O jantar acabou sendo apenas para os três adultos e como a felicidade de Martha era tão grande em ter ser “ menino” de volta, acabou sobrando muita comida e também louça.
E Kate e Castle ainda discutiram bons minutos sobre quem cuidaria de organizar a cozinha.

“ Castle, eu mal ajudei no jantar, posso lavar uma louça.”

“ Eu passei varias horas em um avião, dormindo a maior parte delas, também posso lavar.”

“ Exatamente, vôos são cansativos”

“ Ouviu isso?” – Ele a cortou

“ Ouviu o que? “ – Ela ficou confusa, o máximo que ouviam eram os ponteiros de um relógio que ficava na cozinha.

“ Exato! Nada!!”

Ambos saíram da cozinha e foram em direção à sala de estar, porém tudo que encontraram foi o bebê conforto vazio e ausência completa de uma certa bebê e uma senhora ruiva.

“ Para onde elas foram ?” – Kate olhou em volta e se assustou ao se dar conta do horário. “Castle, já está tão tarde, perdemos a noção da hora.”

“ E quem liga?”

“ Eu?! Tenho uma criança agora e minha casa não é extremamente ali do lado não é?”

“ E quem disse que você vai para lá?” – Ele disse se aproximando dela, tirou um pano que ela segurava e jogou no balcão, com uma mão ele a trouxe para perto mantendo a mesma na parte mais baixa das costas da detetive e com a outra acariciou a lateral do rosto dela, descendo até a nuca para que ele pudesse fazer algo que atormentou seus dias fora, as horas do voo e as últimas horas em sua casa, ele a beijou.
A beijou como se nunca houve beijado antes, a princípio com uma pequena insegurança, medo talvez dela estar com raiva dele, mas ao ser correspondido por ela, o beijo ganhou mais intensidade. Assim que o ar se fez necessário, eles se afastaram, pouco, sem sair do abraço, ela com as mãos em suas costas e ele trazendo novamente uma das mãos para o rosto corado dela.

“ Eu senti a sua falta, me desculpe por ter saído daquela forma.”

“ Não foi seu melhor momento.” – Ela fez uma pausa observando o sorriso dos lábios dele diminuir. “ Mas, senti sua falta também.” – As palavras praticamente saíram, sem que ela pudesse pensar melhor, geralmente essa não seria sua reação, ela não estaria aqui beijando o homem que nem se quer se despedido, não sem uma boa explicação, mas, também não estaria cuidando é completamente apaixonada por uma bebê. Muitas coisas tinham mudado desde sua viagem apenas para conhecer o novo Q3, ela com certeza devia agradecer a Maddie mais tarde.

“ Daria um doce por seus pensamentos.”

“ E por acaso você tem um doce Sr. Castle?”

“ Não, tenho algo melhor.” – Ele sorriu e piscou para ela a puxando em direção ao seu escritório. “ Gosto de Sr. Castle!”

“ Rick, as meninas, sua mãe , deuuus” – Ela disse se perdendo assim que ele a pressionou contra a porta cortando o espaço extra entre eles e aproveitando para também fechar a mesma. A boca dele estava fazendo um incrível trabalho e mesmo que Kate usasse todo seu alto controle não conseguiria parar. A tensão entre eles era enorme desde o dia em que se conheceram e esse tempo fora só serviu para aumentar o desejo, juntou a saudade, o sentimento que já existia em ambos e estava crescendo, tudo acabara se tornando mais forte que seu auto controle. Ele interrompeu o contato apenas para trancar a porta.

“ Dessa vez, nem Esposito” – Ele beijou o pescoço dela a fazendo deitar lateralmente a cabeça dando ainda mais espaço para as carícias. “ Nem Liz “ – Ele desceu ambas as mãos, uma de cada lado do corpo da detetive, com um contado forte, quase levando as peças de roupa que ela vestia, deslizou pela cintura, descendo até seus glúteos e colocando uma pressão ainda maior, apertando e ao meus tempo a trazendo para o impacto entre seu corpo. “ Nem nada, vai me atrapalhar de conseguir o que mais desejo.”

Castle deslizou as mãos por dentro da camiseta que ela vestia parando o movimento ao chegar nas laterais dos seios da detetive a fazendo gemer um pouco mais alto.

“ Castle “ – Ela sussurrou enquanto ele mantinha certa pressão em seus seios e beijava seu pescoço.

“ Kate “ – Ele disse baixinho no ouvido na detetive, abrindo um grande e largo sorriso.

Beckett segurou firme a nuca do comandante , trazendo o rosto dele para frente um pouco e em direção ao seus lábios, há algum tempo ela ficou sem ele, há mais tempo ela nem se quer conhecia ele, se alguém dissesse para ela fazer o que estava prestes a fazer ela diria que era bobagem, não faria isso, mas mesmo estando no loft, com a mãe dele e as crianças no andar de cima, Kate tinha dificuldades para negar, se afastar e conter o que estava prestes à acontecer.
O beijo foi evoluindo, despertando ainda mais o desejo e Rick passou as mãos para as costas da detetive, indo até os fechos da peça íntima que ela vestia a desabotuando, mesmo que ela ainda estivesse com a blusa, ele desejava um contato mais íntimo. Em todos esses dias que esteve fora passando de cidade em cidade, estado à estado, o que o manteve firme foi além claro de sua mãe e Alexis, mas também era Kate, o como se sentia perto dela, o quanto a queria sempre perto, não era só desejo, era algo mais, e pelo o jeito que o coração dela batia agora ao contato dele, ele sabia que não era o único a ter sentimentos maiores.
Era completamente estranho o que ele sentia, queria tirar toda a roupa o mais rápido possível e poder sentir seu corpo no dela sem a restrição que as roupas causavam, mas, também queria ficar assim, beijando seu pescoço, sentindo seu cheio doce como cerejas, ouvindo os sons que ela tentava abafar sem muito sucesso enquanto ela acariciava seus cabelos, apertando um pouco sua nuca.
Devagar ele foi subindo a camiseta dela a fazendo levantar ambos os braços para que a peça fosse facilmente retirada, a lingerie que ela vestia facilmente foi ao chão junto com a blusa e fez Castle parar e encarar ela alguns segundos, a fazendo corar, um pouco envergonhada.

“ O que foi ?” – Ela disse um pouco tímida.

“ Você é tão linda!” – Ela o puxou pela camisa e começou a desabotoar os botões e ao chegar no último, passou a peça pelos ombros fortes do Comandante sem retirar totalmente a peça porque seus olhos foram até um vergão ainda com coloração um pouco azulada que vinha das costas até perto do abdômen.
Passando os dedos delicadamente pelo ferimento que já estava em processo de cura; “ O que houve? “ – Ela perguntou.

“ Nada!” – Percebendo aquele olhar, um que ela fazia ao ser contrariada, ele continuou. “ Posso te contar depois? Prometo" – Ele a puxou e a virou, fazendo com que ela ficasse de costas em direção a cama e ele de frente. “ Eu conto tudo que você quiser saber “ – Ele foi andando a fazendo andar também, até que um obstáculo os fizeram parar, os pés da cama. Delicadamente ele se inclinou a fazendo deitar e a seguiu, ficando sobre ela. Ajeitou os cabelos dela que ficaram sobre o rosto, e a beijou mais uma vez. “ Eu prometo. “ – Ele foi descendo, dedicando a cada parte nova recém descoberta do corpo dela beijos e carícias, seus beijos foram indo para a parte inferior, parando apenas ao chegar na cintura onde o cós da calça. “Prometo!” – Ele abriu o botão e desceu o zíper, colocou as duas mãos por dentro da roupa a fazendo estremecer com o contato um pouco mais frio de suas mãos. Ele foi descendo as mãos, uma de cada lado do corpo dela enquanto descia junto a peça de roupa, era um pouco justa e ele teve um pouco de dificuldade em descer pelas coxas, a fazendo prender o lábio inferior nos dentes segurando um sorriso. “ Eu realmente gostava dessa calça em você, mas não tenho mais tanta certeza disso!” – Ele brincou ao terminar de tirar e jogar ao lado.

“ Rick? As crian.....” – Ela não conseguiu terminar a frase, ele já estava quase de joelhos dedicando seus beijos ao lugar mais sensível dela, mesmo que ainda por cima da peça íntima.
Ele se afastou sorrindo, deslizando a delicada lingerie azul turquesa que ela vestia. “ Você dizia? “ – Ele beijou a parte interna da perna dela.

“ Cala a boca!”

“ Mandona? Eu gosto disso!”

“ Cas...” – O restante de seu nome foi substituído por um gemido ao sentir os lábios dele em seu ponto mais sensível.
Ele gostaria de dedicar mais tempo, de fazer ela vir ao ápice ali mesmo em sua boca, mas ele não podia mais se segurar, ele teria tempo para fazer ela gemer como estava agora, ele com certeza ia querer ouvir esse som novamente, mas seu corpo gritava por ela, ansiava pelo contato mais íntimo, desejava substituir seus lábios pela parte latejante e impaciente de seu corpo. Ele se afastou, o que fez ela o encarar, estava corada, suas pupilas dilatadas, linda! Mas tinha um olhar feroz, e do jeito que mordia o lábio inferior dava a entender que estava gostando da visão que ele estava proporcionando. Fazendo certo showzinho ele terminou de tirar a camisa que vestia e ela podia jurar que ele até rebolou um pouco para tirar a calça que, após segundos que pareciam horas ele estava novamente por cima dela beijando e sugando seu pescoço, movimentando-se lentamente seu corpo enquanto ela acariciava seus cabelos, ambos estavam quentes, ofegantes.
Kate desceu as mãos nas laterais do corpo dele pressionando as unhas enquanto ia de seu largo ombro até sua cintura, fazendo Castle se arrepiar com a sensação, ele elevou um pouco a cabeça, mordiscou os lábios dela, entendendo o comando, posicionou suas mãos embaixo dela, com o joelho abriu um pouco mais as pernas dela e os uniu a preenchendo pouco a pouco. Permaneceram assim alguns segundos, ele a abraçando, indo ao fundo trazendo sensações indescritíveis à eles, mas assim que a sentiu confortável passou a se movimentar, subindo e descendo, sem necessariamente uma velocidade constante, hora mais rápido, hora mais lenta, sem perder a oportunidade de a beijar ou tatear o corpo dela embaixo do seu, ela também apreciava o corpo a cima dela, acariciou e arranhou sua costas, mordiscou sua orelha e agora cravava as unhas em seus bíceps, tentando pronunciar seu nome em vão, eles estavam perto. E após mais algumas investidas ambos sucumbiram os mais alto nível do prazer.
Era assim, definitivamente era melhor do que ele imaginou, melhor do que fantasiou, ele e ela como um só. A noite estava apenas começando, e conhecendo a bela detetive que ele beijava incansavelmente logo ele teria que dividir ela com uma outra bela menininha, então ele ia tratar de aproveitar cada segundo, mostrando que o amor pode ser demonstrado e sentido através de carícias, de contato. E do jeito que ela o olhava ele sabia que ela estava entendendo.

........... Uma semana antes ..........

“ Você tem certeza disso? Essas fotos são reais?”

“ Sim senhor, nosso informante disse que foram tiradas semana passada.”
— Disse um jovem soldado segurando várias imagens.

“ Mas isso é... Isso é o central Park? Estão em Nova Iorque.”

“ Sim comandante, parece que nunca saíram de lá, o atentado ao pelotão teria sido para disfarçar. Meu contato tem mais informações, mas disse que não é seguro falar por telefone ou e-mails. “

“ E onde encontro seu contato ?”

“ Em Londres. “

“ Londres?”

“ Sim senhor.”

“ Ótimo! Diga que amanhã mesmo estarei por lá, e depois volto para NY, agora a casa deles caiu e vou prender todos. “

“ Sim, considere feito senhor!”

“ Soldado?”

“ Sim?!”

“ Bom trabalho garoto! “

“ Obrigado senhor!” – Ele disse com um sorriso tímido já saindo.

Era Isso, tudo estava lá. O cerco estava se fechando, e por mais que ele quisesse muito voltar amanhã mesmo para casa e matar as saudades de sua família e também de certa detetive, ele precisaria ir encontrar o tal do contato primeiro. Todas as informações ou provas que eles tinham eram circunstanciais e se ele quisesse mesmo prender todos como ele disse precisaria de algo mais concreto. Mas de uma coisa ele tinha certeza, Kate ia ficar chateada, depois de ver e rever as fotografias trazidas pelo Soldado, nem ele mesmo acreditava no que via, no fundo torceu instintivamente para que tudo se resolvesse de uma boa maneira sem que os inocente e envolvidos nessa história toda saíssem sem sofrimento.

.... Depois de uma semana em Londres reunindo provas e informações, Castle estava pronto para voltar para casa, tudo estava se resolvendo e ele deixaria com o pessoal do 12 para fazer as prisões. Kate e Esposito mereciam Isso, ele devia isso à eles, principalmente à ela, Depois de ter saído como saiu e pior, depois de ter pedido que ela cuidasse da sua família, coisa que Montgomery assegurou mais cedo durante a ligação que ela havia feito. Ele só temia por causa de uma coisinha linda e pequenininha denominada Lis, temia o desfecho, mas sabia e estava disposto a fazer o possível e tentar o impossível para que a pequena continuasse segura e feliz!
Ele estava voltando, e hoje seria para matar as saudades, mas amanhã, amanhã o jogo ia começar, e ele só podia torcer, para que tudo saísse como planejado!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.