Na semana seguinte, no dia do casamento, de tarde, o casamento dela seria de noite, eu estava na casa do Lysandre, ele estava se arrumando, eu assistindo TV…

–Cara, hoje é o casamento da Aly… você não vai?- Perguntou ele.

–Não mesmo… ver a mulher que eu amo casando com outro? Prefiro morrer.

–*suspiro*…- Ele veio até mim.- Cara… eu sei que dói, mas…você devia se mexer e fazer alguma coisa… sabe?

–…

–Sério, eu vou, você… bem… decida, eu já estou de saída.

–…bom casamento.

–…até mais, cara.- Ele saiu.

Levantei do sofá, fui pegar o violão do Lysandre, comecei a tocar algumas notas.

–Flashback on-

–Pft…- Ela segura o riso, eu a encaro, bravo.

–O que é tão engraçado, hein?!- Eu pergunto bravo.

–Nada de mais.-Ela coloca os fones e segue lendo, eu seguro seu braço.

–Como pretende me compensar isso?- Eu pergunto.

–Não pretendo, foi você que fez a burrice, você que se vire.- Ela se solta, eu a prenso no armário.

–Olha aqui, garota, eu tava pegando aquela loirinha gostosa, exijo que m…- Eu ia dizendo, até ela me cortar.

–Você não exige nada.- Ela diz num tom calmo.- Se você não consegue controlar as palavras que saem de sua boca por si próprio, não venha botar a culpa nos outros.

–Mas foi você quem apareceu do nada.

–Foi você quem me empurrou enquanto… “pegava” aquela “loirinha”.

–…- Eu fico quieto, ela me empurra e sai andando.- Hey!

–A nossa conversa acaba aqui.- Ela me encara de perfil e sai.

–Flashback off-

–Flashback on-

–Ora, ora… Cássio, você voltou.- Ela diz.

–É Castiel!- Eu corrijo.

–Dá no mesmo.

–Você tem noção do que fez?!- Eu pergunto, bravo.

–Ãhn… sim, na verdade, posso fazer de novo, quer ver?- Pergunta ela.

–Não se atreva!- Eu tava furioso.

–Huhuhu… quer testar a sorte?

–Você…é uma…

–Vadia?- Ela pergunta com um sorriso de canto.- Tem certeza que quer fazer esse comentário?

–…- A fuzilo com o olhar.

–Bem, de todo o jeito, vaza daqui, tomate.- Ela fala.

–Como?

–Ah, desculpe, fósforo.- Ela corrigi, com um sorriso de canto… tá abusando da sorte.

–Sua…

–Vai, me xinga, eu sei que quer…

–… não vou fazer isso…- Digo bravo.- Mas você vai se ver comigo, se vai…

–Vou sim… aham…- Ri ela.

–Flashback off-

–Falshback on-

–Até que enfim!- Digo me levantando.

–Não reclama!

–…- Me viro e olho-a e… meu Deus… ela tá tão linda…olha essas pernas, esses peitos, depois pede pra parar de olhar.

–Que foi? Perdeu alguma coisa em mim?

–Não, mas…- Eu continuo olhando-a com um sorriso de canto.- Isso tudo é pra mim?

–Nem em Marte.- Ela revira os olhos.- Você não pensava que eu fosse que nem uma maloqueira, não é?

–Bem…jurava que era essa sua intenção desde que saiu de casa vestida assim.- Eu brinquei.

–Idiota, vamos logo.- Ela sai brava.

–Flashback off-

–Flashback on-

–O que achou do dia?- Perguntei.

–Pensei que seria pior.- Ela diz.- Veja, até comprei novos livros.

–Heh…isso é bom?

–Claro que é!

–Você é realmente diferente.

–Como é?- Ela me olha.

–Quero dizer, na escola e quando você está com seus amigos, é bem diferente.

–Não enche, panaca.

–É disso que to falando.

–Tsc!- Ela reclamou, parou em frente a sua casa, as luzes estavam apagadas.- Não estão.- Ela suspirou, parecia aliviada.

–Seus pais não estão?

–Não.- Ela disse se aproximando da porta.

–Onde estão?

–Trabalhando, dã!

–Como vou saber? Não moro com você.- Revirei os olhos.

–Tá bom.- Ela bufou.

–…- Fiquei ali parado.

–Não vou deixar você entrar, se é isso que quer.

–Não é isso que estou esperando.- Eu disse, ela suspirou.

–Valeu por me trazer até aqui e valeu pelo dia.

–E…?

–Desculpa por ter te chutado… nada que não tivesse merecido, mas desculpa.

–E…?

–Me diverti muito hoje.

–E…?

–Chega né? Já falei demais com você hoje.- Ela diz.

–Não rola nem um abraço de despedida?- Brinquei.

–Não, agora some.- Ela disse.

–Boa noite pra você também.- Disse descendo as escadas da entrada.

–…- Não ouvi a porta se fechar.- Boa noite.- Ela disse, eu me virei para vê-la, mas ela fechou a porta.

–Flashback off-

–Flashback on-

–Vem comigo.- A puxei.

–Heh? Tá louco?

–Vem logo!

Levei ela até a enfermaria, chegando lá, tranquei a porta…

–Hey! O que tá fazendo?!- Ela perguntou.

–Te ajudando.- Eu disse tirando a jaqueta.

–Hey! Hey! Hey! Se é a ajuda pro lado de não ajudar não quero!- Ela disse recuando.

–Fica quieta!- Tirei a camisa da escola.

–HEEEEY!! Não pedi striptease não oh!!!- Ela tapou os olhos, estava com vergonha.

–Tó! Pega.- Eu estendi minha camisa para ela.

–Flashback off-

Sou despertado de meus pensamentos pela campainha…

–Já to indo.- Digo indo até lá.- Sim?

–Castiel, não é?

–V-Você?- Pergunto surpreso.

~Fim pov's Castiel~

Eu estava me arrumando para o casamento idiota, depois de tudo pronto…

–Você está tão linda!- Minha mãe diz.

–…- Me olho no espelho… que merda de vida.- É.

–Não quero você triste no dia do seu casamento!- Ela briga.

–Que seja.- Saio dali.

Vou pro carro, só quero que isso acabe logo.

Fomos pra igreja, ouço a marcha nupcial começar a tocar… meu pai estava ao meu lado, ele me levaria até o altar…

–Chegou a hora.- Ele diz.

–Pelo que parece.- Digo.

Entramos na igreja, caminhando devagar, ao som da marcha, começo a lembrar de Castiel…

–Flashback on-

–Sabia que está no meu lugar?- Perguntou Castiel.

–Legal.- Digo dando os ombros.

–Pode ficar, eu deixo.

–Não pretendia sair daqui mesmo.

–…- Ele se sentou do meu lado.- O que faz aqui numa hora dessas?

–Sei lá, só… não estava a fim de fazer nada em casa.

–E veio fazer nada aqui?

–Basicamente.

–Huh…- Ele ficou me olhando.

–Porque tá me olhando?

–Por nada… só quis olhar.

–…

–Quando você disse que preferia ir no cinema comigo… você tava zoando, né?

–Não.- Digo sincera, ele me encara.- Que foi? Não posso ser sincera?

–É o que eu espero.

–Bem, mais sincera impossível.

–… porque comigo?

–Sei lá…- Nem parei pra pensar nisso.- Porque você que chamou.

–Okay…- Ficamos num silêncio momentâneo.- O que tá ouvindo?

–Nada de mais.

–Deixa eu ver.- Ele ia pegando o fone.

–Música clássica.- Minto.

–Aham, Cláudia, finjo que acredito.- Ele roubou um lado do meu fone.- …“Charli XCX”?

–É.- Respondo, estava tocando “Boom Clap”.- Algum problema?

–Nenhum, apenas não ouço-a.

–Hm…

–Sabe cantar?

–Claro que sei.

–Canta pra mim.- Ele pediu.

–O q…? Não mesmo.- Rio.

–Porque não? Estamos apenas eu e tu, tu e eu, não vejo mal nisso.

–…

–Se quiser, eu canto, quer ver?

–Não mesmo, valeu.

–Então canta.

–Aff… você é chato hein?

–Sou mesmo.

–…

–Vai cantar?

–Se eu cantar você para de me encher?

–Paro.

–…- Respirei fundo.- Boom clap! The sound of my heart, the beat goes on and on and on and on! Boom clap! You make me feel good, come on to me, come on to me now! Boom clap! The sound of my heart, the beat goes on and on and on and on! Boom clap! You make me feel good, come on to me, come on to me now!– Ele ficou me encarando, eu corei quando acabei de cantar.

–Você…

–E-Eu…?

–Você é quem tava cantando na sala…antes da aula…

–…

–Era, não era?

–S-Sim…- Respondo desviando o olhar.

–Você canta bem…

–Valeu…- Olho-o, vejo que seu rosto está próximo do meu, sinto sua respiração.

–…- Ele fica me encarando, alternando seu olhar entre meus olhos e os meus lábios, eu não estou tão diferente, sinto ele pegar em meu queixo delicadamente e aproximar minha face para a dele, quando menos percebo, estamos de lábios colados, e, irônico mas, isso foi bem na hora que a música dizia “I fell your love”.

–Flashback off-

Hahaha… esse foi nosso primeiro beijo… foi tão bom.

–Flashback on-

–O que tu quer?- Pergunto.

–Saber o motivo de você me evitar tanto essas últimas semanas.

–É-É que…- Eu também não sabia o porque!

–Olha, desculpa por qualquer coisa que eu fiz e não tenha notado!

–E-Eh? N-N…

–Eu sei que não sou a melhor pessoa pra dizer isso e tals, mas compreendo, sei que não sou a pessoa mais…“correta” pra prestar atenção em seus próprios erros, isso é algo que quase não faço mas…

–C-Castiel…

–Se tiver algo de errado que eu tenha feito, me perdoe!

–Posso falar?- Pergunto.

–Pode…- Ele diz.

–Olha, eu não sei porque venho te ignorando, m-mas você não fez nada…- Digo, ele me olha com cara de interrogação.- É-É! Também fiquei assim…b-bem… eu não faço propositalmente, só às vezes, mas, na maioria, n-não é proposital e… ugh! Isso é confuso! Odeio isso!- Digo bagunçando meu cabelo, Castiel segura em meus pulsos.

–Me diz uma coisa- Ele ia dizendo.-, lembra do beijo?- Ele perguntou eu fiz que sim.- Você… o que sentiu?

–E-Eu não sei ao certo…

–Mas eu sei o que senti.- Ele fala.

–O que sentiu?

–O mesmo que vou sentir agora.- Ele diz se aproximando de mim e me beijando, um beijo caloroso e muito bom, ele pediu passagem, eu cedi.

É um beijo bom, quente, tem um gostinho de menta (rs), ele começou a soltar meus pulsos, desceu suas mãos até minha cintura, puxando-me para mais perto dele, eu coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço, ele era, de fato, mais alto que eu, mas isso não era incômodo para mim, sentia borboletas no meu estômago, e também aquela pontada no meu coração de novo, será que isso é o que chamam de… amor?

Nos separamos por falta de ar…

–…- Fiquei encarando-o, com um sorriso bobo no rosto, ah, tudo bem, ele também estava com o mesmo sorriso bobo.

–Agora sabe o que senti naquele primeiro beijo.- Ele sorri de canto.

–Devo saber…

–Não notei mas…- Ele me largou e me olhou de cima pra baixo.

–O que?

–Você tá sem shorts?- Ele perguntou sorrindo malicioso.

–Ah, claro, quer ver?- Perguntei.

–Heh… não sabia que me queria tanto…

–Podemos nos surpreender com as pessoas, sim?- Digo pegando na barra da blusa.

–…- Ele ficou me encarando.

Eu ia levantar a blusa, obviamente eu ia sacanear ele, como? Verás…

–Eh?- Começo a apalpar minha coxa, por baixo da blusa.

–O que foi?

–Parece que eu te trouxe uma surpresa… quer ver?- Perguntei com um sorriso malicioso.

–…

–Olha o que eu tenho aqui…- Disse tirando as mãos devagar de baixo da blusa.

–…- Ele ficava olhando fixamente.

–…- Quando eu tirei a mão dali, eu mostrei os dois dedos do meio pra ele.- Olha! Que linda surpresa!- Sorrio.

–Idiota…- Ele diz.

–Hahaha, aposto que já estava ficando contentinho, sim?- Pergunto com uma cara do tipo ¬u¬.

–Vá sonhando!- Ele diz envergonhado.

–Aham, Cláudia.- Rio da cara dele, vejo uma luz vinda da minha rua, era o carro dos meus pais, fecho o sorriso na hora.- Droga…- Reclamo, olha o jeito que venho pra rua, cara! To morta!

–O que houve? Parece pálida.- Castiel comenta.

–Nada… só… tenho que ir.- Digo correndo para a minha casa.

–Flashback off-

Castiel… meu amor…

–Flashback on-

–Heh… você veio aqui pra dançar?- Aparece quem eu esqueci que estava ali, Castiel.

–Não.- Digo sem olhá-lo.

–Então porque dançou?

–Porque precisava.

–Precisava?- Ele perguntou, eu olhei-o.

–É, precisava.- Digo, me viro para o lado em que ele não estava, ainda deitada, vejo que Castiel me pula e deita ao meu lado, virado pra mim, estava bem perto… mas beeeem perto mesmo e ele não parava de me olhar, corei com seu ato.- O-O que tanto olha?

–Você.- Ele diz, coro ainda mais.

–I-Idiota… não diga coisas assim.- Disse desviando o olhar.

–Aly… eu quero te dizer uma coisa.- Ele disse e ainda me fez olhar pra ele.

–O que?- Pergunto meio hesitante.

–Aly… já faz um tempo que pretendia te dizer isso… ontem mesmo na cachoeira…mas vou aproveitar agora que… estamos sozinhos para dizer que…eu te… eu… e-eu…- Ele estava mais nervoso que eu, eu sentei-me na grama, ele também.- Eu…

–Fala logo.- Digo.

–Eu te…gr!! Eu te amo!- Ele disse, meu coração parou na hora, não processava mais nada em minha cabeça.

–Eh? Perdão…eu acho que… não ouvi direito.- Disse confusa, me sentia perdida.

–Eu te amo, Alessia Kirsten.

–Você me… ama?- Eu perguntei.

–S-Sim…- Ele pegou minhas mãos.- Aly, você me ama?

–C-Castiel e-eu…- Não conseguia pensar nas palavras, CARALEO!!

–…- Ele ficou quieto, esperando resposta.

–E-Eu…

–Já sabia…- Ele soltou minhas mãos.- Você deve gostar do representante, não é? Tudo bem… valeu, ao menos, tent…- Antes que ele falasse qualquer outra coisa, eu o beijei, caímos na grama, eu continuei beijando-o, até faltar ar.- A-Aly…- Ele me olhou surpreso.

–Nunca disse que gostava do Nath.- Disse séria.

–Também nunca disse que gostava de mim.

–Porque eu não gosto de você…

–Eh?- Ele ficou sem entender nada.

–Eu te amo.- Eu sorri, ele retribuiu o sorriso e me beijou novamente, apaixonadamente e calorosamente.

–Alessia Kirsten.- Eu levantei, ele também, ele pegou minhas mãos e entrelaçou nossos dedos.- Você aceitaria namorar comigo?- MUITA EMOÇÃO PRA UM DIA SÓ!!!!

–Acho que já sabe a resposta, não é?- Sorri de canto e o abracei.- Sim…

–Flashback off-

Como eu queria que fosse você, aqui comigo, de cara a cara, a ponto de nos beijar e oficializar nosso amor…mas, Castiel, não importa se eu case com Nath hoje… meu coração… sempre será seu, para todo o sempre.

–Se alguém nessa igreja tem algo contra esse casamento, que fale agora ou cale-se para sempre.

–…- Fecho os olhos, sinto uma lágrima no meu rosto.

–Então, pelo poder a mim investido, eu os declaro marido- Castiel…- e- . . . desculpe.- mulher, pode beijar a noiva.

–…- Nath vai se aproximando, quando estávamos próximos o suficiente, a ponto de eu sentir sua respiração, não sei que bicho me mordeu, mas eu o empurrei.

–Aly?- Ele pergunta, as pessoas fazem “ooh!!”.

–Não sou obrigada…- Murmuro.

–O que?

–NÃO SOU OBRIGADA!!!- Grito.- Quer saber? Quer saber realmente o que eu penso dessa merda toda?! EU ACHO ISSO A MAIOR PERDA DE PURO TEMPO!!!- Grito.

–ALESSIA KIRSTEN! O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?- Minha mãe grita pra mim.

–EU TO INDO ATRÁS DO QUE EU QUERO, MINHA FELICIDADE, CARALHO!- Grito.

–Senhorita, você está na igreja.- O padre diz.

–Perdão.- Digo.

–Deus perdoa.- Ele diz.

–ALESSIA! PARE DE BOBAGENS E VÁ CASAR-SE LOGO!- Minha mãe grita, furiosa.

–…- Antes de eu falar alguma coisa, ouço a porta da igreja se abrir abruptamente.- Eh?

–ALY! NÃO!- Era a voz de…

–CASTIEL!!!!- Saio correndo do altar até Castiel, pulo em seus braços.- Meu amor… você veio.

–Não ia deixar minha garota casar com outro…

–Obrigada.- Sussurro em seu ouvido.

–ALESSIA! LARGUE JÁ ESSE RAPAZ!!- Minha mãe me puxa pelo braço, eu puxo meu braço de volta.

–Você não quer minha felicidade, né? Puta que pariu, hein?- Reclamo.

–Uma dama não fala assim!!

–TENHO CARA DE DAMA?!- Pergunto, minha mãe ia me dar um tapa, espero o tapa, quando ele não vem.

–Querida, já chega!- Meu pai diz.

–David? Você…

–É! Eu chamei ele!

–COMO?!

–Querida! Você não vê?! Ela estava INFELIZ! Eu só quero a felicidade dela! Você também devia querer…

–…- Minha mãe começa a chorar e abraça meu pai.

–Já chega, sim?- Meu pai pergunta, fazendo carinho na cabeça da minha mãe.

–Castiel…- Olho-o, feliz.

–QUE PALHAÇADA É ES…- Ia gritando o pai de Nath, mas Nath o impede.

–Pai… esquece, tá?!- Ele perguntou bravo, olho-o, surpresa, ele me olha e sorri, eu retribuo o sorriso.

–Então… não vai ter casamento?- Pergunta o padre.

–Não.- Digo.- Agora… se me dá licença…- Rasgo o vestido, tiro as mangas que tinham nele, rasgo a barra dele, deixo-o na linha da coxa tirei aquele salto que estava me matando, retirei aquelas joias e desarrumei o cabelo.- Ah!! Muuuito melhor!- Sorrio como criança.

–Concordo.- Castiel diz, me puxa pela cintura e me beija.

–Vamo come alguma coisa? Eu to com fome.- Digo enquanto saímos da igreja, eu e Castiel.

–Mas antes…- Ele diz, eu paro, estávamos já na praça, ele se ajoelha, pega uma caixinha no bolso, abre-a, revelando uma linda pulseira com pingentes, gatinhos, guitarras, skates, notas musicais, e, o maior, era um coração muito lindo com nossas iniciais “A.C.”.- Alessia Kirsten, quer ser minha namor… não… minha nerd-rebelde?

–Sim!!!- Pulei em seu pescoço, o que nos fez cair na grama, rimos e eu o beijei.

Tudo maravilhoso… minha mãe, no fim, aceitou isso tudo, agora tenho mais liberdade, o que achei bom, finalmente… finalmente posso ser eu mesma, seja onde for, eu sempre serei eu mesma, mas… tudo tem seus momentos né? Momentos nerds e momentos rebeldes, mas, no fim, tudo é a mesma coisa, bem, pelo menos é a mesma pessoa né? Alessia Kirsten, nem nerd, nem rebelde, mas sim… uma nerd-rebelde.