Cap. 11 – Descobrindo a verdade

Sábado chegava, acordei de manha com Draco me fazendo carinho e me enchendo de beijos. Ele havia me devolvido minha aliança de casamento e o anel dos Malfoy ontem, assim que me lembrei que éramos casados, também me lembrei de quando nós adotamos Teddy e do jogo em que me revelei a todos. Mas as memórias pararam ai, e o bloqueio voltou. Queria aproveitar aquele momento mas o enjôo voltou mais forte que há ultima vez me fazendo correr para o banheiro.

– Morena, você esta bem? – perguntou Draco segurando meu cabelo.

– sai daqui. – disse levantando e me sentando na tampa do vaso agora fechada.

– não, na saúde e na doença lembra? – disse ele arqueando a sobrancelha e me fazendo rir.

– vai me contar o que eu tenho ou não? – perguntei encarando aqueles lindos olhos tempestuosos.

Quando ele ia me responder alguém entrou no quarto.

– deixe comigo Draco, desça, tem uma pessoa lá embaixo querendo vê-lo. – disse minha mãe ele assentiu e me deu um beijo na testa e saiu. – querida isso é um pouco delicado, mas você ja se lembrou que é casada então... você esta grávida, de 3 meses.

– o que? – perguntei.

– queríamos deixar para você descobrir sozinha mais as lembranças disso não voltaram então... – ela começou a falar mais eu não prestava atenção.

Eu me lembrava, eu acordei em Hogwarts passando mal e chamei madame Pomfrey, ela queria me impedir de ir a um jogo então apaguei a memória dela. Espera Hogwarts?

– eu me lembro, eu voltei a hogwarts, só que, como meus N.O.N’S e N.I.E.M’S foram excelentes mesmo sem terminar a escola eu entrei como professora e diretora da casa da Corvinal. Madame Pomfrey não queria me deixar jogar na copa de quadribol então apaguei a memória dela. – disse

– se lembra do jogo, o que houve naquele dia? – perguntou ela me olhando esperançosa.

– não, mas porque? - perguntei, era sempre assim todos queriam que eu me lembrasse daquele dia.

– querida, você caiu da vassoura porque alguém a envenenou. – eu arqueei a sobrancelha surpresa – tentaram te dar uma poção abortiva, mas saiu errada. Você desmaiou em cima da vassoura e caiu. – disse ela me olhando

– eu... eu não lembro. Mas eu lembro que só estava Pomfrey no quarto e apaguei a memória dela, como alguém mais sabia da gravidez?

– não sei querida, mas descanse, falamos sobre isso depois. Seus amigos virão visitá-la hoje. – disse ela alisando minha bochecha e me levando de volta para a cama.

– na verdade já chegaram. – disse Draco entrando no quarto.

– bom vá se arrumar, nos falamos depois filha. – disse ela afagando meus cachos e saindo do quarto.

– desculpe, mas ouvi da porta. se lembrou não é. – afirmou ele se sentando ao meu lado.

– sim, falta quanto tempo de memória agora? - perguntei

– 1 semana. O veneno veio em um pacote de bombons que lhe deram no dia do jogo. – disse ele – não contei a eles que suas memórias estão voltando, acho que você deveria contar, então agora va tomar banho e se trocar, te espero lá fora. - falou mudando de assunto.

Levantei da cama e fui em direção ao banheiro, tomei um banho rápido e coloquei um vestido azul que eu tinha no armário.

Draco me esperava no topo da escada, todos os weasley estavam lá, Harry, Gina, Luna, Neville. Corri para abraçá-los, como eu sentia falta deles.

corri meus olhos pela sala, me lembrando de cada rosto, cada risada. ate que meus olhos caíram sobre ele, Rony. Memórias voltavam a minha mente da ultima vez que nos vimos, memórias que eu me recusava a aceitar...

– Hermione, queria me desculpar por aquele dia. – disse Rony - fui um idiota.

– Claro, tudo bem Rony, vocês três sempre serão meus melhores amigos. – disse olhando para Harry e Gina também.

– que bom. Trouxe esses bombons para você. Boa sorte – disse ele me entregando um bombom e saindo com os outros.

Peguei um pequeno bombom no saquinho e comi.

– mascara. – gritou Gloria.

– boa sorte morena. – disse Draco que tinha acabado de chegar, e me dando um selinho.

– valeu loiro. – disse jogando o saquinho de bombons para ele sabia que ele não comeria, ele detesta doces.

– foi você! - gritei com os olhos cheios de lagrimas. - como pode?

Antes que alguém impedisse ou estendesse o que eu estava dizendo ele se jogou contra mim e aparatou, o olhar assassino e preocupado de Draco foi a ultima coisa que vi antes de cair na escuridão.

–#-

não, não pode ser.

– Traidor de sangue nojento. - rosnei.

– ágüem explique o que esta acontecendo. - exigiu Sr Weasley. - o que aconteceu, o que ela quis dizer?

– Arthur, Hermione caio da vassoura aquele dia porque foi envenenada, Ela ganhou alguns bombons com uma poção abortiva errada, tentaram matar o bebe mas acabou quase matando ela. - disse Andrômeda.

– espera, os bombons que Ron deu a ela no dia do jogo? - perguntou o Potter.

– Sim - disse - por isso queríamos que ela se lembra-se depressa daquele dia, e agora descubro que alem de traidor nojento é ainda um assassino.

Vi de relance a Weasley fêmea olhando raivosa para Harry - porque contou. - disse ela fazendo todos olharmos para eles.

– porque é a verdade, eu vi o Ron, ele estava louco porque queria mostrar a Hermione que ela o ama, e eu estava lá no dia que ele entregou os bombons. - disse ele - sinto muito Molly, mas é verdade e isso que ele fez agora comprova.

– Mãe, pai, procurem quem puder para ajudar nas buscas. vou ate o ministério. - disse.

– fazer o que? - perguntou Arthur.

– Hermione é uma das conselheiras do ministro junto com Draco. - disse meu pai

– eles pegaram nossos lugares, quando o julgamento de Lucius aconteceu. - disse minha mãe.

– deixe que eu vou filho. - disse o Weasley pai - fique e tentem descobrir para onde ele a levaria. - disse ele - meu filho, onde errei. - ele sussurrou antes de aparatar.

– eu acho que sei onde ele iria.- disse Harry depois de um tempo em silencio.

– agora vai ajudá-los a prender meu irmão Harry? - gritou Gina apontando para nós.

– é a mione Gina, ela precisa de ajuda, sinto muito Rony é meu melhor amigo mais Mione é e sempre será minha Irma.

– tudo bem, entendemos Harry - disse um outro Weasley que reconheci ser Gui, dando um olhar mortal para Gina - onde ele a levaria? - perguntou ele.

– um lugar que ele julgaria romântico e que traria boas lembranças a ela. - começou ele - ele esta louco e cego de amor, então a levara em um lugar que sabemos que ela gosta apesar de trazer algumas lembranças ruins, ela sempre nos escondia lá na época de caça as Horcrux, é onde ela e seus pais costumavam acampar. - dizia ele.

– diga logo onde. - rosnei já impaciente

– Floresta do Deão. - disse ele convicto.