C: AL: Cristina você tem que entender que ele fez tudo sem que ninguém percebesse! Mas como, eu não consigo entender!

AL: ele simplesmente foi inteligente, te mantinha trancada sem que ninguém recebesse, fazia você falar que estava cansada e não queria sair e com a gravidez ficou ainda mais fácil, quanto aos abusos...

C: Chega!

Gritou balançando a cabeça e colocando as mãos nos ouvidos:

C: Não quero ouvir mais nada!

AL: Mas você tem que saber com o que esta lidando

C: E você acha que eu não sei... Assim que ele entrar por aquela porta vai jogar na minha cara tudo que fez, sempre foi assim ele só fala a verdade pra mim para que não tenha como provar nada, para que não tenha como alguém acreditar em uma cega estupida como eu...

AL: Mas juntos...

C: Onde eu estava com a cabeça quando falei que precisava e sua ajuda, se você se meter nisso vai ter o mesmo fim que o de Diego; e eu não quero de forma alguma, você vai ser o que provavelmente foi todo esse tempo alguém que posso desabafar e não vai me achar louca

AL: Não eu quero te ajudar estar do seu lado, eu...

C: Você nada, Frederico é perigoso, vingativo, vocês nunca se deram bem ele já matou por muito menos.

AL: Eu tenho que te proteger de alguma forma

C: Você tem que proteger minha filha, de qualquer coisa que Frederico pense em fazer com ela!

Cristian pegou e segurou com força a mão de Ângelo Luís:

C: Eu sei me proteger faço isso há 15 anos...

AL: “cuidar da querida e desejada filha de Frederico isso nunca” Cristina!

Acariciou de leve o rosto dela:

C: Ainda não consigo entender que todos acreditaram nas historias dele, confiarão nele e pior acham que é verdade que nos dois nos acertamos isso não faz sentido algum!

Ouviu detrás da porta gritos:

EN: Senhor me desculpe, mas não pode passar, não tem permissão!

C: O que é isso?

AL: Não é nada descanse vou parar essa gritaria e volto...

C: Mas...

AL: Agora eu que digo nada de, mas...

Lado de fora*

F: Eu não ligo a mínima pra permissão eu quero ver minha mulher...

Forçava a entrada:

EN: Não vou permitir, a paciente precisa de repouso!

Ficou entre a porta e ele:

AL: Frederico você não vai entrar, Cristina tem que descansar não precisa de seus gritos!

F: Eu que não preciso que você me diga algo eu vou vê-la

Falou quase gritando:

AL: Eu não vou permitir que entre...

Falou mais alto que Frederico como se quisesse mostrar que era superior:

EN: Por favor, os senhores falem mais baixo estamos em um hospital!

Tentava acalmar a situação sem sucesso algum:

F&AL: falo do jeito que eu quiser!

Falaram juntos:

F: E quem é você para me impedir de algo!

AL: Sou medico e posso tira-lo do hospital agora mesmo

F: Quero só ver ela continua sendo minha mulher e vou vê-la é meu direito

Com sarcasmo na voz:

AL: Você não tem direitos aqui...

CM: Professor deixe meu tio entrar ele não vai fazer nada que deixe minha tia nervosa, não é mesmo... Vai deixa-la descansar...

Olhou com seriedade para os dois:

F: Claro que não faria nada de ruim a ela!

CM: Enfermeira Betty leve a dona Consuelo e a Maria do Carmo que estão na recepção ate o berçário onde esta a filha dessa paciente...

Apontou para a sala:

EN: Sim doutor!

CM: Pode entrar tio!

F: Ate que enfim!

Empurrou Ângelo Luís que ainda estava na frente da porta:

AL: Você não devia ter o deixado entrar

CM: A companhia dele fara bem; alias ele estava tão nervoso que acho que iria ter um infarto, ela já acordou não é mesmo?

AL: Acordou e não perguntou por ele, não acredito em nada que Frederico fala entrou só para deixa-la nervosa ele vai só fazer mal...

Saiu bufando estava vermelho de tanta raiva:

CM: Ele devia aprender a não se intrometer nas coisas dos meus tios! Eles se dão bem quando ele esta longe... Acho que vai ser melhor não deixar ele sozinho com minha, tia atualmente acho que ele faria mal a ela e não meu tio... Ele já provou que a ama...

Quarto de Cristina*

F: Cristina você esta bem, ninguém me dava noticia eu estava enlouquecendo...

Pegou no rosto dela para dar um beijo, mas ela desviou só com a proximidade não o queria por perto; as informações ainda estavam muito frescas e martelavam em sua cabeça:

F: O que você tem? Por que me rejeitou?

Sentou do lado dela:

C: “como você pode ser tão falso, ele nunca se preocupou comigo sim com o dinheiro que dou a ele”.

F: Por que você não responde? Cristina fala alguma coisa!

C: Eu... “não sei o que responder, ele parece calmo, mas nunca é assim”

Ele suspirou aliviado:

F: Por um momento achei que você não estava conseguindo falar e por isso não davam noticias...

Ele sentou mais perto e foi mais agiu do que da outra vez e a beijou com um certo desespero:

C: Me solta... Fica longe...

O afastando com os braços, que com reluta da parte dele voltou à posição normal com uma expressão de frustração:

F: O que deu em você? Esta negando meus beijos me afastando, você que gosta... Aconteceu alguma coisa?

C: Como?

F: Falando desse jeito ate parece que esqueceu?

C: “esse não é o Frederico que conheço, ele não agiria assim nunca agiu por que agora?” Claro que não, mas estamos em um hospital!

Dissimulou tentando parecer o mais natural possível:

F: Esta certo; que susto achei que você tivesse perdido a memoria

C: O que eu esqueceria em?

F: Sei lá você negou um beijo meu e depois se afastou, não fazia isso há meses, você que adora isso, nossos beijos quando toco em você...

Fez uma linha com os dedos no pescoço ate as mãos dando um leve beijo nos dedos de Cristina, causando um arrepio na pele dela que não se lembrava de sentir antes com ele.

Cristina conseguia ver o borrão que a sombra dele formava a sua frente que a deixou tão feliz que sorriu inconscientemente desejou sentir os lábios dele por sua pele por onde os seus dedos deslizavam fazendo a se arrepiar:

C: “esse definitivamente não era o Frederico Rivero que conheci a 15 nos, esse era um homem que causava em meu corpo uma coisa que nunca senti com Diego nem com nenhum outro homem, meu plano já esta decido” Frederico!

Berçário*

EN: Essa é a bebe!

MC: Ela é linda...

Sorriu encantada:

CON: É a Cristina em miniatura...

MC: Ela se parece com minha madrinha?

CON: Sim idêntica, olha ela esta sorrindo...

Sorriu observando os olhinhos da pequena se abrirem, as suas duas esmeraldinhas brilhantes:

CON: A não ser pelos olhos, são iguais aos de Frederico...

Falou com certa raiva na voz:

MC: Olha como brilham parecem ate com luzes, ela é tão linda...

CON: Já escolheram o nome?

MC: Minha madrinha e Carlos Manuel escolheriam se fosse menino, eu e seu Frederico, se fosse menina...

CON: Então você já escolheu o nome, nunca permitirei que ele escolha o nome da minha neta!

MC: Pensei em tantos nomes, mas agora só me vem o nome, Helena ela vai iluminar, resplandecer, a todos aqui! Será nossa luz!

EN: O tempo acabou...

CON: Nossa pequena Helena!

Quarto de Cristina*

F: Cristina esta tudo bem mesmo?

Aconchegou-se mais perto dela:

C: Sim...

Sussurrou, aquele pequeno toque mexeu com ela definitivamente queria algo mais profundo:

F: Quero que, tragam nossa pequena aqui pra você poder pega-la, senti-la...

Colocando os braços em volta dela e esticando a perna em cima da cama no seu folgado jeito e ser:

F: Ela se parece tanto com você é tão linda quanto você...

Cheirando seus cabelos:

Mesmo com medo o corpo de Cristina parecia reagir sozinho, queria se aconchegar em volta dos seus grandes braços, isso a estava enlouquecendo não entendia mais seu próprio corpo:

F: Mais tem meus olhos, que mais parecem duas luzinhas bem reluzentes... Já que eu iria escolher o nome se fosse menina!

Falou beijando a testa dela a arrepiando cada vez mais:

F: Vai ser Helena, quero que ela ilumine todo mundo correndo pela fazenda como imaginamos lembra?

Cristina já não aguentava mais, deitou sua cabeça no ombro dele e ergueu uma perna sobre a dele na cama:

C: Sim...

Falou tremula sentindo o calor do corpo de Frederico:

F: Achei que estávamos em um hospital!

Riu da forma de sempre:

F: Do jeito que sei que você esta carente, imaginei que não duraria nenhum minuto essa distancia!

Falou com toda a malicia possível nas palavras. A beijou com uma fome de seus lábios só não se sabia quem queria mais ele ou ela que brigavam por espaço na boca do outro, em segundos, Cristina estava parcialmente em cima dele escolheram essa posição para ela não sentir nenhum peso, pelo menos manterão a consciência que ela avia acabado de ter um filho, mesmo isso não impedindo dela querer sentir esses lábios sobre os seus. Parecia ate que precisava deles para se sentir viva não imaginou que seu sangue ferveria tanto com esses beijos que faziam ate ficar sem ar, tudo que Ângelo Luís falou para ela evaporaram só queria essa sensação pelo resto da vida:

A porta se abriu e de lá entrou um Carlos Manuel indignado com o que via:

CM: Tio sai de cima da minha tia agora, se esqueceu de que ela acabou de dar a luz e ainda por cima perdeu muito sangue quase morreu!

F: Tinha que atrapalhar logo agora!

Falou arrumando a roupa que nem se deu conta que Cristina avia desabotoado:

CM: E você tia achei que teria senso de saber que esta fraca e não permitir que meu tio fizesse isso?!

C: Eu...

F: Somos adultos, casados, estamos felizes pela nossa filhinha e não fui eu que comecei...

CM: Não quero saber quem começou sei que estão indo cada vez melhor, mas lembrasse de que estão num hospital já basta o que ouso na fazenda não quero aqui também!

F: Sua tia que é escandalosa...

Cristina estava de boca aberta com o que ouviu era como se fosse à coisa mais normal do mundo, ela fazia barulhos e a fazenda toda ouvia isso queria dizer que tinham relações sempre, ele abusava dela sempre não se faria tanto barulho não eram de um abuso e sim por que sentia prazer, não podia ser ela não acreditava nisso, mais tudo que ele falou pra ela não tinha nenhum tom de mentira será que tudo era verdade Ângelo Luís mentira pra ela não ele nunca faria isso faria?

CM: Tio vai pra fazenda descanse volte amanhã minha tia não recebera vistas mais hoje...

F: Não eu vou dormir aqui com ela!

CM: Depois do que vi não confio mais que você vai deixar minha tia desancar...

F: Nada me impede de dormir no hospital!

Bravo por não passar a noite com Cristina:

CM: Se quer assim...

C: Não! Deixe-o passar a noite aqui comigo, não quero ficar sozinha...

CM: Tia...

C: Por favor...

CM: Espero que se comporte tio se quer que ela volte logo para casa...

F: Não sou criança para falar assim comigo Carlos Manuel!

CM: Sou responsável pela minha tia no hospital então quero o bem dela isso incluí deixar que ela descanse

F: E vai descansar...

CM: Já que vai passar a noite aqui, vai na fazenda busque roupas e volte mais tarde por favor!

F: Volto logo Cristiana!

A beijando rápido sobre o olhar atento de Carlos Manuel:

F: Eu ainda sou seu tio não se esqueça disso...

CM: Não me esqueço...

Se despedindo da forma masculina:

C: “com ele aqui vou ver se ele esta fingindo ou agindo normalmente e se for assim a pessoa que mais confio mentiu pra mim”

CM: Vamos trazer a pequena aqui... Qual é o nome dela mesmo?

C: Pequena Helena!

CM: Lindo nome foi a Maria do Carmo que escolheu não é mesmo?

C: Não foi o Frederico, ele falou agora mesmo...

CM: Maria do Carmo pensou o mesmo então ela falou pra mim lá fora, ou eles escolheram juntos que nem nos dois lembra seria Miguel se fosse menino.

C: Seria?!

Falou mais em um tom de pergunta do que afirmação:

CM: Volto já!

CONTINUA...