Só consigo sair do quarto de Christian de depois de meia hora, procuro Will pelo hospital o que não é uma tarefa nada fácil, pois esse é o maior hospital do estado. Depois de alguns andadores sem sucesso vou até a enfermeira gorda, baixinha, de cabelos negros e lhe pergunto:

—Por favor, sabe-me dizer onde posso encontrar o médico William Stuart? Ele me olha, sorri e diz.

—Ele deve estar no quinto andar, perto da maternidade.

—Obrigada. Agradeço-lhe.

—De nada flor.

Vou rapidamente ao quinto andar tentando fazer ao máximo para não correr e não parecer desesperada, o encontro por sorte sozinho tomando água. Ele estava com uma roupa da sala de cirurgia e parecia cansado.

—Will... Ele me olha e diz.

—Não posso falar agora Ana, estou muito ocupado. Ele diz passando por mim e seguindo pelo corredor. Vou atrás dele e digo:

—Vou ser rápida, você entendeu tudo errado no quarto de Christian. Ele para e se vira para mim cheio de raiva.

—Será mesmo, que entendi errado Ana. Ele me olha nos olhos.

—Meu Deus do céu, o Christian só vai ficar em minha casa em quanto se recupera e em um dos quarto de hóspedes, você não percebeu que eu quero ficar com você e só com você. Ele arregala os olhos e sorri.

—Seu bobo. Sorrio e o beijo, ele entrelaça os brancos em minha cintura e minhas mãos vão para seu rosto.

—Annie. Ouso essa voz e sei quem é. Separo-me de Will e olho para o dono da voz.

—Oi pai. Digo a ele, e Will fica surpreso.

—Annie o que está acontecendo aqui? Quem é ele? Ele pergunta chocado e surpreso.

—Sou William Stuart senhor, é um prazer conhecê-lo. Diz Will entendendo a mão. Ray a aperta e pergunta:

—Sei que está separada querida, mas o que entre vocês dois?

—Nós estamos junto pai, nos conhecemos na festa anual de caridade dos Grey.

—William se importa se pegar minha filha por algum minutos?

—Claro que não senhor, com licença. Ele diz e se retira.

—Bom... Annie, querida... Ele tenta dizer me olhando.

—Pode perguntar pai, não tenho nada a esconder.

—Annie, ter certeza que isso, um relacionamento agora, acabou de se divorciar, tem dois filhos e tive que saber pela sua mãe que vai de dar mais um neto. Ele me repreende.

—Perdão por não ter contado pessoalmente sobre o bebê, tem muitas coisas acontecendo é uma loucura, você não imagina.

—É sobre esse rapaz?

—O conheci no momento mais improvável que poderia imaginar, é realmente gosto dele e quero ficar com ele. O meu casamento com Christian acabou.

—O rapaz sabe sobre o bebê?

—Sim ele sabe papai, e quer estar ao meu lado, adora as crianças e está cuidando do meu ex-marido que está aqui internado. Por favor tente me compreender.

—Querida não vou dizer que aprovo isso 100 por cento, mas se você ja é adulta, pode tomar suas próprias decisões e se está feliz por mim tudo bem. Não poderia estar mais feliz ao ouvir isso dele.

O abracei forte e sussurrei:

—Obrigada pai, eu te amo.

—eu também te amo Annie. Que tal comermos algo fora desse do hospital e depois voltarmos, o que acha? Ele me pergunta passando o braço pelo meu ombro e meu apertando. Dou uma pequena risada e digo:

—Claro pai, adoraria.

Fomos a um restaurante na esquina do hospital tomamos um chocolate quente e conversamos por um tempo.

—Não quer mesmo Saimon te leve para casa pai?

—Claro que não querida, pego um táxi.

—Tudo bem então.

—tchau querida, de um beijo em Teddy e Pheoby por mim.

—Claro pai, darei.

Volto para casa e encontro as crianças assistindo TV, eles sorriem a me ver e Pheoby Me abraça. Desligo a TV e eles olham para mim.

—Mamãe nós estávamos assistindo. Teddy diz com um bico.

—Eu sei meu príncipe, mas a mamãe precisa conversar com você.

—O papai está dodói, e tá no hospital.

—mamãe o papai tá muito dodói? Pergunta Teddy preocupado com o pai.

—Um pouco meu amor.

—Quero ver o papai. Diz Teddy.

—Também quero ver o papai. Diz Pheoby.

—E nós vamos, eu vim buscar vocês para ir visitar o papai no hospital. E quando ele sair de lá e vem pra cá para nós ajudamos ele a se ajudar recuperar mais rápido.

Seguimos de volta para o hospital e estou na porta do quarto de Christian e peço para eles esperarem um pouco do lado de fora.

—Christian tenho um surpresa para você. Digo entrando.

—O que é Ana? Ele pergunta curioso.

—Podem entrar. Digo abrindo a porta e eles entram correndo no quarto.

—Papai, papai.

—Como você esta? Pergunta Teddy. Christian estava sorrindo e com os braços aberto para os pequenos. Ajudo eles a subirem na cama e eles abraçam o pai e Christian faz um careta.

—Cuidado, seu pai está machucado. Repreendo eles, e soltam o pai.

—Tudo bem Ana. Christian diz sorrindo

—Tudo bem nada, você acabou de passar por uma cirurgia, por Deus.

—São apenas uns abraços, ele depois passando o braço por Teddy e Pheoby e apertando forte contra o corpo.

—Quando você vai aprender que não é o super homem?

—eu sei disso. Ele diz.

—Será que vocês conseguem não matar o seu pai por cinco minutos enquanto vou ao banheiro?

—Nós cuidamos do papai. Diz Teddy

—É mamãe. Diz Pheoby com um sorriso passando a mão pelo rosto de Christian.

—Tudo bem vou confiar em. Saio do quarto e vou ao banheiro, minha bexiga estava me matando. Ao sair do banheiro ouso alguém gritando e pior que conheço essa voz...

Vaiolet fazendo um escândalo na recepção.

—COMO ASSIM NÃO POSSO VÊ-LO. Ela grita indignada.

—Me desculpe moça, mas se não é da família não pode vê-lo, ainda.

—QUERO FALAR COM O GERENTE DESSA ESPELUNCA, QUERO VER SE ELE NÃO VAI ME DEIXAR VER CHRISTIAN GREY.

Ela me vê dá um sorriso mais falso que ela e vem até mim. Agora tenho mais essa para lidar.