—Teddy, Pheoby vão brincar com o Scooby lá fora. Digo sorrindo para eles.

—Mas mamãe nós queremos... Começa Teddy.

—Por favor, apenas me obedeça Teddy. Ele e Pheoby obedecem.

—Christian você não deveria estar fora da cama. Acabou de sair do hospital. Ele me da um pequeno sorriso.

—Eu estou bem Ana. Mas o que faz aqui William, não deveria estar trabalhando ?

—Christian, por favor o Will...

—Tudo bem Ana. Diz Will olhando pra mim e entrelaçando sua mão na minha.

—Eu estou de folga hoje, e vim fazer uma visita a Ana, havia prometido que trazer o Scooby para ela conhecer.

—Scooby ? Pergunta Christian.

—Meu cachorro. Ele diz apontando para o cão do lado de fora que arrancava gargalhadas da Teddy e Pheoby. -Seus filhos parecem ter gostado muito dele.

—Eles sempre gostaram de animais, com o se cão não seria diferente.

Will dá uma risadinha, se abaixa para ficar da mesma altura de Christian (que ainda tem que usar a cadeira de rodas).

—Escute, Grey, sei que você não gosta muito de mim e que isso não vai mudar, mas eu não vou sair da vida da Anastasia, e vou conviver com seus filhos e com esse bebê que está por vir.

Christian será os dentes, fecha os punhos para tentar conter a raiva e diz:

—É só questão de tempo até você sair da vida dela.

—Quem é você pra dizer isso Christian ? Pergunto furiosa. Ele levanta uma sobrancelha e diz:

—Sou o homem que te conhece melhor do que ninguém.

—Não sei o que você fez Grey mas você foi o maior idiota por deixado essa mulher incrível escapar, e te garanto que não vou desistir dela sem lutar. Coloco minha mão no ombro de Will, ele a pega dá um beijo.

—Seu... Começa Christian mas não permito que termine.

—Chega Christian essa conversa acabou. Vamos Will.

Will se levanta e vamos ao encontro das crianças mas antes peço para Gaia preparar um sanduíche pra Christian.

Após umas 2 horas Will pega Scooby se despede das criança e me dá um beijo no rosto,quando ele passa pela porta corro até ele e lhe dou um beijo que o pega de surpresa. Ao nos separarmos ele me olha e pergunta:

—Por que isso agora ? Ainda com nossos corpos colados.

—Pelo novo como agiu com Christian, e para você saber que eu não vou desistir de você também.

—Se você continuar falando assim não vou conseguir ir embora, meu anjo. Ele diz em um sussurro no meu ouvido.

—Vai logo. Digo rindo pra ele.

—Está me expulsando? Ele pergunta fingindo choque.

—Nunca. Dou-lhe um selinho e ele vai.

Alguns dias se passaram e voltei a médica par ver como está o bebê, Christian insistiu em ir junto mas lhe avisei que Will também iria.

—Esse é o NOSSO bebê ele não tem que se meter nisso. Ele diz irritado.

—Will quer estar na minha vida e ele sabe que esse bebê é minha prioridade, por isso ele vai, se acostume.

Chegamos ao consultório, ligo para Will avisando que chegamos e em 10 minutos com um jeans e uma blusa azul escura. Ele me dá um beijo no rosto e cumprimenta Christian e nos sentamos.

—Anastasia Steele. A médica me chama e nos três seguimos para dentro do consultório, lhe explico que Will é meu namorado. Ela tenha não transparecer nada e sorri.

A sala toda branca com um ou dois quadros com arte abstrata que se destacam, ela diz que o bebê está bem e que devo continuar com minha dieta e que devido às minhas gestações anteriores meus enjoos devem parar em breve.

Ao sairmos do consultório Will me dá um beijo rápido e corre para seu turno, fico na editora e Christian retorna à casa onde ficará trabalhando até que se recupere, e o que ele não puder fazer Ros resolverá. E passou a ser assim em todas as consultas estávamos lá os três.

O pequeno ser que cresce dentro de mim começa a se mostrar e minha barriga fica evidente. Christian está a cada dia melhor a fisioterapia tem dado grandes resultados, sempre o acompanho para lhe motivar.

O dia estava sendo corrido na editora, parece que tudo estava dando errado e não poderia estar mais irritada, minha alegria do dia seria ir a Médica para descobrir se veria teria mais uma princesa ou príncipe.

Christian aparecerem na editora sem avisar, e o dia estava muito corrido.

—Sinto muito, mas não posso lhe dar atenção Christian. Digo indo até as escadas.

Ele me para quando estou para descer o primeiro lance e agarra meu braço.

—Anastásia até quando você vai ficar iludindo aquele medicozinho?

—Não o estou iludindo, realmente quero ficar com ele. Ele dá uma risada e diz:

—Ana, por favor, vamos tentar resolver as coisas da melhor forma possível. Ele passa a mão pelo meu rosto e tenta me beijar, desvio dele soltando meu braço o fazendo se sentar na cadeira novamente e acabo me desequilibrando no salto e rolo o lance de escadas a baixo, bato a cabeça com força e penso no meu bebê.

Vejo sangue antes de perder os sentidos...