A VERDADEIRA HISTÓRIA.

Minha vida não tem sentido nenhum, não faço a mínima idéia de quem escreveu aquela história da minha pessoa. Afinal, quem deve contar minha história sou eu, e só eu sei exatamente o que aconteceu.

Odeio meu nome, ele não tem sentido, eu nem sou branca como a neve. Sou morena, cabelos e olhos castanhos, corpo esbelto e um lindo sorriso. Tudo bem, eu só me acho um pouco, mais é que de tanto os garotos da minha classe falar que eu sou a garota mais bonita da escola fiquei assim.

Meu pai me odeia, deu para perceber, como uma pessoa colocaria um nome desses se não me odiasse? O nome mais brega do mundo. Mamãe faleceu quando eu tinha três aninhos, as lembranças de nós duas juntas eram vagas, mas todas cheia de amor e alegria.

Deis de então, minha vida piorava, meu pai arrumou outra mulher. Vocês devem estar achando que ela é mal, certa? Errada, ela é muito boa, chega a ser sonsa. Hoje meu pai se encontra preso, por tentar me matar pela quinta vez, e por trafico de drogas, contra bando etc.

Mais chega de falar nisso, vocês querem saber o que realmente aconteceu para entrar sete anões e tudo mais, tudo bem eu conto.

20 ANOS ATRAS

Hoje tenho 16 anos e trabalho junto com minha madrasta, eu tiro leite das vacas para ela fazer queijo, ganha bem já que ela é muito boa no que faz.

Ainda tenho dó de minha madrasta a qual apelidei de Lise, por ter se apaixonado por um homem tão mal que um dia eu chamei de pai. Agora estou morrendo de preguiça mais o dever me chama.

(...)

Peguei o grande balde verde e caminhei até o pasto, onde se encontrava sete vacas as quais eu teria que tirar leite, calmamente sem nenhuma vontade pulei a grande cerca e me preparei para meu trabalho, esse dia seria mais um normal se não estivesse acontecido o que aconteceu.

Enquanto eu vestia as luvas brancas um grande carro preto parou no sitio, é esqueci de falar mais não moro em um castelo ou coisa do tipo, só em um grande sitio, o qual escondo esse segredo de todos da escola.

O carro era totalmente preto, o que me deu medo, não é todo dia que um grande carro preto para na frente de um sitio, de lá saiu um grande homem todo de preto, ele usava um grande chapéu preto e um óculo, ele tinha um pouco de barba e estava de casaco, o pior é que nem estava frio.

O grande homem veio até minha direção, sentindo o perigo automaticamente meu corpo se moveu para trás.

–Ei garota venha até aqui!

–Não... Não... – Eu com medo? Magina eu só estava tremendo de frio (e nem estava frio)

O homem veio até mim, e eu é claro fui para trás.

– Garota, não seja mal eu só quero um bom dinheiro, vai ser rápido prometo agora entre naquele carro - O grande homem segurou no meu braço.

Ele me puxava e eu tentava ao máximo me soltar e não estava adiantando nada, foi quando eu me lembrei de um golpe e dei um pizão no pé do homem, depois rapidamente dei uma joelhada no pênis dele. É claro que ele me soltou e gritou de dor, sem pensar duas vezes comecei a correr, eu era boa em corrida, sempre ficava em primeiro lugar da minha classe.

– Espera... Por que está complicando tudo? – O grande homem agora estava ofegante correndo atrás de mim.

– O que você quer? – Gritei

– Seu pai... Ordens do seu pai, ele quer... Quer...

Eu já sabia o que ele queria é tão óbvio, acabar comigo, me matar, eu não sei o que eu fiz para aquele homem ter tanto ódio de mim, mais isso não importa agora, o mais importante é eu escapar do homem que está correndo atrás de mim.

Corri até perder as forças, eu estava suja, com fome morrendo de sede. Olhei para trás e não vi ninguém, eu estava salva? Isso não importava, eu só queria descansar, olhei ao meu redor e percebi que eu estava em uma vila velha e totalmente abandonada, as pequenas casinhas que existiam ali também me parecia abandonada, a não ser por uma casa azul desbotada, com pequenas janelas amarelas e uma porta muito pequena marfim.

Faminta, decidi entrar, já que a porta estava encostada. A casa mais parecia uma casinha de boneca, nem liguei.

–Alguém ai? Ei alguém em casa. Alguém pode me ajudar? – Gritei, mais parece que não tinha ninguém.

Então caminhei até o forno e cacei alguma coisa para comer, tinha uma torta de chocolate que parecia muito gostosa, comi é claro, eu estava morrendo de fome e estava mesmo uma delicia.

A sede me atacou, caminhei até a geladeira e peguei um grande copo de água gelada, bebi tudo em uma só golada. Cansada de mais para continuar, cheguei até o sofá e desmaiei lá, de tanto cansaço.

Aquele homem corria atrás de mim, e quanto mais eu tentava correr, não saia do lugar. Aquilo é sem duvidas frustrante, então comecei a chorar, eu sou tão nova para morrer, tentei correr em uma tentativa nada boa, pois mais uma vez não sai do lugar, avistei um homem e tentei pedir socorro, para o meu azar minha voz não saiu isso me dava falta de ar.

“-Ei garota? Sai daí.”

Sobressaltei, e ao ver muitos rostos me olhando gritei, eu havia morrido? Droga. Cai em uma tentativa idiota de me levantar, os olhares aumentavam, eu já estava com medo.

– Eu... Eu... Eu – Para o meu azar gaguejei.

– Você invadiu nossa casa, comeu nossa torta de chocolate e bebeu água gelada, e ainda por cima dormiu, GAROTA ACHA QUE ISSO DAQUI VIROU A CASA DA MÃE JOANA?

– Desculpe... Mais... Chamei e ninguém estava aqui.

–Estávamos trabalhando – Dessa vez outro falou, sua voz era rouca e feliz.

– Desculpe, explicaria melhor se soubesse quem são vocês!

– Ah claro – O mesmo que gritou comigo falou novamente, sua voz era autoritária – Eu sou o Mestre, esses são Soneca – O qual ergueu a mão- Atchim, Zangado, Feliz, Dengoso e o mais novo Dunga.

– Prazer eu sou Branca de Neve, me desculpa mesmo. Devo uma explicação, certo? Bom tudo começou...

(...)

Depois de contar tudo que aconteceu se comoveram e deixarão eu morar com eles, ajudei a arrumar a casa, e como só tinha essa roupa, os pobres anões saíram para comprar umas roupas para mim.

Cansada de arrumar a casa decidi descansa um pouco, então deitei naquele pequeno sofá e apaguei, por azar consegui dormi pouco, a imagem do grande homem não saia da minha mente.

Ainda faltava a louça e rapidamente fui lavar ainda bem que era pouca coisa, agora sim estava muito cansada e com muita sede, alguém bateu na porta, caminhei sem nenhuma pressa e quando abri me deparei com um vendedor?

– Olá moça, sou vendedor, vendo Coca-Cola, você por acaso não gostaria de comprar uma?

– Até queria, mais estou sem dinheiro, oh meu Deus eu faria qualquer coisa por uma Coca-Cola.

– Bem, eu até poderia dar uma para você, pois você é muito gostosa sabia?

– Não é me achando, mais o senhor não é o primeiro que me diz isso cara!

– Por favor, não me chama de senhor me chame de Diogo, ou gostoso o que acha?

– Bom ok, Diogo! Então você vai dar uma para mim? Estou morta de sede!

– Claro gostosa. Tudo que você quiser – Ele piscou e eu corei, imaginando o segundo sentido da palavra.

– Me contento só com a Coca-Cola mesmo.

– Você que sabe gostosa, é uma pena, aqui está sua coca- cola – O homem entregou uma coca para mim piscou e saiu.

A sede me atingiu por inteira, sem pensar duas vezes abri a coca e tomei um grande gole, aquele sabor foi o mais gostoso que senti, e estava muito gelado, deixando ainda mais saborosa.

Senti uma grande dor de cabeça, e fraqueza, não conseguindo mais ficar em pé, acabei caindo e batendo a cabeça no chão, senti minha cabeça fervendo, o pouco de força que me restava coloquei em minha mão que se moveu até minha cabeça constatando que estava sangrando. Sem ninguém para me socorrer me desesperei ao ver que tudo ficará escuro.

***

Senti a forte dor de cabeça, minha cabeça latejava, não conseguia respirar, meu coração não batia os pequenos batimentos não podia ser ouvido nem por mim, eu só podia estar morta ou quase lá, não ouvia nada, nem enxergava.

Minha boca de repente estava em chamas, uma chama que rapidamente ardeu meu coração que voltou a bater. Abri meus olhos não acreditando no que vi, era... Era... Era...

–David Henrie?

– Me conhece? Opa desculpa por...

–David Henrie? AAAAAAAAAAAAAAAH...

1 HORA DEPOIS.

– Aaaaaaaaaaaaaaah... David Henrie.

–Desculpa gata, por ter te beijado, mais você está tão linda, gostosa...

–Cala boca e me beija.

Sem perder mais tempo me joguei em cima do David Henrie e o beijei, o beijo foi tão desesperado, eu já estava com falta de ar antes imagina agora, aquele beijo foi o melhor que já dei também não é para menos é o DAVID HENRIE, eu sou super fã dele.

Cravei minhas mãos e sua cabeça, ele beija tão bem.

Não sei por quanto tempo nos beijamos, quando o soltei cambaleie com falta de ar. Depois desse dia, ficamos juntos.

TRÊS MESES DEPOIS.

–Minha branquinha, quer se casar comigo?

– O QUE? – Gritei apavorada, casar? Nunca quis casar e nunca vou querer - Ta doido? Eu casar? – Gargalhei – Nunca, nem sonhando... Da o pé, sou muito gostosa para casar!

– Mais eu te amo!

– Ninguém ama ninguém agora não... EU NÃO VOU ME CASAR. TCHAU.

– Branquinha, não faz isso comigo.

(...)

HOJE

Foi muito difícil terminar com ele, mais terminamos, David é muito gostoso, mais só de pensar em casar-me dos calafrios, meu ex pai morreu. Lise se casou de novo, com um homem muito bom. Nunca mais vi David Henrie. Os sete anões abriram uma butique, que está fazendo o maior sucesso, ainda moro com eles, hoje estou viajando em NY, ainda sou solteira e prefiro assim.

Sem feliz para sempre, pois nada é para sempre. Sim, solteira sim, sozinha nunca.

E essa é a minha verdadeira história.

Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.