A segunda cicatriz

O Cara sem Nariz x Papai Noel.


PDV AUTORA.

Uma expressão de pavor e confusão se instalou em todo o grupo. Os comensais se entreolharam confusos e Harry quase caiu duro no chão se sentindo realmente traído. O Lorde das trevas abriu um sorriso pavoroso.

– Ah, sim... me recordo de você. Eu a procurei durante todos esses anos, mas sua mãe a escondeu de mim. – A voz rouca ecoou pelo salão. – Você assassinou a minha mais fiel seguidora.

Voldemort falava de forma pausada, com a voz serena. Ele tinha um sorriso no rosto mas seus olhos fundos e vermelhos eram de puro desejo de sangue. Os olhos de Mel estavam da mesma forma, ela revirou os olhos e riu sem humor.

– Nyx nunca me escondeu de você. Na verdade, ela queria que eu o destruísse.

Lúcios se aproximou de Mel, caminhando de forma cautelosa mas com o rosto severo, ele apontou a varinha para a garota.

– Quanta insolência... AAVA..

Antes que pudesse terminar o feitiço, o barulho de uma flecha cortando o ar atravessou a sala, atingindo o bruxo na garganta. Com os olhos arregalados e a face congelada em uma expressão de surpresa e dor Lúcios Malfoy caiu duro no chão, com seu sangue jorrando livre para fora da garganta. Mellinda precisou prender a respiração. O Caos se espalhou e várias coisas aconteceram ao mesmo tempo.

Harry pareceu sair dos devaneios no momento em que os comensais estavam realmente distraídos com o ocorrido. Ele tampou a profecia no chão, fazendo com que a bola de cristal se quebrasse em milhões de segundos. No mesmo instante, Hermione pisou no pé do comensal que a segura e estuporou aquele que prendia Rony. Vários vultos nuvens negras encheram a sala e os campistas que estavam enfileirados em uma espécie de degrau posicionada ao longo da sala funda começaram a atirar as suas flechas. Alguns comensais foram atingidos, enquanto campistas caiam.

Enquanto Voldemort tentava alcançar Harry, Mel revelou suas asas negras e avançou. Ela conseguiu agarra-lo e os dois rolaram no chão.

Voldemort cravou as unhas no chão, causando um barulho incrivelmente alto e irritante e um feixe de luz verde saiu da varinha de Voldemort, mas Mellinda conseguiu desviar a direção da varinha e a maldição da Morte teria acertado Luna se ela não tivesse desviado.

A garota prensara Voldemort contra a parede, tentando enforca-la Até que se viu sendo puxada e lançada para o outro lado da sala, inconsciente.

Voldemort incendiou a sala, e conseguiu fazer com que uma cortina de fogo o cercasse e Harry.

PDV DO HARRY.

Não é tão fácil quanto parece. Estar a beira da morte, como eu me vejo agora é uma experiência estranha porque isso já aconteceu tantas vezes, que perdi a conta. Não estou dizendo que eu não fico com medo, mas chega uma hora que o medo é substituído pela raiva. As vezes, eu penso que nem queria ter nascido como bruxo. Mas ai eu lembro de Hermione, de Rony e de Hagrid. Lembro que o mundo da magia, é o meu mundo. Uma coisa pela qual vale a pena lutar.

Antes que eu pudesse reagir uma onda de água invadiu meu campo de visão. Voldemort fez um escudo com um feitiço que não entendi e vi um garoto com uma blusa laranja tentando manipular a água. Ele se jogou na minha frente, em um borrão laranja e quando dei por mim, estávamos em uma bolha de ar dentro da água.

PDV DO PERCY.

A primeira coisa que eu pensei quando vi um senhor de com aquela barba branca ENORME duelando com pai da Mel foi que provavelmente aquela era uma treta muito maior do que um roubo de nariz ou o papai noel dos bruxos provavelmente não teria aparecido.

Eu nunca entendi muito bem a história da Mel, também nunca fomos próximos, mas sei que Nico é apeixonado por ela e ele me disse que superou a queda que tinha por mim por causa da Mel. Quando eu e Harry caímos da minha bolha de ar, ele estava desesperado atrás do óculos.

– Onde estão os outros?

Harry não respondeu. Ele estava concentrado de mais nas lutas. Comecei a andar em círculos e preocupado. Olhei para cima e os arqueiros também haviam desaparecido.

Meus instintos começaram a apitar. Ativei Contracorrente e me protegi com o escudo dos clarões coloridos. Ainda não havia caído a ficha de que as luzes que saiam da varinha deles eram feitiços mortais. Para mim, eram apenas dois velhos disputando para ver quem tinha a luz mais bonita.

O senhor sem nariz que eu não consigo pronunciar o nome desapareceu em meio a uma fumaça preta quando um grupo de homens vestindo capa, apareceram passando por uma porta que eu se quer tinha percebido.

Muitos flashs de Luz de câmeras começaram a clicar e eu vi que Harry estava ficando tonto.

– Ei, ei, para trás! – Me coloquei na frente deles com a espada, os afastando do garoto.