridículo que as pessoas soubessem o porquê”

Fim do Jantar*

Garçom: Esperem, por favor, qual de você é Frederico Rivero?

F: Sou eu por quê?

Garçom: Um homem chamado Ernesto esta te procurando!

F: Sim eu estava o esperando onde ele esta?

Garçom: No bar do restaurante!

F: Imbecil (resmungou) me esperem já volto!

CM: Tio, vamos para estacionamento!

Bar do Restaurante*

F: Ernesto por que não me esperou lá fora, onde esta meu carro?

E: No fim da rua chefe aqui a chave (tomando um gole de tequila)

F: Para de beber e vai embora!

E: Achei que ia dirigir pro senhor, como vou voltar?

F: Não quero saber como, mas amanha de manha você tem que estar no trabalho!

E: Mais senhor!

F: (o olhou com desprezo e foi embora)

Estacionamento*

CM: Você demorou tio!

F: Tive que ter uma conversa com Ernesto!

C: Algo da fazenda?

F: Não, vamos!

C: Sim, Carlos Manuel tem certeza que não quer ficar mais um pouco!

CM: Sim tia vou descansar e amanha a tarde eu volto pro plantão!

C: E você Ângelo Luiz?

AL: O mesmo que Carlos Manuel, e também não quero estragar a noite dos dois (irônico).

F: Muito bom você pensar assim!

AL: Cristina em alguns dias você quer que eu passe na fazenda pra te ensinar o Braille?

C: Claro estou te esperando (sorrindo animada)

F: (revirou os olhos) Avise o dia doutor!

AL: Avisarei!

C: Maria do Carmo e você?

MC: Eu o que?

C: Não quer mesmo ficar conosco?

F: (a ameaçou com o olhar)

MC: Não madrinha (com medo)

CM: Então vamos embora (abriu a porta para Maria do Carmo entrar) Ângelo Luiz eu te dou uma carona!

AL: Obrigado boa noite Cristina (dando um abraço apertado)

C: Boa noite (retribuindo)

F: (quase os separando) Boa noite doutor... (com raiva)

AL: Espero que cuide bem de Cristina e que ninguém os cerque pelo caminho (irônico entrou no carro)

MC: Boa noite madrinha, boa noite seu Frederico! (da janela do carro)

CM: Cuide bem dela tio! (saiu com o carro)

C: Pra onde você vai me levar? (sorrindo)

F: (não respondeu)

C: O que você tem por que, esta calado?

F: Esse doutorzinho me tira do serio!

C: Fica calmo!

F: É você esta certa, esse imbecil não merece que eu fique nervoso!

C: Também não precisa falar assim Ângelo Luiz é um bom amigo!

F: Não comesse a defender ele Cristina (grosso)

C: E você não fale assim comigo me ouviu!

F: (tentando se acalmar) Vamos, eu quero te levar em lugar diferente!

C: Bem melhor nunca mais quero que você volte a falar assim comigo!

F: (ficou em silencio a levando ate onde estava o carro)

Entrada do Apartamento de Ângelo Luiz*

AL: Tem certeza que não querem entrar?

CM: Sim a viagem é longa!

AL: Então esta certo, boa noite!

CM e MC: Boa noite!

Na Estrada*

CM: Maria tem certeza que não quer passar pra frente?

MC: Sim (pensativa)

CM: Tudo bem!

MC: Você ama a Débora?

CM: Que pergunta é essa?

MC: Você a ama, e ela também te ama?

CM: Você e muito nova pra entender esse tipo e coisa!

MC: Você sempre fala isso, mais eu sei o que é amor sim.

CM: Menina!

MC: Eu sei o que é amor sim por que eu te amo!

CM: (quase bateu) Vamos encerrar esse assunto!

O resto da viagem foi em silencio:

Parque de Diversão*

Ao fundo se ouvia som de uma musica típica de parque de diversões, pessoas rindo sons de bexigas estourando, tiros ao alvo, coisas típicas do local. Também de longe se sentia o aroma de comidas típicas da região:

C: Isso é o parque...

F: (completando) de diversões achei que você ia gostar...

C: Eu vinha aqui com minha mãe e meu pai quando jovem!

F: Eu sei, eu te via aqui!

C: Eu amava a roda gigante!

F: que não é tão gigante assim!

C: Eu me lembro desse lugar direitinho (sorrindo)

F: Quer fazer o que primeiro?

C: (não respondeu)

F: O que você tem?

C: É estranho voltar pra esse lugar que me divertiu tanto mais agora sem enxergar! (triste)

F: Então eu vou te divertir, começando por ganhar todos os prêmios desse lugar!

C: (sorrindo) Ninguém consegue fazer isso os prêmios são quase impossíveis de conseguir! Principalmente o de tiros!

F: Você esta falando com Frederico Rivero (se gabando)

C: Então comesse a ganhar! (rindo)

Frederico a puxou para barraca de jogos mais próxima a primeira era de atirar bolas em uma torre de garrafas para derrubá-las:

C: Qual é o jogo?

F: O que importa é o premio aqui tem, bichinhos de pelúcia.

C: Ganhe que eu escolho!

F: Isso é um desafio?

C: Menos papo e mais ação!

Realmente ele era bom conseguiu na segunda tentativa derrubar as garrafas, mais era meio difícil saber se ele era realmente bom o cara que ele fazia para o homem que fazia ganhar com mais facilidade sempre encarava as pessoas que apenas com isso morriam de medo:

F: Escolha entre cachorrinho, girafa, ou elefante!

C: Cachorrinho... Não acredito que você conseguiu!

F: Então acredite vamos para próximo...

E foram de barraquinha em barraquinha, eu jogos de argolas, dardo, acerte o marte nos animais, tiro ao alvo que definitivamente ele era o melhor não errava um alvo:

C: O Frederico esta meio difícil carregar esses ursos! (com umas cinco pelúcias de todo o tamanho)

F: É o ótimo jogo eu quero te dar aquela pulseira e eu vou conseguir!

C: Eu tenho varias joias, não preciso dessa pulseira vamos pelo menos guardar isso no carro (quase derrubando o maior).

F: Vamos! (a puxando)

Com alguns tiros ele ganhou a pulseira que queria, era simples de metal mais com um formato muito lindo era um trabalho delicado:

F: Falei que ia ganhar todos os prêmios!

C: Eu sei você colocou tudo pra eu carregar!

F: (pegando alguns) Todas as mulheres é que estão carregando, logico que só você esta com esse tanto por que seu marido é um gênio, agora vamos guardar! (indo ate onde estava o carro)

C: Só quero saber o que eu vou fazer com todas essas pelúcias?!

F: Sei lá só queria te provar que ganharia todos os jogos

C: E provou (chegando ao carro) posso dar alguns para Maria do Carmo?

F: Se quiser, são seus faça o que quiser (um pouco grosso).

C: E vou fazer (rebatendo no mesmo tom)

F: (guardou tudo em silencio)

C: Quero ir embora (brava)

F: Eu falei que não seria uma boa ideia você sair do seu quarto!

C: Do que você esta falando?

F: Estávamos bem e agora já estamos brigando!

C: Você que é grosso comigo e a culpa é minha!

F: Não estou sendo grosso!

C: Não! (irônica) Mal posso tocar no nome e da minha filha, não se esqueça de que ela é minha filha (com ênfase).

F: Você sabe muito bem os meus motivos para não gostar dela

C: Belos motivos seu ódio por ela é apenas porque ela é minha filha com Diego

F: Eu odeio quando você fala o nome desse infeliz

C: Você me prometeu que mudaria, eu me entreguei a você acreditando nisso.

F: E eu estou mudando, você não se lembra de todos esses dias?

C: Que eu estava trancada ninguém entrava naquele quarto além de você! (começou a chorar)

F: Você esqueceu hoje que eu tentei tratar bem essa bastarda

C: O nosso acordo incluía você me ajudar a contar a verdade a minha filha; a verdade que você me obrigou a ocultar!

F: Eu não posso fazer isso, nos podemos ter nossos próprios filhos agora que estamos juntos.

C: Eu não quero outros eu quero ela

F: Pois com minha ajuda você saiba que não vai ter!

C: Então por que me fez acreditar que me ajudaria?

F: Porque te amo, eu sei que você não me aceitou só por que eu te ajudaria também foi porque você desejava vai dizer que não?!

C: Não te custaria nada me ajudar a reparar o erro que me obrigou a cometer!

F: Custaria minha dignidade

C: Sua dignidade é maior que o amor que diz sentir por mim?

F: O amor que sinto por você me da coragem, eu já disse que não me arrependo de nada que te fiz esse amor só me transforma pra você não para os outros...

C: E se eu transformasse esse amor que te torna melhor pra mim, também para os outros?

F: Se eu tento conquistar o seu amor você também pode tentar me transformar!

Sem pensar ele a beijou com desespero e foi correspondido também com um beijo desesperado; ele queria conquistar seu amor e ela queria o tornar um o homem melhor será que os dois conseguiram seus planos?

Frederico encostou Cristina na porta do carro para aprofundar o beijo, se esqueceram de que estavam na rua mesmo que nessa hora já estaria deserta. Frederico passeava suas mãos pelo corpo de Cristina, e ela sem perceber já estava abrindo alguns botões da camisa dele. Ficaram assim por alguns minutos parando as fezes para respirar mais Frederico nesses momentos descia seus beijos pelo pescoço dela a arrepiando, se via de longe o que aquele casal queria fazer quando do nada ele parou:

C: Por que parou? (respirando agitada)

F: Tenho a impressão de que alguém esta nos observando!

C: Meu Deus! Estamos na rua (com a mão na boca)

F: Mais ela esta vazia

C: Vamos sair daqui, vamos voltar pra fazenda!

F: É melhor (abrindo a porta do carro)

C: (já dentro do carro) Que hora são?

F: Meia noite

C: Estamos aqui há muito tempo...

F: (ligou o carro) Estranho não consigo entender por tive a impressão e que alguém nos olhava?!

C: Estávamos na rua aos beijos se alguém passou é claro que olhou!

F: Espero que ninguém tenha te olhado que eu imaginei isso

C: Frederico você esta com ciúme de algo que você mesmo provocou?!

F: Logico tenho ciúme só de que possam estar pensando em você

C: Então não me beije em publico

F: Então quer dizer que você gosta que te beije desse jeito

C: Se não gostasse não retribuiria e preste atenção na estrada (vermelha)

F: (rindo) Eu amo quando você fica vermelha de vergonha por me desejar

C: Não se gabe!

F: Não estou meu amor! Você já esta com sono?

C: Não por quê?

F: Bom saber!

C: O que esta planejando?

Não muito longe dali estava Ernesto completamente bêbado, Frederico estava certo alguém os observava e era ele:

E: Um chefinho que mulher o senhor tem, vocês pelo jeito vão ter uma noite agitada... Eu mais sedo ou mais tarde também vou ter uma noitinha dessas com a senhora Cristina!(rindo alto pela estrada)

Um bom tempo depois Frederico chegou à fazenda mais pegou um caminho que levava para perto dos bananais:

C: Chegamos?

F: Posso dizer que sim!

C: Como assim?

F: Deixe que eu te explique!

A beijou com desejo a puxando para a parte de traz do carro era apertado mais o banco era grande:

F: Quero realizar um desejo com você!

C: Aqui, esta louco?

F: Te desejo!

A beijou com mais intensidade, Cristina abriu passagem com calma achou seria como na noite anterior ela mediria os toques de Frederico o controlaria. Ele tirou a blusa dela e a jogou que caiu em cima do volante cada peça de roupa dos dois caia em uma parte do carro, o espaço podia ser reduzido mais o desejo era grande; Cristina ficou no colo de Frederico que já beija seus seios. Seus gemidos eram altos, mas ninguém os escutaria estavam distantes:

C: Certeza que ninguém vai nos ouvir? (respirando muito agitada)

F: Sim (a beijando) anda bem que coloquei os ursinhos na parte de trás se não, não teríamos espaço nenhum (apertando seus seios).

C: Ainda bem mesmo (que saiu mais como um gemido ao sentir a língua de Frederico em seus seios novamente)

Com a noite anterior Frederico começou a conhecer os pontos fracos de Cristina e os seios eram um deles, ele a posicionou bem para penetrá-la que assim que ocorreu ela soltam um gemido de prazer tão alto que ate parecia um grito:

C: Avise-me da próxima vez! (se movimentando em cima dele)

F: É muito melhor na surpresa! (também soltando gemidos de prazer)

Ficaram assim por um bom tempo ela cavalgava cada vez mais rápido e ele a ajudava já avia se esquecido de que o controlaria só queria ser amada por uma que talvez um dia chegasse a amar.

C: “como posso estar pensando isso” (mais já não conseguia pensar em nada o orgasmo estava tão próximo)

O clima estava tão quente as janelas do carro estavam embaçadas, do lado de fora só se ouvia o barulho dos gemidos altos de ambos que anunciava que o orgasmo estava próximo; Frederico a beijou quando sentiu seu corpo já tento o inicio do orgasmo e logo depois dela ele também teve. Ela o abraçou e ficaram assim ainda intimamente ligados ate que um deles falasse algo:

C: Estou cansada!

F: Eu também não tenho forças pra nada!

C: Vamos dormir aqui?

F: Acho melhor que sim (procurou a calcinha dala e sua cueca) vesti pra ficarmos mais confortáveis

C: Aqui no carro! (rindo)

F: Ai você é tão linda principalmente assim depois que é minha, você fica com meu cheiro, com meu toque!

C: (deu um selinho nele) Vamos dormir!

Ele se arrumou de um jeito que Cristina ficasse mais ou menos confortável, e como sempre dormiu a olhando em seus braços dormir como um anjo:

F: (sussurrando) Eu quero tanto um filho com você!

Logo depois dessas palavras o sono o venceu...